RELICÁRIO

Meu velho companheiro. Ele testemunhou momentos tristes e felizes, mas estava sempre lá, firme. As vezes faltando uma corda, mas nunca ausente. "como é bom poder tocar um instrumento"

Ouvi esse disco e passei a ter o devido respeito pela magnífica música popular brasileira.

Aprendi a gostar de música instrumental com essa banda. Música boa é perene, fica impregnada na alma, tem cor!

Um vício desde os primórdios da tv, começou com "Perdidos no Espaço", já alcançou "Fringe" e "Prison Break"
Uma das poucas coisas na vida que me arrependo de ter feito, fumar é um ato de extrema burrice.
Esse livro me fez geógrafo
Desisti de entender
Esses rapazes mudaram minha vida, aprendi a sonhar, aprendi a transgredir, aprendi a cantar (juro! Rsss). Escuto até hoje
Disse um sábio: não te obrigas a fazer o que tu não queres, por mais rica que seja a recompensa, perderás o prazer, o vigor, produzirás tristeza e melancolia, morrerás sem perceber.

A tv não tem que ser um bicho papão, ela pode ser educativa. Aprendi muito com essa turminha, eles moram no meu imaginário.

QUE DIA É HOJE?

Você já parou para pensar que a contagem do tempo é diferente, dependendo do país em que você esteja? Nós ocidentais usamos o calendário Gregoriano, criado pelo papa Gregório XII em 1582, para substituir o calendário Juliano. Segundo esse calendário, que tem como marco inicial o nascimento de Jesus Cristo, hoje é 06 de fevereiro de 2008. Portanto, faz 2008 anos que Cristo apareceu na terra. O cristianismo é largamente difundido no mundo, por conta disso o calendário Gregoriano é o mais usado. Entretanto, se você estivesse em Israel, que adota o calendário Hebraico (ou Judaico), que é regido pelos movimentos da Lua (calendário lunar) e apresenta onze dias a mais do que o calendário Gregoriano, você estaria em Shevat (janeiro-fevereiro, no calendário Gregoriano) de 5767.

Mas se você, ao invés de judeu ou cristão, fosse natural de um país mulçumano, que adota o calendário Islâmico (ou Hegírico), cujo ano tem onze dias a menos do que o ano gregoriano, você estaria em Sha’aban (fevereiro) de 1429. Ou ainda, se você fosse da China, que adotou oficialmente o calendário gregoriano em 1912, mas a população continua a usar o calendário lunissolar (baseado nos movimentos da lua e do sol), você estaria no ano 4703. Ou seja, no Brasil é século XXI, em Israel é século LVII, no mundo islâmico é século XV e na China, século XLVIII. A contagem do tempo é uma convenção diretamente ligada à cultura do povo (como quase tudo).

Finalizo esse post contando uma história(cruel) verídica envolvendo um antropólogo inglês e uma tribo indígena do xingu. Esse inglês (cuja graça não me recordo, claro) quando era jovem, recém- formado, lá pela década de 1960, veio até o Brasil para realizar um documentário sobre os índios do alto xingu. Ele fez várias horas de gravação, mas o filme nunca foi realizado. Recentemente, reencontrou o material filmado num quarto de quinquilharias da sua casa . Foi então que ele teve uma triste idéia: mostrar o material de quarenta anos atrás para os índios da mesma tribo. Ele veio até o Brasil e, devidamente autorizado pela FUNAI, armou uma tenda no meio da aldeia e fez sua sessão de cinema.

Alguns poucos índios se reconheceram nas imagens, se viram mais jovens, diferentes do estado atual. O antropólogo introduziu na vida daqueles indivíduos, uma convenção que não existia para eles: o tempo. Muitos desses índios foram tomados por uma tristeza profunda e não conseguiram mais se recuperar. Obviamente, não era essa a intenção do pesquisador, mas o episódio deve ter valido como a grande experiência da vida dele, um erro que jamais deve ser repetido. Droga, hoje é quarta-feira de cinzas, amanhã volto a trabalhar. O tempo passa rápido!

