ERROS CORRIQUEIROS

Hitler não era alemão, era austríaco. Hercule Poirot não é francês, é belga.

Canberra é a capital da austrália e não Sidney.

Megalópole não é uma grande cidade, é um sistema de metrópoles.

Darwin não disse que o homem é descendente direto do macaco, ele falou que os dois pertencem ao mesmo tronco genealógico. A Amazônia não é o pulmão do mundo e sim os oceanos. Dízimo não é dez por cento do que você ganha. É dez por cento do que sobrar depois que você suprir suas necessidades. O Renascimento não surgiu na itália e sim na península itálica. Essa região só passaria a se chamar Itália, quase cinco séculos mais tarde. Assim como nero não era italiano e sim romano, o Renacimento era um movimento itálico e não italiano.

A primeira emissora de rádio do Brasil foi a Rádio Clube de Pernambuco (fundada em 06/04 de 1919) e não a rádio sociedade do rio de janeiro (fundada em 1923).

A frente do 14 Bis é o lado sem asas (lado direito da foto).

"SIMPLES DE CORAÇÃO"

Reedição

A vida é realmente um mistério, isso( e mais algumas coisas) é o que me mantém vivo. Durante um certo tempo, lá pelos vinte, vinte e dois anos, minha cabeça fervilhava de ideias mirabolantes, eu mudava de opinião e de objetivos como quem troca uma camisa, uma metamorfose ambulante, como diria o Raul. Bom, mas o tempo passa, e ao contrário do que todos pensam, ele as vezes é lento. Lembrei-me dessa fase da minha vida porque o que me faz feliz hoje em dia, ao contrário de 20 anos atrás, são as coisas simples.

Objetividade, esse é o meu lema atual, viver é muito mais simples do que pensamos. As pessoas (de um jeito quase que padronizado) costumam abandonar as coisas simples que dão prazer,normalmente, depois dos vinte e cinco anos. Ir ao cinema, ler a revista preferida, colecionar discos, filmes, tudo isso vai sendo deixado de lado em nome de uma "vida séria" (???????). Pode fazer o teste, se você tem mais de trinta e está numa roda de amigos, num bar, e diz que foi ao cinema, vai ouvir de dois ou três deles: "faz tempo que eu não faço isso". Estou conseguindo curar meu estresse porque ainda ouço (e coleciono) meus discos, vejo (e coleciono, como coleciono) meus filmes, de vez em quando encontro com os amigos, e cada vez menos me preocupo com Hugo Chaves, Freud, tocha olímpica... Eu ainda ouço os Beatles!

Ps: "Já perdemos muito tempo brincando de perfeição,esquecemos o que somos: simples de coração" (Humberto Gessinger).

O IMPERIALISMO E A INVENÇÃO DE UM PAÍS

Um dos primeiros atos dos Estados Unidos como potência imperialista foi a construção do Canal do Panamá. O território do Panamá, até o final do século XIX, pertencia a Colômbia, por várias vezes os Estados Unidos solicitaram ao governo colombiano a construção de um canal que ligaria o Oceano Atlântico ao Pacífico. A Colômbia negou a concessão e sempre se posicionou contra a obra que, segundo eles, feria a soberania territorial do país. Em 1903, o presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, enviou tropas militares para o território panamenho e organizou uma rebelião que culminou na declaração de independência do Panamá e no seu desmembramento da Colômbia. Posteriormente os colombianos descobririam que há vários meses os Estados Unidos vinham bancando os “revoltosos” panamenhos. Após a independência foi instalado no Panamá um “governo” apoiado por Washington que teve como primeiro ato de poder a concessão para a construção do canal. Em suma, os Estados Unidos tomaram uma parte do território colombiano e inventaram um país para satisfazer as suas necessidades econômicas. O Canal do Panamá é uma das mais extraordinárias obras de engenharia do mundo. Como existe um desnível entre o Atlântico e o Pacífico, foi preciso construir um sistema de eclusas onde, literalmente, os navios, ao cruzarem o canal, sobem e descem escada. Confira nas fotos abaixo:
PERFIL LATERAL DO CANAL MOSTRANDO
O DESNÍVEL ENTRE O OCEANO ATLÂNTICO E O PACÍFICO O FECHAMENTO DAS ECLUSAS NAVIO AGUARDANDO NIVELAMENTO DA LÂMINA D'AGUA
VISÃO PANORÂMICA DO CANAL

APRENDENDO COM A TV: ATOS DE BONDADE

Segundo o filósofo britânico Mark Rowlands “a TV pode agregar conhecimentos e provocar discussão”. Vendo um dos episódios da série Supernatural, percebi que realmente isso é verdade. Em um dos casos em que os irmãos Sam e Dean trabalhavam, descobriram que um cidadão havia feito um pacto com o demônio.

