Zapeando
pela internet, dei de cara com essa linda foto do Mequinha. O clique
é de 1977 e foi publicado na Revista Placar do dia 02 de setembro
desse ano. Pena que já nessa época, o outrora “grande América”,
já era visto como insignificante. A quem interessar, a matéria completa da Placar está disponível aqui.
O MEQUINHA DE 1977
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
- By Arquivo Coral
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América
ROCK E CARNAVAL, TUDO A VER
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Pois
então, na abertura do carnaval de Pernambuco, como vem acontecendo
nos últimos anos, um batalhão de artistas nacionais aportou no
Marco Zero para celebrar o homenageado da festa. Esse ano cantaram
para Alceu Valença. Dentre os tantos nomes que por ali passaram,
estava a baiana Pitty, linda como sempre. A menina realizou um belo show e
fez o público – de carnaval – delirar. Baiana cantando rock no
carnaval do Recife, pode, axé, felizmente, não.
Esse
show me lembrou um episódio de um carnaval do longínquo ano de
1985. Para quem não lembra – ou não era nascido – nessa época
o rock brasileiro mandava nas rádios, estava numa efervescência
total. Eu estava com minha turma perambulando pelo centro do Recife,
um bloco ali, um caboclinho acolá, mas não estávamos muito a fim.
Quando passávamos em frente ao AIP – um lendário edifício no
coração do Recife – vimos um sonzinho rolando num fiteiro
localizado na entrada da rua do Fogo. Estava tocando Ultraje A Rigor.
Ficamos por ali ouvindo aquele disco do periscópio que rolou
todinho. Não lembro ao certo, mas tocou um monte de bandas nacionais
e o nosso carnaval foi todo em frente ao pequeno estabelecimento comercial.
Hoje
em dia, quem frequenta o carnaval do Recife não precisa recorrer a
guetos. Depois do advento do chamado “Carnaval Multicultural”,
tem rítmos para todos os gostos. Tem até uma rave na beira do rio.
Imagino que os puristas devem torcer o nariz diante de “tamanha
blasfêmia”, macular uma festa tradicional com rítimos que não
são nativos. Mas o fato é que o carnaval do Recife assimilou bem
essa mudança e as pessoas aceitam até uma baiana cantando rock na
abertura da festa no palco mais tradicional. Evoé, its only rock n
roll!
INSTITUTO RICARDO BRENNAND, UM LUGAR MÁGICO
domingo, 19 de fevereiro de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Instituto Ricardo Brennand
LER HISTÓRIA E VER HISTÓRIA
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Nickolái Romanov
Ontem,
zapeando pela tevê, dei de cara com um documentário que desvendou o
triste fim do última czar russo, Nikolái Romanov e toda sua
família. Obviamente, no meu cotidiano em sala de aula já havia
falado várias vezes sobre essa chacina. Mas, ver uma encenação do
fato me fez enxergar a história de outro jeito. Na sala de aula, por
mais dinâmico que seja o trabalho, não se tem a medida exata do
terror vivido pelos Romanovs naquele triste dia.
Por força
da Revolução Bolchevique, em 1917, Nikolái e sua família foi
levado para os Montes Urais e confinado numa mansão onde viveu por
quase um ano numa espécie de prisão domiciliar. No ano
seguinte todos foram levados para Ekaterimburgo, local da grande
tragédia. Não se sabe ao certo, mas, estima-se que entre os dias 16
e 17 de julho o czar e toda sua família foi levado para uma sala
sob o pretexto de tirarem uma foto oficial que seria apresentada ao
público pelos revolucionários Bolcheviques. Quando estavam todos
perfilados, um oficial russo chamado Yakov Yurovsky, liderou um
pelotão de fuzilamento que aniquilou, friamente, toda a família
imperial. Segundo um relato do próprio Yakov, duas filhas do czar
(eram quatro meninas, ao todo), Maria e Anastácia, não tiveram
morte instantânea e foram golpeadas, seguidamente, por baionetas.
