COMO É BOM PODER COMPRAR UM INSTRUMENTO
terça-feira, 5 de julho de 2011
- By ED CAVALCANTE
-
0 comments
Marcadores:
Guitarra
,
Instrumentos musicais
Num
passado bem próximo, até o final da década de oitenta, comprar um instrumento musical de qualidade, aqui no Recife, era praticamente
impossível. Cantei em bandas de baile e tive bandas de rock, entre
1985 e 1990, e amarguei as dificuldades na própria pele. Durante
muitos anos a cidade teve apenas três lojas especializadas que,
praticamente, só vendiam instrumentos nacionais. Eram elas: “Rei
dos Violões”, localizada no Pátio de Santa Cruz, “Comércio
Musical”, localizada bem próximo, na rua Barão de São Borja, e a
“Musitec”, lá na rua Imperial, todas no coração do Recife.
Fui
um frequentador assíduo desses três santuários. Era garoto pobre,
sonhava com o que não podia ter. De tanto perambular pelas lojas
ouvia conversas dos músicos que usavam da criatividade para vencer a
escassez de instrumentos. Compravam guitarras nacionais e importavam
captadores e braços de guitarras Fender. Montavam seu
“frankenstein” e exibiam como se originais fossem. A primeira vez
que toquei – falo do exercício do tato e não da execução – num
instrumento importado foi em 1988. Cantava numa banda de bailes e o dono do conjunto comprou uma “Ibanez Semi-Acústica". A guitarra era alvo de adoração. Por ser
muito, muito pesada, era mais apropriada para ser usada em estúdio,
em gravações esporádicas. No palco, depois de uma hora de baile,
parecia pesar uns trezentos quilos.
Nos
últimos dez anos, o Recife experimentou um "boom" no número de lojas
especializadas em instrumentos musicais, quase todas concentradas da
rua da Concórdia, coração da cidade. Comprei uma guitarra canhota
e estou em vias de adquirir um violão com corte para canhoto. No
passado, só se tinha acesso a esses instrumentos fora do país ou no
eixo Rio-São Paulo. Mais: o grande número de lojas estimula a
concorrência e isso, claro, contribui para a baixa dos preços. Esse
é um ótimo momento para quem quer adquirir seu instrumento.
O
mestre Caetano Veloso fala no final da canção “Tigresa”: “Como é bom
poder tocar um instrumento”. Do alto da minha alegria em ver tantas
boas lojas, reformulo a citação: Como é bom poder comprar um
instrumento. Toquemos!
PORQUE HOJE É 04 DE JULHO: BREVE HISTÓRIA IDEOLÓGICO-MILITAR DOS ESTADOS UNIDOS
segunda-feira, 4 de julho de 2011
- By ED CAVALCANTE
-
0 comments
Marcadores:
Independ~encia dos EUA
CAMPEÕES DA FÓRMULA 1 - SEGUNDA PARTE - INICIA-SE O PERÍODO DAS TRAGÉDIAS
domingo, 3 de julho de 2011
- By ED CAVALCANTE
-
0 comments
Marcadores:
Campeões da Fórmula 1
,
Denny Hulme
,
Formula 1
,
Graham Hill
,
Jim Clark
,
John Surtees
,
Phil Hill
Phil
Hill – Estados Unidos
Phil
Hill – Estados Unidos -
Philip Toll
Hill Jr.,
(Miami, 20 de abril de 1927 - Salinas, 28 de agosto de 2008) foi o
sexto campeão da história da Fórmula 1, ganhou o título de 1961
pilotando uma Ferrari. Esse grande piloto estadunidense era
mais conhecido no seu país por ter vencido três vezes as “24
Horas de Le Mans” já que a Fórmula 1 tem poucos admiradores nos
Estados Unidos. Como piloto de Fórmula 1 disputou as temporadas
entre 1958 e 1964, voltando, posteriormente, para disputar a temporada
de 1968. Correu por sete equipes: Masserati, Ferrari, Cooper,
Porsche, Automobili Turismo e Sport, Lotus e Eagle. Disputou 50 GPs
obtendo 03 vitórias, 16 pódios, 94 pontos e 6 voltas mais rápidas.
