ARQUEOLOGIA YOUTUBEANA VOL. 04: JORNAL NACIONAL - COBERTURA DA MORTE DE JOHN LENNON - 1980

ONTEM E HOJE - VOL. 01














UM CLÁSSICO DA LEGIÃO URBANA SE MATERIALIZANDO NO CINEMA


Antigamente, quando o tempo me sobrava, sempre que comprava um disco novo, passava horas e horas ouvindo até decorar as letras. Era como um ritual. Normalmente, ao final do dia,  cantarolava as minhas canções preferidas do bolachão de vinil.

Lembro-me que que meu maior desafio, entre tantos rituais de iniciação de disco novo, foi “Faroeste Caboclo”, da Legião Urbana (Que País é Este – 1978/1987). Essa épica canção sempre me despertou a ideia de um filme porque era um enredo cantado. Sempre achei a saga candanga de João de Santo Cristo um retrato fiel da periferia das grandes cidades brasileiras, sobretudo do Recife.

Pois bem, outro dia descobri – o que quase todo mundo já sabia – que “Faroeste Caboclo” está se materializando convertida num filme sob a batuta do diretor René Sampaio. Os protagonistas desse faroeste shakespeariano serão interpretados por Fabrício Oliveira (João de Santo Cristo) e Íris Valverde (Maria Lúcia). Quem tem a letra da canção na cabeça tem uma sinopse da história, inclusive, do final trágico a la Romeu e Julieta. Mas ao meu ver, o grande lance dessa adaptação é a devida importância que a obra – tão contestada pelos intelectuais – de Renato Russo passa a ostentar.

Renato Russo é um dos grandes letristas do rock brasileiro mas sempre foi tratado como inferior pelos críticos e imprensa, de maneira geral. Não me surpreende, tantos outros artistas marginalizados venceram pelo cansaço, com ele não será diferente. Faroeste Caboclo tem estreia prevista para o segundo semestre desse ano, aguardo ansioso. Enquanto o filme não vem, ouça a canção  interpretada pela equipe de produção e atores do filme: 
 

OS BANHEIROS DA CASA DA CULTURA


Ontem de manhã, estava de passagem pelo centro da cidade e resolvi visitar a Casa da Cultura, um importante ponto turístico do Recife. Precisei ir ao banheiro e dei de cara com o deplorável cenário que mostram as fotos abaixo. Inaceitável o descaso da prefeitura com um local que é visitado diariamente por turistas do Brasil e do mundo. Lembro-me que há alguns anos, na tentativa de manter a ordem e a limpeza do local, cometeram a inacreditável grosseria de colocar um zelador sentado entre os dois banheiros com um rolo de papel higiênico na mão. Dependendo da necessidade do usuário, era só falar com o cara da porta. Inominável!

Sugiro a administração da Casa da Cultura que visite os shoppings da cidade que, mesmo quando estão lotados, conseguem manter os banheiros limpos. É uma questão de respeito!



LISTAS DE ESPERA


A história é o seguinte, olhei para minha estante e vi duas listas de espera: uma de livros e outra de devedês. Desde que me tornei um professor full-time – ou um workaholic forçado – tenho protelado alguns prazeres antes cotidianos. Na lista de espera de livros estão:

*A releitura de “O Apanhador No Campo de Centeio” (J.D Sallinger): Li na adolescência e, há um mês, comecei uma releitura. Parei no segundo capítulo;

*Os Beatles e a Filosofia (Michael Baur e Streven Baur): Deliciosa viagem filosófica pelo universo beatle. Iniciei uma leitura técnica (anotações, grifos, essa coisas) desse livro e parei no segundo capítulo;

Esperando a vez:

*Dossiê Beatles (Daniel Rodrigues Aurélio)
*Bandeira Nordestina (Jessier Quirino)
*Girando a Chave Templária (Robert Lomas)
*Os Templários – História e Mito (Michael Haag)
*Os Carbonários (Alfredo Sirkis).

Quanto aos devedês, não vou listá-los, são muitos, mas o fato é que, assim como os livros, repousam na estante à espera de atenção. O importante nessa história é fazer o possível e o impossível para que pessoas, sobretudo as que amamos, não entrem nessa lista de espera. O trabalho é parte importante na vida de uma pessoa, mas não é tudo. Leia, beije, viaje, cante, vá ao cinema, acabe com as listas de espera. Vou ler um livro!

