RELICÁRIO VOL. 06 - SHAZAN, XERIFE E CIA - 1972

Em 1972, a Rede Globo de Televisão exibiu a novela “O Primeiro Amor”. Esse folhetim entraria para a história da TV brasileira por dois motivos: A morte do ator e protagonista da trama,Sérgio Cardoso”, que interpretava o professor Luciano, e o surgimento dos heróis atrapalhados: “Shazan e Xerife”. A morte de “Sérgio Cardoso”, vitimado por um ataque cataléptico, gerou , inclusive, uma espécie de lenda. Segundo rumores (nunca confirmados, obviamente) da época, o corpo do ator teria sido exumado e ele estaria em posição diferente da que fora enterrado.

O fato gerou uma dúvida: será que ele foi enterrado vivo? Sua morte ocorreu quando ainda faltavam 30 capítulos para o fim da novela. O ator Leonardo Villar assumiu o papel do professor Luciano até o final da trama. O outro fato marcante foi o estrondoso sucesso da dupla de mecânicos “Shazan e Xerife”, interpretados, respectivamente, por “Paulo José” e “Flávio Migliaccio”. As aventuras vividas por esses dois malucos acabaram virando série: Shazan, Xerife & Cia”, o primeiro spin-off (série derivada de outra) da TV brasileira. 

Exibidos inicialmente às quintas feiras, às 21 h, os episódios tinham 30 minutos de duração e mostravam uma história completa. A partir de 1 de abril de 1973, o seriado passou a ser exibido de segunda a sexta, às 18 h, com histórias que duravam vários capíulos, um mês em média. Usando uma linguagem mambembe, A dupla Shazan & Xerife caiu nas graças das crianças. Os episódios eram variados, mas em todos eles a busca pela peça mágica, que tornaria possível a construção da bicicleta voadora, dava o tom das aventuras. 
 Um dos símbolos da série, era a famosa Camicleta (foto acima): um calhambeque todo enfeitado com um monte de quinquilharias. Tinha de tudo: chuveiro, ferramentas, peças de automóveis, utensílios domésticos, uma verdadeira sucata ambulante. No projeto original, o veiculo deles seria uma motocicleta com um sidecar, mas acabaram optando por um veículo maior e mais chamativo. 

O seriado foi exibido entre 26 de outubro de 1972 e 1 de março de 1974. Em 1998, Walter Negrão, criador dos personagens, homenageou os 25 anos da dupla convidando-a para uma aparição especial na novela “Era Uma Vez”. Até a “Camicleta”, reapareceu.

Ficha Técnica

Título: Shazan, Xerife & Cia
Elenco: Paulo José e Flávio Migliaccio
Formato: Episódios mensais divididos em capítulos diários de 30 minutos
Emissora: Rede Globo
Criação: Walter Negrão
Ano: 1972
Roteiros: Walter Negrão, Adriano Stuart e Silvan Paezzo.
Direção: Adriano Stuart, Reinaldo Boury, David Grimberg, João Loredo, Gonzaga Blota
Direção Geral: Daniel Filho
Tema Musical: “Hey Shazan” (Quarteto Em Forma e Osmar Milito)

Confira cenas raras dessa série e da reaparição da dupla em “Era Uma Vez”:

UMA TELHA PARA LULA


Denunciei aqui o descaso e a morosidade do Metrorec para com o problema das goteiras danificando obras do artista plástico pernambucano Lula Cardoso Ayres. Pois bem, estava eu a caminho do trabalho – como faço cotidianamente – quando deparei-me, na estação Central do Metrô, com esse mal-assombro (foto acima).
Na tentativa de “resolver” a infiltração que estava danificando um dos painés, o Metrorec, literalmente, armou um barraco. Como é “impossível” acabar com uma terrível infiltração, colocaram uma telha de alumínio que agora compõe o ambiente de exposição. Ao menos, a goteira não vai mais apagar um importante registro artístico.