Graham Hill – Inglaterra
Graham
Hill – Inglaterra - Norman
Graham Hill
(Hampstead, 15 de fevereiro de 1929 — 29 de novembro de 1975) – É
um dos recordistas de participações na Fórmula 1, disputou, entre
1958 e 1975, 18 temporadas. Ganhou dois títulos: 1962 e 1968. Graham
Hill brilhou também e outras categorias ganhando as “500 Milhas de
Indianápolis” (1966) e as “24 Horas de Le Mans” (1972). Como
piloto de Fórmula 1, nas 18 temporadas que disputou, obteve 14
vitórias, 36 pódios, 13 poles, 10 voltas mais rápidas e 274 pontos
em 179 Gps.
Jim Clark – Escócia
Restos do carro de Jim Calrk
Hockenheim -
Alemanha
Jim
Clark – Escócia - James
Clark Jr
(Kilmany, 4 de março de 1936 - Hockenheim, 7 de abril de 1968) –
Foi o primeiro campeão de Fórmula 1 a morrer guiando. Ganhou dois
títulos guiando uma Lotus: 1963 e 1965. Disputando nove temporadas,
entre 1960 e 1968, obteve 25 vitórias, 32 pódios, 255 pontos, 33
poles, 28 voltas mais rápidas em 73 GPs.
A
Trágica Morte:
Jim Clark estava no melhor momento de sua carreira quando, guiando um
carro de Fórmula 2 em Hockenheim, Alemanha, perdeu o controle do seu
carro e se chocou contra uma árvore.
John Surtees – Inglaterra
John
Surtees – Inglaterra - John
Norman Surtees
(Tatsfield - Surrey, 11 de Fevereiro de 1934) – esse piloto inglês
tem um fato curiosíssimo na sua carreira: antes de ser piloto de
Fórmula 1 foi sete vezes campeão de motociclismo. Trocou a moto
pelo automobilismo em 1960 quando passou a pilotar uma Lotus. Em
1964, já pilotando uma Ferrari, conquistou o título mundial. Com
piloto de Fórmula 1, em 13 temporadas (1960-1972), obteve 06
vitórias, 24 pódios, 180 pontos, 08 poles, 10 voltas mais rápidas
em 113 GPs disputados. Surtees correu por sete escuderias: Lotus, Reg
Parnell, Ferrari, Cooper, Honda, BRM e Surtees.
Denny Hulme – Nova Zelanda
Denny
Hulme – Nova Zelanda - Denis
Clive Hulme(Nelson,
18 de junho de 1936 - Bathurst, Austrália, 4 de outubro de 1992) –
Esse piloto neozelandês começou na Fórmula 1 como mecânico da
Brabham. Em 1965 ascendeu à condição de piloto sagrando-se
campeão, dois anos depois, em 1967. Hulme faleceu, durante uma
corrida da categoria de turismo Bathurst 1000, de ataque cardíaco,
aos 56 anos. Como piloto de Fórmula 1, em dez temporadas disputadas,
obteve 08 vitórias, 33 pódios, 248 pontos, uma pole, 09 voltas mais
rápidas em 112 GPs.
RELICÁRIO VOL. 07 - O CADERNO PERDIDO DE RENATO RUSSO
sexta-feira, 1 de julho de 2011
- By ED CAVALCANTE
-
0 comments
Essa
edição da coluna “Relicário” recupera uma publicação
histórica da revista “Showbizz”, edição 142, publicada em maio
de 1997. Trata-se do resgate de um documento histórico do rock
nacional: o caderno perdido de Renato Russo. A relíquia, recuperada
por Fê Lemos, baterista do Capital Inicial, ex-companheiro de
Renato no “Aborto Elétrico”, traz onze letras inéditas e as
primeiras versões de sete clássicos da Legião. Uma publicação
imperdível para colecionadores e fãs de Renato e da Legião Urbana.
Confira nas fotos abaixo que podem ser ampliadas com um clique na
imagem. Regozije-se:
Fotos: Revista Showbizz - Ano 13 - Nº 05
Maio de 1997 - Todos os direitos: Editora Azul
Clique aqui e acesse todas as edições da coluna Relicário
Maio de 1997 - Todos os direitos: Editora Azul
Clique aqui e acesse todas as edições da coluna Relicário
Identificando algumas referências literárias e históricas de "Cordel Encantado"
quarta-feira, 29 de junho de 2011
- By ED CAVALCANTE
-
0 comments
A
novela global, Cordel Encantado, para quem ainda não percebeu, é
uma colagem de vários textos clássicos. Só pra citar alguns: “O
Homem da Máscara de Ferro” (Alexandre Dumas), “O Conde de Monte
Cristo” ( Alexandre Dumas), “Grande Sertão :Veredas”
(Guimarães Rosa) e referências sobre a saga do cangaceiro Lampião,
da Guerra de Canudos e do Brasil Império.