Ele ofereceu a sua vida em troca da cura da sua mulher que estava com câncer. Ela foi curada e o cramulhão veio cobrar a dívida. Dean fez a seguinte observação com respeito ao pacto feito pelo coitado: “-Você não fez um ato de bondade.

Na verdade você foi muito egoísta, pensou apenas em si próprio. Sabendo que não conseguiria viver sem sua mulher salvou a vida dela e transferiu o sofrimento que era seu para ela. Agora é ela que vai sofrer com sua ausência Esse sofrimento era seu e não dela”. Esse lado da moeda quase ninguém observa. Atos de bondade as vezes escondem atos de crueldade, mesmo que inconscientes.

CLÁSSICOS DA MÚSICA INSTRUMENTAL BRASILEIRA

Passo de Anjo – Spok Frevo Orquestra (2004): “Nós fazemos frevo pra se ouvir e tocar em teatros”, disse, certa vez, o maestro Spok. Quando ouvi essa frase pensei se tratar de uma blasfêmia. Bastou-me escutar o "Passo de Anjo" para me render ao fenomenal talento desse rapaz. Ele conseguiu a proeza de modernizar o frevo preservando a sua essência. Agradou a crítica e o público. É sucesso na Europa e nos Estados Unidos. Eu recomendo, ouça e se apaixone!

A Cor do Som Ao Vivo (Montreux – 1978): Outro grande disco da Cor, o famigerado disco do Festival de Montreux. Nesse show Armandinho se sobressaiu. Diferentemente do disco anterior, que era de estúdio, em que preponderaram os teclados do Mú, a guitarra baiana do mestre Armandinho deu o tom. Destaques para as faixas: "Cochabamba" (uma aula de guitarra baiana), "Festa Na Rua" e a versão memorável de "Eleanor Rigby", dos Beatles.

A Cor do Som (1977): Esse foi o primeiro disco da Cor, que no início da carreira tinha uma proposta diferente da que a consagrou. Um disco primoroso, mistura ritmos brasileiros como baião, forró e choro com uma linguagem jazzística. Três faixas se destacam: as releituras de "Tigresa" (Caetano Veloso) e "Odeon" (Ernesto Nazaré) e o choro "Conversando É Que A Gente Se Entende", do Armandinho.

Maria Fumaça – Banda Black Rio (1977): Um dos melhores discos brasileiros de música instrumental. O Maria Fumaça é uma unanimidade. O funk (de verdade) e o soul puros, com naipes de sopro inesquecíveis. A Banda Black Rio conseguiu a proeza de colocar uma música instrumental (Maria Fumaça) como tema de novela (Locomotivas) na Globo. Eles deram um tratamento sofisticado à velha música de gafieira. Esse é um dos meus discos de cabeceira.

UM DIA QUASE NORMAL

Acordar ouvindo música, Beatles ou A Cor do Som. Perceber que está tudo bem com todos em casa. Pegar o carro e dirigir num trânsito agitado, mas que flui sem grandes estresses. Dar aula em apenas uma escola e poder viver bem com esse salário. Ir a seção de arte da Fundaj ver um filme italiano. Tomar um café expresso. Vasculhar o sebo atrás daquele LP que ninguém tem e se não encontrá-lo, lembrar do prazer que a procura proporciona e voltar outro dia. Andar pelas ruas do Recife, nas mais populares que são as que têm mais vida. Não dar esmolas. Contribuir com aquele projeto social. Contemplar o velho cinema São Luiz e torcer que a tão sonhada restauração do lendário espaço cultural realmente aconteça. Voltar para casa são e salvo. Ler mais uma parábola do “Errante” Gibran. Assistir ao episódio da minha série preferida. Pregar na parede do quarto uma réplica da placa do Strawberry Field . Dormir depois de um dia quase normal.
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