AS OPERADORAS DE TEVÊ E AS ARMADILHAS DO CONSUMISMO


Estamos vivendo a era da acessibilidade. A internet, que ha bem pouco tempo era privilégio de poucos, agora faz a alegria das camadas mais populares, seja nas lan houses, ou mesmo, nos pecês que estão com preços acessíveis. Passada a euforia da popularização da grande rede, o foco agora está voltado para as tevês por assinatura.

Essa nova revolução que se anuncia tem uma outra implicação: as tevês abertas, há anos navegando no mar da acomodação, acenderam o sinal de alerta. Já não era sem tempo. Basta uma zapeada pelos canais livres, sobretudo nos finais de semana, para perceber o quão ruim e antiquada é a programação. Sem falar na enxurrada de canais e programas religiosos que tomaram conta da tevê.  Quem não pode pagar uma assinatura e gosta de ver tevê fica refém de programas de conteúdo ruim com a programação atrelada as vontades dos patrocinadores.

No afã de fugir dessa mesmice, muita gente está caindo nas armadilhas das operadoras de tevê por assinatura. São oferecidos pacotes com preços acessíveis, mas, o conteúdo, se brincar, é pior do que o dos canais abertos. Tem operadora que oferece oitenta e nove canais por um preço popular, menos de cinquenta reais. Na realidade, apenas quinze canais são pagos e o canal de esportes (um chamariz para o pacote) passa apenas reprises, fato não informado na propaganda da operadora.

Quando a questão da falta da qualidade da programação da tevê aberta é levantada, tem sempre um chato que grita: “Desliga a tevê e vai ler um livro”. O que está sendo questionado aqui vai muito além dos discursos intelectualóides que colocam a tevê como um monstro devorador de cérebros.  Tem muita gente que deixa de ver tevê e vai ler Paulo Coelho, Sidney Sheldon e sai arrotando erudição.  Cômico demais!

Existe uma outra válvula de escape criada com o auxílio da internet. Muita gente chegou ao extremo de criar um canal de tevê particular com programação baseada em downloads. Essa realidade é comum  entre os viciados em séries. Muitos têm uma programação toda montada com seriados de diversas emissoras americanas e vai baixando os arquivos diariamente e consumindo sem perceber que, na prática, criou uma grade de programação personalizada e gratuita. É o mesmo processo experimentado com a febre do mp3 em que todo mundo cria uma lista de execução de músicas e anda com sua rádio particular no bolso.

Fuja da mesmice, mas tenha cuidado quando for assinar um pacote de tevê, o universo das operadoras é um campo minado cercado pelas armadilhas do consumismo.   

SAUDADES DE CARLOS DAFÉ E DA MÚSICA QUE VEM DA ALMA


Hoje, sabe-se lá por que, acordei com vontade de ouvir soul music. Recorri a minha coleção e o escolhido foi o sumidão Carlos Dafé. Para quem não conhece (ou não lembra), Dafé fez muito sucesso na década de setenta no movimento encabeçado por Tim Maia que sedimentou a soul music Brasil. Carioca do charmoso bairro de Vila Isabel – terra de Noel e Martinho – José Carlos de Souza Dafé vem de uma família de artistas. Seu pai tocava choro e sua mãe era poetisa. Pioneiro, fez parte do primeiro grupo de negros a cantar exclusivamente soul music no Brasil, o Dom Salvador e Abolição, de 1967. Em 1972 ficou nacionalmente conhecido com o hit “Venha Matar a Saudade”, lançado em compacto simples junto com a canção “Verônica”.

Carlos Dafé foi figurinha carimbada durante toda a década de setenta, tendo participado, como músico e cantor, de vários discos de nomes consagrados da emepebê.  Em 1978, sofreu um grave acidente chegando a ficar um bom tempo sem memória. Cinco anos depois retomou a carreira com o lançamento do disco “De Repente”, pela RCA.  