Identificando
As Referências
Na
trama, o Rei Augusto e a Rainha Cristina viajam da fictícia
Seráfia do Norte para o Brasil em busca de um tesouro escondido pelo
fundador de seu reino. Uma clara referência a transferência da
Família Real Portuguesa para o Brasil. A forma como os personagens
da corte lidam com a honra e a corrupção marcam essa analogia.
As
referências a Guimarães Rosa estão na estética da obra, que
retrata um sertão cheio de licenças poéticas e, claro, a Diadorim,
um dos personagens centrais de “Grande Sertão: Veredas”. No
livro, a filha de um fazendeiro assume a figura masculina
de um jagunço, “Diadorim”, para mergulhar no universo do pai. Acaba
protagonizando uma intrigante história de amor com final trágico. A
sexualidade de Diadorim é revelada, apenas, na sua morte, para
desespero do apaixonado Riobaldo.
Na
novela global a reedição dessa história tem como protagonistas
“Doralice” (Natália Dill) e “Jesuino” (Cauã Reymond). Ele,
filho de um cangaceiro, acaba formando seu próprio bando para
combater Timóteo Cabral. Ela, filha do prefeito, assume a figura do
cangaceiro “Fubá” e entra para o bando do amado Jesuino. Assim
como no texto de Guimarães Rosa, a sexualidade da garota só é
revelada quando ela é ferida em combate.
As
referências a Alexandre Dumas são explícitas: o "Duque Petrus"
(Felipe Camargo) é aprisionado numa masmorra, a mando da "Duquesa
Úrsula" (Débora Bloch), amargando o castigo de usar uma máscara de
ferro. A forma como Petrus escapa da masmorra foi copiada,
literalmente, do texto de “O Conde De Monte Cristo”: ele
fingiu-se de morto ocupando o lugar de um velho, companheiro de cela, cujo corpo é jogado no mar.
As
referências a Canudos são a vila de Brogodó, que reproduz a vila
original da guerra, com casas de taipa e pau-a-pique e o personagem
“Miguézim”, um religioso apocalíptico baseado na figura de
Antônio Conselheiro.
Por
fim, a referência ao cangaceiro Lampião e seu bando, representado
na novela pelo “Capitão Herculano” (Domingos Montagner), um
cangaceiro que é pai do personagem principal da trama, o jovem
Jesuino.
O
resultado dessa mistura, de tão diferentes universos literários e
estéticos, é uma surreal narrativa muito diferente do padrão
normalmente adotado nas novelas, mesmo as de época. Outra novidade
está na forma como o folhetim foi filmado, em “24 quadros”, se
assemelhando a imagem de película. A produção, calcada no universo
nordestino, apesar dos costumeiros erros na construção do sotaque,
é uma feliz novidade.
Campeões da Fórmula 1 - Primeira parte: Os cinco primeiros campeões
domingo, 26 de junho de 2011
- By ED CAVALCANTE
-
0 comments
Marcadores:
Alberto Ascari
,
Capeões da Fórmula 1
,
Jack Brabham
,
Juan Manuel Fangio
,
Mike Hawthorn
,
Nino Farina
Nino Farina
Emilio Giuseppe Farina, ou Nino Farina (Itália) (Turim, 30 de outubro de 1906
— Aiguebelle, 30 de junho de 1966) foi o primeiro campeão da Fórmula 1, venceu
o campeonato de 1950 correndo pela Alfa Romeo. Nino Farina disputou duas
temporadas – sendo a segunda, em 1955, pela Ferrari – completando 34 GPs, com
vinte pódios e cinco vitórias.