ENSINANDO A ENSINAR: ERNEST KROSTERMAN E OS DEGRAUS PROCESSUAIS


Todo mundo sabe que investir em educação é a saída para melhorar a qualidade de vida de um povo. A Coreia do Sul, em menos de cinquentena anos, tornou-se um país de primeiríssimo mundo seguindo, à risca, essa premissa. O renomado teórico "Ernest Krosterman", doutor em educação, autor de mais de trinta livros sobre desenvolvimento cognitivo, revela alguns caminhos para a otimização do ensino aprendizagem:

A escola interessante prende o aluno, estimula o aprendizado tornando-se uma extensão de sua casa. Pelo mundo afora observei diversas tentativas de se reproduzir esse modelo, quase todos, sem sucesso. As aulas, em geral, são desinteressantes e repetitivas. Os professores, na grande maioria, desconhecem a realidade do aluno e falam sobre assuntos que não interessam a ele. Essa prática distorcida distancia o professor do aluno que se sente um objeto sem importância. Para suplantar essa prática, se faz necessário que os processos cognitivos sejam tratados como “Degraus Processuais”. Esses degraus funcionam como estágios que comporão o nível de aprendizagem desejado pelo professor. 

Os degraus processuais estão diretamente ligados a experiências pessoais dos alunos. Essas experiências são pré-requisitos importantes no processo de ensino-aprendizagem. A escola interessante, portanto, transcende aos processos elementares de cognição, é um conceito baseado em experiências complexas e direcionadas para um fim: a aprendizagem”.

Na verdade, caro leitor, “Ernest Krosterman”, é um teórico fictício. Criei esse personagem, meramente, para ilustrar esse post. Entretanto, se você copiar as breves considerações acima e atribuir a qualquer um dos “grandes” teóricos da educação, tudo isso soará como verdade, a esdrúxula e inaceitável “verdade do gabinete”, aquela que desconhece a realidade da sala de aula lotada, do professor de múltiplos empregos. O teórico concebe fórmulas mirabolantes com nomes estranhos que nos são apresentadas naquelas “capacitações” entediantes e estéreis.

O professor, que nunca é ouvido, acaba sendo colocado em posição de inferioridade porque desconhece ou não pratica a teoria dos “Degraus Processuais” e tantas outras tidas como verdadeiras mas são tão fictícias como a figura e o pensamento de Ernest Krosterman. Servem apenas para vender livros.

O "NOVO" FHC OU "O AL GORE DOS NOIADOS"


Vi, por acaso, o efusivo discurso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticando a morosidade das obras que darão suporte a realização da Copa do Mundo aqui no Brasil. Não foi surpresa vê-lo tentando alfinetar um governo do PT. Fez isso durante todos os mandatos de Lula e volta à tona, agora, para bombardear Dilma. O que me causou surpresa foi o tom de voz e as palavras usadas por ele. O velho político, que sempre ostentou o perfil de gentleman, subiu nos saltos e gritou ao microfone: “Os aeroportos não ficarão prontos a tempo e farão puxadinhos...”.

Hilário ver o renomado sociólogo que, durante um de seus mandatos, contrariando a sua formação humanística, vetou a obrigatoriedade do ensino de filosofia nas escolas públicas do Brasil, falando em coerência. O lado político falou mais alto. Quem estuda filosofia desde as séries elementares, aprende a abstrair, a conhecer a si próprio, a questionar. Que político, afinal, defenderia isso? Coube ao “iletrado” Lula corrigir o equívoco do seu antecessor.

A mesma matéria do telejornal que apresentou o furioso FHC mostrou que ele agora corre o mundo levantando a bandeira da descriminalização da maconha. O ex-presidente, no seu final de carreira, resolveu construir uma imagem que eu definiria como “o Al Gore dos noiados”. Qual é a do FHC, quer ser presidente de novo? Sua peregrinação e seus gritos diante das câmeras já estão surtindo efeito. A mídia está noticiando. O negócio é aparecer para não ser esquecido.