NA CAPTURA DOS FRIEDMAN, DOCUMENTÁRIO CHOCANTE E PERTURBADOR

Por Carlos Dornelas:Em 2004 procurando ir ao cinema, como faço frequentemente, peguei o jornal e vi a programação em um cinema alternativo aqui de Recife, o Apolo. Nele estava em cartaz um documentário que me chamou a atenção: NA CAPTURA DOS FRIEDMAN. Inicialmente resisti um pouco, não pelo gênero documentário, é que a sala de cinema citada não era das melhores, mas fui e assisiti a um dos mais chocantes e perturbadores filmes até então por mim vistos. Na captura dos Friedman mostra a fragmentação gradativa de uma família norte-americana quando o pai, Anold Friedman, e seu filho, Jesse, são acusados de sodomia e abuso sexual de menores.

Arnold era um professor de química e informática que ministrava as aulas em sua própria casa. Mas o que me chamou a atenção é que tudo foi registrado com farto material em vídeo, VHS, por um dos filhos,o mais velho, ele gostava de filmagens, e não descansava a câmera em nenhum momento, quando não estava com ela em mãos, deixava em algum canto da casa. E com isso acompanhou todo o processo de prisão do pai, fato que se deu quando a polícia interceptou uma correspondência de cunho pornográfico destinada ao sr. Arnold Friedman. Foi absolutamente chocante pra mim assistir aquela família "implodir" aos poucos, ver o drama da Sra. Friedman, os filhos brigavam com mãe pois não acreditavam nas acusações feitas contra o pai e diziam que ela deveria ficar ao lado deles mesmo com provas tão contundentes.

Pai e filho foram levados a julgamneto,entretanto, deu pra perceber uma certa frieza do sr. Fiedman que parecia, até determinado momento, indiferente a gravidade da situação que se encontrava ele e sua família. Ele procurava defender a Sra. Friedman da agressividade de um dos filhos, porém durante o desenrolar do drama, a verdadeira face dele se revela. É um grande documentário que arrebatou muitos prêmios na época, inclusive no festival de Sundance, mas que infelizmente ainda não chegou em DVD por aqui, talvez pelo gênero não fazer a cabeça do público. Na Captura dos Friedman me mostrou que realmente aquele velho ditado tem fundamento: "quem vê cara não vê coração", coração que quase saiu pela boca ao final do filme, é uma verdadeira "microfonia de 1000 decibéis na cabeça".

Para mais informações sobre o documentário clique: http://www.movieguide.com.br/filme.view.php?id_filme=333

RECIFE FORA DA ROTA DOS GRANDES SHOWS


Por Carlos Dornelas - Pra quem gosta de boa música ainda bem que temos um mídia chamada DVD, porque se fossemos esperar pra assistir concertos de grandes bandas e músicos, só citando algumas que virão este ano ao Brasil, leia-se Rio-São Paulo: Bob Dylan, Iron Maiden, Dream Theater,..., enfim, iríamos virar pó.
Público tem , portanto, o retorno financeiro se algum empresário-produtor quiser trazer ele terá, haja vista os shows do Scorpions (2007), Deep Purple (2003), ou seja, é um público absolutamente carente dessa boa música. Quero deixar claro que a melhor música é aquela em você se sente bem em ouvir, aquela que lhe traz satisfação, porém, ao mesmo tempo afirmo que tá muito nivelado por baixo, basta parar pra ouvir um pouco, se você suportar, o que rola nas malas dos carros dos "boyzinhos" por ai, é pra ter um ataque! Se os caras trazem bandas baianas, forró-eletrônico, calypsos da vida, então não estou sendo radical porque a balança só tá pesando de um lado, no caso, o deles.
E cadê a oportunidade pra outra rapaziada como eu que fica a ver navios? Ou melhor, a ouvir "bagaços". Aos empresários-produtores de Recife: tá faltando ousadia! Vocês tem público aqui e em outras cidades do Nordeste. Pra isso, basta nos dar o prazer e a oportunidade de mostrar-lhes que temos sim bom gosto musical também, afinal estamos na terra do frevo, que resistiu e resiste das tentativas de invasão de outros ritmos que não o nosso original, de nossa amada terra Pernambuco. Vamos agitar rapaziada, chega desse insistente e retrogrado eixo cultural Sul-Sudeste, e senhores empresário de shows, Recife existe também pro Rock, Jazz, Instrumental.... Antes que eu esqueça o Nazareth vem a Recife em maio (é melhor confirmar), e, ouvi dizer que o Rush pra Fortaleza, não sei quando. Será verdade? Façam suas apostas, e esperem... sentados!
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