Fangio
Juan Manuel Fangio (Argentina) (Balcarce, 24 de junho de 1911
— Buenos Aires, 17 de julho de 1995). Durante muitos anos foi o maior
recordista de títulos da Fórmula 1, sendo superdo, apenas, por Michael
Schumacher. Fangio ganhou cinco títulos: 1951 pela Alfa Romeo, 1954 pela
Maserati, 1955 pela Mercedes, 1956 pela Ferrari e 1957 de novo pela Maserati.
Disputou 8 temporadas, 52 GPs, teve 24 vitórias, 35 pódios e 29 pole positios.
Alberto Ascari
Alberto Ascari (Itália) (Milão, 13 de julho de 1918 — Monza,
26 de maio de 1955) teve dois títulos 1952 e 1953, ambos pela Ferrari. Disputou
6 temporadas correndo, além da Ferrari, pela Maserati e pela Lancia. Obteve, em
33 GPs disputados, 13 vitórias, 17 pódios e 14 pole positions.
Mike Hawthorn
John Michael Hawthorn, ou Mike Hawthorn (Inglaterra) (Mexborough,
10 de abril de 1929 — Farnham, 22 de janeiro de 1959). Mais conhecido como Mike Hawthorn, foi o campeão de 1958 correndo
pela Ferrari. Seu título é um dos mais contestados da Fórmula 1. Teve apenas
uma vitória, mas somou mais pontos do que seu compatriota Stirling Moss.
Um fato curioso envolvendo esses dois corredores ocorreu no GP de Portugal. Hawthorn cometeu uma infração – empurrou o
carro – e seria desclassificado. Moss intercedeu em favor dele e Hawthorn
acabou sagrando-se campeão. Disputou 47 GPs, obteve apenas 3 vitórias, 18
pódios e 4 pole positions.
Jack Brabham
Sir John
Arthur Brabham, ou simplesmente, Jack Brabham, (2 de abril de 1926)
é um corredor australiano detentor de três títulos: 1959-60, pela Cooper, e
1966 pela Brabham. Disputou 16 temporadas entre 1955 e 1970, conquistando 14
vitórias, 31 pódios e 13 pole positions em 128 GPs.
Confira, abaixo, imagens do primeiro Grande Prêmio, realizado em Monza (1950), com destaque para Nino Farina, o primeiro campeão.
Confira, abaixo, imagens do primeiro Grande Prêmio, realizado em Monza (1950), com destaque para Nino Farina, o primeiro campeão.
NOS TEMPOS DE JORGE CHAU
sábado, 25 de junho de 2011
- By ED CAVALCANTE
-
28
comentários
Marcadores:
Jorge Chau
,
TV JORNAL
Das
lembranças mais antigas que tenho da pioneira TV Jornal, os
programas do anárquico comunicador, Jorge Chau, são as mais
engraçadas. O cara era uma espécie de “chacrinha local”.
Natural do estado de Alagoas, Jorge Albuquerque de Sá, o “Jorge
Chau”, trilhou um caminho marcado pela irreverência. Iniciou sua
carreira na Rádio Tabajara de João Pessoa, em 1941, com apenas 17
anos. Nessa época criou um programa que revelava novos artistas,
“Valores Novos”, que tem no currículo a descoberta do grande
mestre da sanfona, Sivuca.
Jorge
Chau trabalhou na Rádio Excelcior da Bahia onde teve problemas com
suas declarações polêmicas. No meio de um programa, falou que
daria uma pausa e iria tocar uma sequência de músicas porque estava
com fome. Foi suspenso e acabou pedindo demissão. Jorge Chau, que
nessa época ainda usava o nome artístico de “Jorge Sá”,
retornou ao Recife, cidade onde havia estudado, para tentar carreira
nas rádios pernambucanas.
No
Recife, ele trabalhou na Rádio Tamandaré e transferiu-se
posteriormente, por influência de Assis Chateaubriand, para RádioClube, onde adotou o sobrenome artístico “Chau”, cunhado nos
programas policiais que apresentava carregados de irreverência. Mas a
história artística desse alegórico apresentador ganharia força
com seu ingresso na televisão.
Na
TV Jornal, Jorge Chau apresentou três programas: “A Hora do Chau”
(1971), “Jorge Chau Show” (1973) “Programa Jorge Chau”
(1977). Mesmo na fase decadente, quando a tevê local começou a
perder espaço para as transmissões em rede nacional, Jorge manteve
a veia cômica como seu principal recurso. Apresentava um programa
num estúdio minúsculo onde recebia gente do povo e artistas
populares em início de carreira. Fazia brincadeiras com premiações
bizarras como pacote de macarrão, vidro de fortificante, óculos
usados e até passe de ônibus.