O grande soul man está fora da mídia mas continua fazendo shows pelo Brasil afora. Para quem mora em Campinas (SP) e adjacências, vai à dica: dia 28 de Maio, Carlo Dafé toca no Clube Vila Marieta. Eu aqui em Recife não terei, ainda, o prazer de vê-lo ao vivo, mas regozijo-me ouvindo os dois discos abaixo, itens raros da minha coleção de soul Brasil:

1965, O ANO EM QUE NASCI

FRINGE - BREVE COMENTÁRIO SOBRE A TERCEIRA TEMPORADA

Essa foi, sem dúvida, a melhor temporada da série. Depois de ter deixado os fãs aflitos na temporada anterior com um suposto risco de cancelamento, Fringe ganhou força e encontrou um caminho que a distanciou – na minha concepção – das comparações com Arquivo X e já foi renovada.

Tudo na série melhorou, até a Ana Torv, que desde a metade da segunda temporada vem mostrando que não é apenas um rostinho bonito. A grande sacada da série foi apostar nos mistérios da realidade virtual envolvendo os dois mundos. Impressionantemente, todas as explicações apresentadas no desfecho da temporada se encaixaram perfeitamente, os roteiristas não deixaram nenhum nó aberto.

Da terceira temporada não gostei do artificio usado para burlar a ausência do Leonard Nimoy na série. Ele incorporou em Olivia, com isso, o personagem William Bell foi interpretado por Ana Torv. Detestei. Depois, quando a aparição dele na tela era inevitável, criaram uma dimensão em que os personagens apareciam como desenhos animados. Até que ficou interessante, mas preferia ver o Nimoy de verdade. Confesso que não pesquisei sobre os motivos da ausência dele na série, mas, achei – seja qual for o motivo – uma gafe imperdoável.

E o Sam Weiss? O cara apareceu na vida de Olivia como uma espécie de “Senhor Miyagi Fringe”, cheio de mistérios naquele boliche e no final da série ressurgiu como um descendente de um estudioso dos mistérios interdimensionais. Não gostei disso, supervalorizaram esse personagem para quase nada. Talvez ele tenha uma participação maior na quarta temporada.

A season finale não foi tão boa quanto eu esperava. Acredito que quase todo mundo lembrou do “Efeito Borboleta”. O grande lance da ressurreição do universo paralelo teve como premissa a alteração da ordem natural das coisas. Como alertou o Walter: “Mudar a ordem natural das coisas trará consequências”. A principal delas, aliás, é o gancho da quarta temporada: a inexistência de Peter. A season finale mostrou a extinção do universo paralelo e a sanha de vingança do Walternativo que culminou com a morte de Olivia. Walter acabou encontrando uma forma (A la Efeito Borboleta) de retornar ao ponto em que Peter acionou a máquina. Depois do retorno, Peter mudou sua decisão para preservar os dois universos que tornaram-se simultâneos no laboratório de Havard. O grande problema foi que, preservando os dois universos, Peter deixou de existir.

Detalhes do futuro – 2026 – mostrado no episódio

*Peter mais velho, casado com Olivia e ocupando um alto cargo: Não mostraram detalhes sobre como as coisas chegaram a essa realidade.

*Broyles senador e cego de um olho: Não entendi

*O cabelo liso de Astrid: ficou estranho demais!

*Moreau,o capanga do Walternativo: ele é a cara do Mitsuplik, aquele esquisito bandido do desenho Superman.

*Walter preso e barbudo: Horrível e incompreensível. Como Peter deixou que isso acontecesse de novo?. Essa foi uma premissa do início da série, Peter recuperando o pai em um sanatório. Não gostei.

Apesar das críticas, classifico essa temporada como uma das melhores até agora e já estou esperando setembro chegar.

ARQUEOLOGIA YOUTUBEANA VOL. 03 - O REBU (1974)



O Rebu, de Bráulio Pedroso, exibida entre 1974 e 1975, por seu formato inovador, foi um marco na teledramaturgia brasileira. Quem vê, hoje em dia, a saga de Jack Bauer sendo contada em um dia dividido em 24 episódios, saiba que essa inusitada narrativa foi uma das inovações apresentadas em O Rebu. 
 
A novela, que teve 132 capítulos, e se passava em apenas dois dias, contava a história de uma festa em homenagem a uma princesa italiana chamada Olímpia. Durante a festa ocorreu um assassinato. O mistério em torno desse crime foi mais uma inovação da produção. Apenas no capítulo 92 soubemos os nomes do assassino e da vítima.