PROBLEMAS NO METRÔ DO RECIFE

Quem é usuário do metrô do Recife já percebeu que há algo errado. Os trens estão trafegando em baixa velocidade e, constantemente, fazem “paradas por motivos técnicos”. No sentido Recife-Jaboatão, quando os trens se aproximam da estação Santa Luzia, quase sempre, fazem a tal parada. Outro ponto crítico, no mesmo sentido, é próximo a estação Werneck.
Esse trecho, no dia 17 de abril, por volta da 11:25, apresentou problemas (foto acima) e teve que passar por reparos que provocaram atrasos nas composições.

Além dos problemas técnicos, tem a superlotação dos trens nos horários de pico, sobretudo entre 05:30 e 07:30. Os vagões trafegam abarrotados de pessoas que se submetem a esse tipo de desconforto porque, para a maioria dos delas, essa é a única opção de transporte. Vale lembrar que o metrô será a mais importante via de acesso ao estádio pernambucano que sediará jogos da copa de 2014. Até lá, os usuários que dependem desse meio de transporte vão praticando uma espécie de faquirismo forçado dentro dos vagões superlotados.

SUSAN DEY, UM DOS MEUS SONHOS DE INFÂNCIA

Se é correto afirmar que cada época tem seu rosto, a imagem feminina que me remete a década de setenta, sem dúvidas,  é a de Susan Dey. Na minha adolescência, quando assistia aos episódios da “Família Dó Ré Mi” (The Partridge Family), ficava imaginando se podia existir alguma garota mais bonita que a Laurie, personagem da Susan na referida série. Nas revistas, a cada foto dela parecia que sua beleza era recriada.

Ontem, enquanto navegava na web, dei de cara com o slideshow que compartilho abaixo. Antes de postá-lo aqui no blog fiquei alguns minutos diante do editor de textos procurando palavras para descrever as imagens. Escrevi, reescrevi e acabei desistindo. Sem palavras. Contemplem, abaixo, esse meu sonho de infância:

PS: Susan Dey, do alto dos seus 59 anos, continua linda. Confiram aqui

HAROLD CAMPING NÃO ESTAVA TOTALMENTE ERRADO


Um pastor (mais um) anunciou o fim do mundo que, segundo ele, aconteceria no sábado passado (21/05), às 20:00h (horário de Brasília). A história virou piada e bombou nas redes sociais. De tempos em tempos aparece um maluco como esses com suas teorias apocalípticas buscando, sabemos, apenas notoriedade. Mas, analisando a questão sob um outro ângulo, o pastor Harold Camping (foto acima) não estava de todo errado. O mundo, verdadeiramente, está acabando.

Segundo um site de estatísticas socioeconômicas, aproximadamente 150 mil pessoas morrem por dia de causas diversas. Essa é uma média geral,  se deslocarmos o foco da pesquisa para países da América Latina e da África, obviamente, o número subirá bastante. Se agregarmos a essa análise o número de árvores derrubadas diariamente, a quantidade de poluentes despejada na natureza, veremos que um mundo desaparece um pouco diariamente. Levando em consideração que um bioma é um mundo, vários mundos acabam diariamente sem que percebamos.

Talvez o Harold Camping tenha viajado nessas análises e resolveu anunciar o seu apocalipse sem explicar esses “detalhes técnicos” que servem apenas para vender livros e jornais. O dia do Armagedom foi fracionado e transformado num rosário de erros que são cometidos diariamente. Você que lê esse texto, quando abre a geladeira em casa ou quando usa um simples desodorante aerosol, contribui para o ocaso fragmentado do planeta. Baseados, talvez, na Lei de Murphy, os erros são tolerados como um fatalidade e passam por imutáveis. Faça a sua parte, salve o seu mundo!

SUPERNATURAL, UMA TEMPORADA ABAIXO DA MÉDIA (SPOILERS ABAIXO)


A sexta temporada foi, na medida exata do termo, prolixa. Durante vinte episódios a premissa da temporada apareceu em pequenas pinceladas sendo deixada de lado, quase sempre, para dar lugar a tramas paralelas que soaram como “o papo do cara que não tem nada a dizer”. Todas as expectativas ficaram, portanto, para os dois últimos episódios, mesmo com uma imensa pulga atrás da orelha.