Jorge
Chau morreu pobre e esquecido, no dia 21 de Janeiro de 2002, aos 85 anos, no
Recife. Nem mesmo nos programas locais ele aparecia. Essa, segundo
os amigos mais próximos, era a sua maior mágoa. Vasculhei o Youtube
à procura de imagens dos hilários programas dele, mas nada
encontrei. Infelizmente, a riquíssima história da TV Jornal se
perdeu no tempo devido aos problemas econômicos que a emissora
enfrentou na década de oitenta. Uma pena. Ao grande Jorge Chau, meus
respeitos!
O SOM INSTRUMENTAL DA COR
quinta-feira, 23 de junho de 2011
- By ED CAVALCANTE
-
1 comment
Marcadores:
A COR DO SOM
No
final da década de 70 "A Cor do Som" começou a frequentar as rádios
alternando sucessivos hit's. Primeiro foi “Beleza Pura”, assinada
por Caetano Veloso, depois veio o estrondoso sucesso de Zanzibar, uma
parceria entre Armandinho e Fausto Nilo que, segundo os autores, “É
só uma brincadeira com um monte de frases que não querem dizer nada”.
Seja como for, a música abriu portas para o grupo baiano e eu me
interessei em ouvir.
O
interessante nessa minha relação com A Cor do Som foi a surpresa
que tive quando descobri que a banda não era só – e tão somente
– aqueles hist's que tocavam no rádio. Quando ouvi o
elepê “Mudança de Estação”, de 1981, descobri o outro lado da
banda, o universo instrumental. A faixa inicial, “Saudação a Paz”
(Mú), lembra a abertura de um festival de música com o destaque da
guitarra baiana de Armandinho e os teclados de Mú duelando. A faixa
03, “Ar de Baião”(Aroldo/Armandinho), é o melhor instrumental
de todos os discos da Cor. Uma combinação perfeita de guitarra
baiana e bandolim, ambos executados com maestria por Armandinho. No
meio da canção ainda tem um solo do baixo equalizado de Dadi.
Perfeito!
O
disco traz ainda, na faixa 06, “Apanhei-te Mini-mog”(Mú), uma
referência a Ernesto Nazaré - Apanhei-te Cavaquinho – mas não é
um choro, é um discreto forró. Na faixa 07, outro espetáculo, a
canção “Escapuliu Tudo Arreia”(Pepeu Gomes) começa como uma
oficina sonora. Mú experimenta sons, efeitos e de repente a guitarra
baiana de Armandinho, em perfeita simetria com os rifes de teclados,
despeja solos. Completam a lista as discretas
“Swing”(Ary, Gustavo e Joazinho) faixa 09, “Voo da
Borboleta”(Armandinho/Dadi), faixa 11, e “Cinema Mudo”(Mú),
faixa 12.
Vale
ressaltar que “Mudança de Estação” é um disco misto, tem sete
faixas cantadas, das quais, três foram hit's na década de 80:
“Zero”(Armandinho/Fausto Nilo), “Alto Astral” (Mú/Evandro
Mesquita) e “Mudança de Estação”(Paulo Leminski). Depois da
audição desse disco, me apaixonei por discos instrumentais da Cor
do Som: “A Cor do Som” (1977), e o “Ao Vivo Em Montreaux”
(1978).
Em
1982 a Cor do Som lançou o “Magia Tropical”, primeiro disco sem
Armandinho. Para a árdua missão de substituir o virtuoso músico,
foi escalado o argentino Victor Biglione, ótimo guitarrista com
formação jazzística. A saída da guitarra baiana mudou o som da
Cor. Na canção “Ping Pong”(Mú/Victor Biglione), faixa 04,
Victor Biglione destila solos leves, sem distorção, com fortíssima
influência do jazz. O mesmo se aplica a faixa 07, “A Semente
Mágica”(Mú), em que o piano de Mú divide a cena com um sax tenor
pra lá de jazzístico. Na faixa 09, um dos grandes momentos do
disco, a canção “Outras Praias”(Victor Biglione). Victor
Biglione toca violão como se estivesse dedilhando uma guitarra, uma
marca dele. Muito bom! Mas o melhor do disco está na faixa 10, a
canção “O Balão Vai Subir”(Mú), uma mistura de forró com
rock que traz no final um solo apoteótico de Victor Biglione.