O elenco da novela era outro ponto alto. Nomes como Ziembinski, José Lewgoy, Arlete Sales, Tereza Raquel, Mauro Mendonça, Carlos Vereza, Yara cortes, Lima Duarte, Buza Ferraz e Bete Mendes brilharam nesse thriller à brasileira. Já começamos a engrossar a torcida para que esse projeto vingue e assim como no projeto original, o elenco seja de peso. Segue um vídeo do Almanaque Globo com cenas raras e um resumo da novela.

A ESCOLA TRADICIONAL E OS “EFENÓLOGOS”

Lembro-me como se fosse hoje, tinha um garoto na minha sala (uma turma de sétima série) que era o que chamávamos de “crânio”. Tirava notas estratosféricas, era o primeiro da turma, sempre invejado. O que me intrigava era que, numa conversa informal, ele parecia ser bem menos instruido do que as suas notas indicavam. Alguns anos depois encontrei com ele trabalhando em um mercadinho como embalador. Perguntei: E a faculdade, conseguiu?” Ele, com tom de melancolia, disse: Que nada, não passei. Agora trabalhando aqui não dá pra estudar”.

Fiquei um bom tempo sem entender porque o cara que tirava notas altas não havia seguido adiante nos estudos. Anos depois, numa aula de didática com a querida professora Hajnalka (acho que é assim que se escreve esse nome húngaro), aprendi que a escola tradicional criava falsos heróis. Vários alunos, exímios em decorar questionários, tinham fama de superdotados, de crânios. Fora da escola, quando eram postos a teste na vida real, sem o auxílio dos questionários, quase sempre fracassavam. Muitos deles sequer entendiam o porquê de terem passado de super alunos para mero coadjuvantes.

Nunca fui um aluno brilhante, tirava notas medianas, na área de exata minhas notas eram sofríveis. Mas sempre tive a compensação de me esforçar para estar bem informado e atualizado. Fazia parte de um grupo de adolescentes que, mesmo tirando notas medianas ou abaixo da média, discutia sobre política, música de qualidade, poesia. Enquanto os outros apenas assistiam aos filmes, nós assistíamos, discutíamos sobre a direção, roteiros, atores. Os decorebas não sabiam dessas coisas, afinal, após os filmes não tinha questionários para eles decorarem.

Os falsos instruídos eram como o Efenólogo”. Explico: diz uma fábula que existia um homem inteligentíssimo e muito instruído, sabia muito. Falava sobre florestas, sobre a França, sobre o fogo, sobre Francisco Ferdinando, entendia sobre fokstrot, fauna, feijão, fumo, fazendas, falsidade, fábricas... Um dia perguntaram-lhe: "Quem foi Arquimedes?". Ele pensou e não respondeu. Todos estranharam, o sabichão não sabia. Sua “erudição” era segmentada. Ele havia cumprido pena por assalto, passou dez anos na prisão. Tinha como companheiro de cela, um homem que guardava consigo uma enciclopédia. O tal homem ganhou liberdade e acabou esquecendo os volumes da enciclopédia referentes a letra “F”. Ele decorou tudo e virou um “efenólogo”, um especialista em assuntos da letra efe.

Os decoradores de questionário da minha época de escola eram todos efenólogos, tinham habilidades parciais, não estavam preparados para a vida. Esse universo anti-holístico produziu imensas distorções na escola tradicional e fez a tristeza de muita gente. O lema que enfeita o banner desse blog resume a ideia central desse post: informação é poder.

FLAGRANTE: TORCEDORES DO SANTA SURFANDO EM ÔNIBUS





As imagens acima foram clicadas, por mim,  hoje a tarde, no bairro da Torre. Dois garotos, aparentando uns 16 anos, se arriscaram dançando em cima de um coletivo expresso que se dirigia para o estádio do Arruda. Durante a “brincadeira” os dois quase foram atingidos por um galho de árvore (última foto). Absurdo!