Os corpos
dos Romanovs foram depositados em uma cova e em seguida incinerados
para dificultar uma possível identificação. Os corpos de Maria e
Anastácia, foram tratados do mesmo jeito, entretanto, sepultados em
uma cova separada do resto da família. Quando a cova de Nikolái foi
encontrada, identificaram a falta dos restos mortais de duas das
filhas. Esse detalhe alimentou, durante anos, a ilusão de que as
duas filhas do czar teriam sobrevivido à trágica noite. Anastácia,
inclusive, virou personagem de um desenho animado da Disney baseada
nessa lenda. Apenas em 2008, autoridades russas anunciaram a
descoberta dos restos mortais das filhas de Nikolái. A identificação
foi possível porque o DNA do czar ficou preservado em manchas de
sangue das roupas que ele usava no dia de sua morte. Com o código
genético preservado, a identificação do DNA das meninas
configurou-se numa prova conclusiva.
Ainda em
2008, a Suprema Corte da Rússia reabilitou a Família Real Romanov
que, desde então, está sepultada com todas as honrarias na
Fortaleza de Pedro e Paulo, em São Petersburgo. A Igreja Ortodoxa
russa, em 1981, canonizou Nikolái e toda sua família. Hoje em dia,
eles são venerados como santos. Ler sobre esses fatos, repito, é
muito menos do que ver a encenação. Vendo o documentário, senti até náuseas com a frieza de Yakov. Ele
conviveu com os Romanov, conversava diariamente com os filhos do
czrar mesmo sabendo que seria o algoz da família. Bastou uma ordem
de Lênin e a execução se consumou rapidamente.
A
história vista é bem mais marcante do que a história lida.“O que
os olhos leem, o coração quase não sente”.
COLAGEM VOL. 04 - O VELHO MACAULY
domingo, 12 de fevereiro de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Colagem
,
MACAULY CULKIN
HÁ 48 ANOS OS BEATLES CONQUISTAVAM A AMÉRICA
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
- By ED CAVALCANTE
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BEATLES
,
Ed Sulivan
Foi
num 09 de fevereiro, como hoje, em 1964, que os Beatles se
apresentaram no lendário programa The Ed Sulivan Show, da CBS. Nessa
noite 73 milhões de americanos estavam sintonizados no programa. Uma
audiência superior a transmissão da chegada do homem à Lua. Na
verdade, os Beatles ja haviam conquistado a América com vários hits emplacados. A apresentação no Ed Sulivan Show foi apenas a
coroação do grande sucesso. Abaixo, um vídeo remasterizado dessa
lendária apresentação:
"AURORA DOS CARNAVAIS" ABRE O CARNAVAL DO RECIFE MANTENDO A TRADIÇÃO
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Ontem,
como sempre faço todo ano, fui conferir o encontro de blocos líricos
da rua da Aurora. A festa idealizada por Romero Amorim e intitulada
“Aurora dos Carnavais”, teve esse ano a sua décima terceira
edição. O vídeo, abaixo, feito por mim, mostra a abertura do
evento, a chegada dos flabelos – como são denominados os
estandartes desses blocos – com o compositor Romero Amorim
desfilando em carro aberto numa espécie da abre alas. Entre os
homenageados desse ano o músico e professor Nenéu Liberauquino,
Expedito Baracho e Claudionor Germano que está completando 80 anos.
Esse foi o primeiro grande evento do carnaval do Recife. A
importância do “Aurora dos Carnavais”, entretanto, é criar uma
resistência que mantém viva a tradição dos velhos carnavais.
Evoé!