Perfeita!
A
Cor do Som tem outros bons discos, mas isso é assunto para outro
post.
Clique aqui e acesse o site oficial da banda.
ARQUEOLOGIA YOUTUBEANA VOL. 05 - GREASE - CENA DO PARQUINHO
terça-feira, 21 de junho de 2011
- By ED CAVALCANTE
-
0 comments
ONTEM E HOJE - VOL. 02
domingo, 19 de junho de 2011
- By ED CAVALCANTE
-
0 comments
Marcadores:
André di Biasi
,
Angelina Muniz
,
Bia Siedl
,
Carlos Gregório
,
Carmem Verônica
,
Catarina Abdala
,
Chica Xavier
,
Clementino Kelé
,
Francisco Cuoco
,
Kadu Moliternoo
,
Ontem e Hoje
"O HOMEM DO FUTURO" E O REMAKE DE MAIS UM CLÁSSICO DA LEGIÃO URBANA
sábado, 18 de junho de 2011
- By ED CAVALCANTE
-
0 comments
O
vídeo abaixo é uma peça promocional da comédia “O Homem do
Futuro”, estrelado por Wagner Moura e Aline Morais, que estreia dia
02 de setembro no circuito nacional. Essa anárquica releitura de um
dos grandes clássicos da Legião Urbana - “Tempo Perdido” - foi
divulgado na quinta feira passada e já tem quase cinco mil acessos.
O
filme, dirigido por Cláudio Torres, conta a história do cientista
Zero (Wagner Moura) que durante vinte anos amargou as agruras de uma
desilusão amorosa. Numa experiência em que ele tentava criar uma
forma revolucionária de energia, acabou voltando, acidentalmente, ao
passado, justamente na época em que foi humilhado pelo grande amor
da sua vida. Zero decide encontrar a si mesmo, mais jovem, e tentar
corrigir os erros do passado.
“O
Homem do Futuro” é uma coprodução da Conspirações Filmes,
Paramount Pictures, Globo Filmes e Lereby. Além de Wagner Moura
(Zero) e Aline Moraes (Helena), traz no elenco Maria Luiza Mendonça
(Sandra), Gabriel Braga Nunes (Ricardo) e Fernando Ceylão (Otávio).
Enquanto
setembro não vem, curta o vídeo e relembre mais esse clássico da
Legião ganhando, de quebra, uma hilária performance de Wagner Moura
e Aline Moraes.
Clique aqui e acesse o site oficial do filme.
Assinar:
Postagens (Atom)
if (myclass.test(classes))
{ var container = elem[i];
for (var b = 0; b < container.childNodes.length; b++)
{
var item = container.childNodes[b].className;
if (myTitleContainer.test(item))
{
var link = container.childNodes[b].getElementsByTagName('a');
if (typeof(link[0]) != 'undefined')
{
var url = link[0].href;
var title = link[0].innerHTML;
}
else
{
var url = document.url;
var title = container.childNodes[b].innerHTML;
}
if (typeof(url) == 'undefined'|| url == 'undefined' ){
url = window.location.href;
}
var singleq = new RegExp("'", 'g');
var doubleq = new RegExp('"', 'g');
title = title.replace(singleq, ''', 'gi');
title = title.replace(doubleq, '"', 'gi');
}
if (myPostContent.test(item))
{
var footer = container.childNodes[b];
}
}
var addthis_tool_flag = true;
var addthis_class = new RegExp('addthis_toolbox');
var div_tag = this.getElementsByTagName('div');
for (var j = 0; j < div_tag.length; j++)
{
var div_classes = div_tag[j].className;
if (addthis_class.test(div_classes))
{
if(div_tag[j].getAttribute("addthis:url") == encodeURI(url))
{
addthis_tool_flag = false;
}
}
} if(addthis_tool_flag)
{
var n = document.createElement('div');
var at = " ";
n.innerHTML = at;
container.insertBefore(n , footer);
}
}
}
return true;
};
document.doAT('hentry');