O penúltimo episódio, “Let It Bleed”, revelou a história de Moishe Campbel que escreveu um diário com indicações de como abrir um portal ligando o purgatório  ao mundo atual. Trechos dos manuscritos de Campbell foram usados por um escritor de histórias de terror, H P Lovecraft, que acabou pagando com a vida. A cena inicial do episódio mostra o assassinato dele ocorrido em 1937. O danado nessa história é que Sera Gamble (roteirista), na tentativa de causar um “oh!”, entornou o caldo. Ele transformou a misteriosa e belíssima ex-namorada do Bobby numa nativa do purgatório. Fato descoberto pelo velho caçador quando interrogou um sobrevivente do massacre de 37, quando o portal foi aberto. A loira Elle confirmou a Bobby que tinha 900 anos, era nativa do purgatória e perseguida por Crowley e Castiel.

Nesse episódio Castiel começou a dar sinais de que estava mudando de lado. Fez um acordo com Crowley que acabou sequestrando Lisa e Ben. No final, ele tentou se redimir curando Lisa de um grave ferimento provocado por Crowley. Castiel também apagou a memória de Ben e Lisa para que os dois, definitivamente, se desligassem de Dean. O episódio termina com Castiel sequestrando Elle quando ela se preparava para fugir.

A season finale, “The Man Who Knew Too Much”, foi uma das mais fracas de todas que já assisti da série. Focaram o episódio nas neuras de Sam. Castiel apagou sua memória e ele passou a viver num universo psíquico onde foi confortando com duas outras personalidades suas. Trouxeram de volta também uma linda mulher que Sam matou para poder destruir um demônio. Eric Kripke montou toda essa fábula para revelar um “mistério meia-boca”: para realizar o ritual da abertura do portal do purgatório, disse Elle, era preciso sangue de uma virgem e sangue de uma nativa do purgatório. A loira acabou sendo sacrificada por isso.

Faltou criatividade no desfecho e em quase toda a temporada. Essa coisa de “sangue de uma virgem” em rituais de magia não é usado mais nem em produções da Disney. A temporada terminou com Castiel enebriado por ter abduzido (não se se é esse o termo) milhares de almas. Ele acabou virando um super anjo e se declarou o “Novo Deus”. Esse foi o gancho criado para a sétima temporada. Kripke deve estar com o sentimento de dever não cumprido.

ARQUEOLOGIA YOUTUBEANA VOL. 04 - PROGRAMAS DE AUDITÓRIO DA TV JORNAL


Fonte:

O vídeo acima, produzido por Vanessa Cortez, faz um resumo dos grandes programas de auditório da TV Jornal do Comércio. O interessante é que ele trás imagens raras, em preto e branco, da fase áurea da emissora. Para acentuar a importância dos antigos programas de auditório, o vídeo traz depoimentos de grandes artistas que passaram pelo palco da rua do Lima, entre eles: Roberto Carlos – vídeo da época e atual – Wanderléia, Claudionor Germano, entre outros. 
if (myclass.test(classes)) { var container = elem[i]; for (var b = 0; b < container.childNodes.length; b++) { var item = container.childNodes[b].className; if (myTitleContainer.test(item)) { var link = container.childNodes[b].getElementsByTagName('a'); if (typeof(link[0]) != 'undefined') { var url = link[0].href; var title = link[0].innerHTML; } else { var url = document.url; var title = container.childNodes[b].innerHTML; } if (typeof(url) == 'undefined'|| url == 'undefined' ){ url = window.location.href; } var singleq = new RegExp("'", 'g'); var doubleq = new RegExp('"', 'g'); title = title.replace(singleq, ''', 'gi'); title = title.replace(doubleq, '"', 'gi'); } if (myPostContent.test(item)) { var footer = container.childNodes[b]; } } var addthis_tool_flag = true; var addthis_class = new RegExp('addthis_toolbox'); var div_tag = this.getElementsByTagName('div'); for (var j = 0; j < div_tag.length; j++) { var div_classes = div_tag[j].className; if (addthis_class.test(div_classes)) { if(div_tag[j].getAttribute("addthis:url") == encodeURI(url)) { addthis_tool_flag = false; } } } if(addthis_tool_flag) { var n = document.createElement('div'); var at = "
"; n.innerHTML = at; container.insertBefore(n , footer); } } } return true; }; document.doAT('hentry');