A CONFIRMAÇÃO DA FARSA CRIADA PARA ENCOBRIR O ASSASSINATO DE HERZOG
domingo, 5 de fevereiro de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Silvaldo Vieira
,
Vladimir Herzog
A
mídia noticia, hoje, o que todo mundo jà sabia: a emblemática
imagem do enforcamento de Vladimir Herzog foi uma farsa montada pela
Ditadura Militar. Silvaldo Leung Vieira, autor da foto, trabalhava,
na época, no Instituto de Criminalística de São Paulo, vinculado
ao temido DOPS. A imagem do jornalista Herzog foi veiculada pelos
militares como sendo de um suicídio.
Silvaldo
Vieira, quatro anos após a farsa, fugiu do país e viveu escondido até ser
encontrado por Lucas Ferraz, repórter da Folha de São Paulo. Na
época da foto, Silvaldo era recém-ingresso na polícia, tinha
apenas 22 anos. Segundo ele, a foto do cadáver de Herzog teria sido
uma espécie de “aula prática”. Depois da repercussão do caso,
Silvaldo saiu do país e vive até hoje em Los Angeles. O fotógrafo
revelou, ainda, que carrega até hoje uma imensa tristeza “por ter
sido usado” pela ditadura.
Na
verdade, o tiro saiu pela culatra. A farsa foi tão mal feita que
qualquer leigo, ao analisar a foto feita por Silvado, percebia se
tratar de uma armação. O corpo de Herzog foi colocado suspenso a
uma altura de aproximadamente 1,63m, deixado seus membros
inferiores quase dobrados. A veiculação da imagem fez com que a
opinião publica se manifestasse com mais veemência e a linha dura
do governo militar que pressionava o presidente Ernesto Geisel para
atuar com mais firmeza – leia-se, violência – acabou sendo
abafada pelo clamor público.
A
imagem de Vladimir Herzog semi-dependurado tornou-se um ícone da
luta contra a ditadura servindo até, segundo alguns analistas
políticos, de inspiração para os movimentos em prol da
redemocratização do Brasil. Uma das páginas mais obscuras da
história recente do Brasil, enfim, foi devidamente esclarecida.
Em
respeito a Vladimir Herzog e sua família
HÁ QUINZE ANOS, CHICO SCIENCE
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Chico Sciense
FRINGE 4x09 – ENEMY OF THE ENEMY
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Fringe
,
Fringe 4x09
Spoilers Abaixo!
O
nono episódio trouxe algumas novidades, mas não empolgou. As
ramificações apresentadas no roteiro se encontraram nesses últimos
episódios e está faltando habilidade para lidar com elas. Um ponto
positivo, entretanto, é a forma correta como estão alternando a
narrativa entre os dois universos. Só para comparar: em “Heroes”
e “Lost”, os erros cometidos nas narrativas em tempos e dimensões
paralelas, dificultaram muito o bom andamento da trama. No caso de
Heroes, aniquilou completamente a série que tinha uma ótima
premissa.
“Enemy
of My Enemy” mostrou que o lado negro da trama tem membros
importantes, mas, como os metamorfos voltaram à cena, tudo pode não
passar de um engodo dos roteiristas. O Broyles alternativo parece ser
um metamorfo. O sinistro David Robert Jones, revelou o episódio,
parece estar a serviço de Nina Sharp. A Elizabeth alternativa, antes
uma neurótica que sofria pela perda do filho, misteriosamente,
atravessou o portal e veio consolar e aconselhar Walter. E o Peter? O
rapaz tomou para si a responsabilidade de enfrentar Jones fazendo
pose de herói e tudo o mais.
As
informações foram despeajdas e a trama embolou um pouco. Espero
respostas, muitas respostas nos próximos episódios. Para terminar,
uma inferência sobre o título do episódio, “Inimigo do Meu
Inimigo”: o Walternativo pode estar dando uma de bonzinho porque
Jones é inimigo comum entre ele e a outra dimensão. Algo como:
“vamos trabalhar juntos para eliminar o nosso inimigo”.
Ficha
Direção:
Joe
Chappelle
Exibição(EUA):
20 de Janeiro de 2012
MAURITZSTADT, MAURICÉIA, OU APENAS SÍNDROME DE ESTOCOLMO?