MÃES DA PRAÇA DE MAIO COMPLETAM 34 ANOS


Há exatos 34 anos, um grupo de catorze donas de casa resolveu sair as ruas para protestar contra o desaparecimentos dos seus filhos durante a ditadura militar argentina. Imagine a situação: muitos dos que protestaram contra a violenta ditadura argentina foram classificados como subversivos e como punição, perderam a guarda dos seus filhos. Muitas dessas crianças, por terem sido levadas ainda muito pequenas, sequer sabem que foram adotados por força de um ato arbitrário dos ditadores.

O foco dos protestos, iniciados no dia 30 de abril de 1977, era a Praça de Maio, coração de Buenos Aires. Por isso o grupo ficou conhecido como “As Mães da Praça de Maio”. O movimento, rapidamente ganhou força e se tornou uma referência internacional na luta pelos direitos humanos. O filme “La Historia Oficial”, que retrata esse episódio negro da história recente da Argentina, ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro de 1986. Confira, abaixo, o trailer e reverenci as Mães de Praça de Maio:

ARQUEOLOGIA YOUTUBEANA VOL. 02 - GANG 90 NO CASSINO DO CHACRINHA



Sobre a Gang 90
Banda de pop-rock new wave liderada pelo compositor e ensaísta Júlio Barroso, despontou em 1981 no festival MPB-Shell, da TV Globo. Misturando referências tropicalistas, modernista-antropofágicas e de discoteca, o grupo ficou conhecido primeiramente com a música "Perdidos na Selva", lançada em compacto pelo selo Hot, em 1981. Dois anos depois, com formação um pouco diferente, veio o LP "Essa Tal de Gang 90 & Absurdettes", com o "hit" "Nosso Louco Amor", tema de novela global.

Logo depois o grupo se desfez, os integrantes seguiram suas próprias carreiras ou foram para outras bandas. Em 1985 ainda saiu o disco "Rosas & Tigres", com uma formação completamente diferente da original. Sua formação era Júlio Barroso, Alice Pink Punk, Mae East, Lonita Renaux, Luíza Maria, Wander Taffo, Guilherme Arantes, Lee Marcucci, Gigante Brasil, Herman Torres, Otávio Fialho, Luiz Paulo Simas, Taciana Barros, Beto Firmino, Gilvan Gomes, Paulo Le Petit e Curt.  (Clique Music) 

SERIA O COMEÇO DO FIM DO ACESSO LIVRE NA INTERNET?

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Circula, hoje, pela rede, a notícia de que em apenas um mês após iniciar a cobrança do acesso ao seu conteúdo digital, o New York Times atingiu a marca de 100 mil assinantes. A maioria dos jornais pelo mundo afora adota a política das mensagens curtas afim de atrair leitores assinantes para o conteúdo completo da página. Os sites disponibilizam pequenos resumos e quando os leitores tentam expandir o post, vem a indefectível mensagem: “Conteúdo restrito a assinantes”.

Essa parece ser uma tendência em quase todas as vertentes da rede. A Google tentou sair na frente criando uma interface para aglutinar páginas, o “Google Wave”. Uma espécie de caderno pessoal onde o internauta junta todas as páginas que frequenta e suas redes sociais. Eu fui um dos milhares que se inscreveu para testar a novidade. Ganhei um convite, criei uma “wave” (Wave Post Séries – foto acima) temática sobre seriados de tevê, mas a ideia da Google não pegou. Entre outras coisas, a ferramenta tem defeitos grosseiros como não poder desfazer um erro e deixa o pc muito lento. O Google Wave ainda está ativo apesar de seu cancelamento já ter sido anunciado.

Ao que parece, a ideia de uma interface única está voltando a ganhar força. O grande problema (para os internautas) é que a composição dessas páginas se dará através do conteúdo pago. Você cria seu espaço e assina um site de downloads, os jornais que lê, os blogs que visita, os sites de streamings, as redes sociais e etc. Imagine ter que assinar até os sites de busca? O fato é que, aos poucos, o território livre da internet começa a ser loteado.
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