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
- By ED CAVALCANTE
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MAURÍCIO DE NASSAU
,
MAURITZSTADT
A
história de Pernambuco, sobretudo da cidade do Recife, está
intimamente ligada à vida do navegador germânico Johann Moritz von
Nassau-Siegen, o Maurício de Nassau. De linhagem nobre, foi conde
ainda na época do Sacro Império Romano Germânico e, após a formação da Confederação Germânica
(1674), príncipe de Nassau-Siegen. Tinha forte formação
militar mas, diferentemente dos combatentes da sua época, conservou
a formação religiosa e o apreço pela arte, sobretudo a
arquitetura. Sua inclinação calvinista e a necessidade de prover
recursos para bancar seus sonhos arquitetônicos o levaram a aceitar
o convite da Companhia das Índias Ocidentais para administrar os
territórios holandeses conquistados no Brasil.
Foi num
23 de janeiro como hoje, que Maurício de Nassau desembarcou no porto
do Recife. Sua comitiva refletia sua formação humanistica, muito mais
que a militar. Era composta por arquitetos, cientistas, gravuristas,
médicos e religiosos. Diferentemente dos portugueses, que impuseram o
credo católico, Nassau propagou a liberdade religiosa estabelecendo
uma relação amistosa com os nativos e estrangeiros que aqui viviam. O Recife passou por um rápido período de modernização e se tornou
uma das cidades mais importantes das Américas. Nassau tornou-se um
mito no imaginário dos pernambucanos. Recife conserva até os dias
de hoje traços da cultura holandesa e mantém uma relação
histórica tão íntima com os Países Baixos que muitos estudiosos, numa analogia com a
psicologia, afirmam ser uma manifestação do que eles chamam de
“Síndrome de Estocolmo”, o sentimento de apreço que o dominado
sente pelo dominador.
O
Instituto Ricardo Brenand, espetacular museu iconográfico do
Recife, reúne uma coleção original de obras dos pintores Franz Post e Alber Eckhout, ambos da comitiva de Nassau. A
cidade do Recife em ensaios poéticos e em várias publicações
históricas locais é chamada de “Mauricéia” ou “Mauritzstadt”,
uma referência a influencia de Maurício de Nassau. Fora isso,
tem as coincidências naturais: a cidade do Recife é cercada por
canais, tem uma geografia idêntica a da cidade de Amsterdã, que
vive em constante luta para fugir do avanço das águas.
Há
alguns anos, a empresa de saneamento do Recife fazia escavações no
Recife Antigo e descobriu uma sequência de diques construídos na
época dos holandeses. A obra tinha o mesmo propósito dos famosos
pôlderes holandeses: conter o avanço do mar. O local acabou virando
um museu a céu aberto alimentando mais ainda a mística dos
holandeses. São 375 anos de uma história que a maioria dos
recifenses adora relembrar e alguns adoram rechaçar. Seja como for,
é uma bela história.
MORRE JIMMY CASTOR, PIONEIRO DO FUNK
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Não
é só no Brasil que os grandes artistas morrem no esquecimento. No
último dia 16, aos 71 anos, morreu Jimmy Castor,
uma lenda do funk de raiz. James Wolton Castor, era saxofonista e
integrou o grupo “Jimmy
Castor Bunch” emplacando vários hits como "Troglodyte (Cave
Man)" e “The Everything Man”. O legado de Jimmy serviu
de influencia para a disseminação do funk e da soul music pelo
mundo, inclusive no Brasil. Artistas como Tony Tornado, Chico Science
e Tim Maia foram fortemente influenciados por ele.
Segundo
as agências de notícias, Jimmy Castor, apesar da fama, morreu pobre
e esquecido. Enfrentava dificuldades financeiras e não conseguia mais
espaço na mídia americana. Abaixo, o espetacular vídeo da música
“It's Just Begun”, uma verdadeira aula de soul. Regozijem-se:
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