Phil
Hill – Estados Unidos-
Philip Toll
Hill Jr.,
(Miami, 20 de abril de 1927 - Salinas, 28 de agosto de 2008) foi o
sexto campeão da história da Fórmula 1, ganhou o título de 1961pilotando uma Ferrari. Esse grande piloto estadunidense era
mais conhecido no seu país por ter vencido três vezes as “24
Horas de Le Mans” já que a Fórmula 1 tem poucos admiradores nos
Estados Unidos. Como piloto de Fórmula 1 disputou as temporadas
entre 1958 e 1964, voltando, posteriormente, para disputar a temporada
de 1968. Correu por sete equipes: Masserati, Ferrari, Cooper,
Porsche, Automobili Turismo e Sport, Lotus e Eagle. Disputou 50 GPs
obtendo 03 vitórias, 16 pódios, 94 pontos e 6 voltas mais rápidas.
Graham Hill – Inglaterra
Graham
Hill – Inglaterra -Norman
Graham Hill
(Hampstead, 15 de fevereiro de 1929 — 29 de novembro de 1975) – É
um dos recordistas de participações na Fórmula 1, disputou, entre
1958 e 1975, 18 temporadas. Ganhou dois títulos: 1962 e 1968. Graham
Hill brilhou também e outras categorias ganhando as “500 Milhas de
Indianápolis” (1966) e as “24 Horas de Le Mans” (1972). Como
piloto de Fórmula 1, nas 18 temporadas que disputou, obteve 14
vitórias, 36 pódios, 13 poles, 10 voltas mais rápidas e 274 pontos
em 179 Gps.
Jim Clark – Escócia
Restos do carro de Jim Calrk
Hockenheim -
Alemanha
Jim
Clark – Escócia -James
Clark Jr
(Kilmany, 4 de março de 1936 - Hockenheim, 7 de abril de 1968) –
Foi o primeiro campeão de Fórmula 1 a morrer guiando. Ganhou dois
títulos guiando uma Lotus: 1963 e 1965. Disputando nove temporadas,
entre 1960 e 1968, obteve 25 vitórias, 32 pódios, 255 pontos, 33
poles, 28 voltas mais rápidas em 73 GPs.
A
Trágica Morte:
Jim Clark estava no melhor momento de sua carreira quando, guiando um
carro de Fórmula 2 em Hockenheim, Alemanha, perdeu o controle do seu
carro e se chocou contra uma árvore.
John Surtees – Inglaterra
John
Surtees – Inglaterra -John
Norman Surtees
(Tatsfield - Surrey, 11 de Fevereiro de 1934) – esse piloto inglês
tem um fato curiosíssimo na sua carreira: antes de ser piloto de
Fórmula 1 foi sete vezes campeão de motociclismo. Trocou a moto
pelo automobilismo em 1960 quando passou a pilotar uma Lotus. Em
1964, já pilotando uma Ferrari, conquistou o título mundial. Com
piloto de Fórmula 1, em 13 temporadas (1960-1972), obteve 06
vitórias, 24 pódios, 180 pontos, 08 poles, 10 voltas mais rápidas
em 113 GPs disputados. Surtees correu por sete escuderias: Lotus, Reg
Parnell, Ferrari, Cooper, Honda, BRM e Surtees.
Denny Hulme – Nova Zelanda
Denny
Hulme – Nova Zelanda -Denis
Clive Hulme(Nelson,
18 de junho de 1936 - Bathurst, Austrália, 4 de outubro de 1992) –
Esse piloto neozelandês começou na Fórmula 1 como mecânico da
Brabham. Em 1965 ascendeu à condição de piloto sagrando-se
campeão, dois anos depois, em 1967. Hulme faleceu, durante uma
corrida da categoria de turismo Bathurst 1000, de ataque cardíaco,
aos 56 anos. Como piloto de Fórmula 1, em dez temporadas disputadas,
obteve 08 vitórias, 33 pódios, 248 pontos, uma pole, 09 voltas mais
rápidas em 112 GPs.
Essa
edição da coluna “Relicário” recupera uma publicação
histórica da revista “Showbizz”, edição 142, publicada em maio
de 1997. Trata-se do resgate de um documento histórico do rock
nacional: o caderno perdido de Renato Russo. A relíquia, recuperada
por Fê Lemos, baterista do Capital Inicial, ex-companheiro de
Renato no “Aborto Elétrico”, traz onze letras inéditas e as
primeiras versões de sete clássicos da Legião. Uma publicação
imperdível para colecionadores e fãs de Renato e da Legião Urbana.
Confira nas fotos abaixo que podem ser ampliadas com um clique na
imagem. Regozije-se:
Fotos: Revista Showbizz - Ano 13 - Nº 05 Maio de 1997 - Todos os direitos: Editora Azul
Clique aquie acesse todas as edições da coluna Relicário
A
novela global, Cordel Encantado, para quem ainda não percebeu, é
uma colagem de vários textos clássicos. Só pra citar alguns: “O
Homem da Máscara de Ferro” (Alexandre Dumas), “O Conde de Monte
Cristo” ( Alexandre Dumas), “Grande Sertão :Veredas”
(Guimarães Rosa) e referências sobre a saga do cangaceiro Lampião,
da Guerra de Canudos e do Brasil Império.
Identificando
As Referências
Na
trama, o Rei Augusto e a Rainha Cristina viajam da fictícia
Seráfia do Norte para o Brasil em busca de um tesouro escondido pelo
fundador de seu reino. Uma clara referência a transferência da
Família Real Portuguesa para o Brasil. A forma como os personagens
da corte lidam com a honra e a corrupção marcam essa analogia.
As
referências a Guimarães Rosa estão na estética da obra, que
retrata um sertão cheio de licenças poéticas e, claro, a Diadorim,
um dos personagens centrais de “Grande Sertão: Veredas”. No
livro, a filha de um fazendeiro assume a figura masculina
de um jagunço, “Diadorim”, para mergulhar no universo do pai. Acaba
protagonizando uma intrigante história de amor com final trágico. A
sexualidade de Diadorim é revelada, apenas, na sua morte, para
desespero do apaixonado Riobaldo.
Na
novela global a reedição dessa história tem como protagonistas
“Doralice” (Natália Dill) e “Jesuino” (Cauã Reymond). Ele,
filho de um cangaceiro, acaba formando seu próprio bando para
combater Timóteo Cabral. Ela, filha do prefeito, assume a figura do
cangaceiro “Fubá” e entra para o bando do amado Jesuino. Assim
como no texto de Guimarães Rosa, a sexualidade da garota só é
revelada quando ela é ferida em combate.
As
referências a Alexandre Dumas são explícitas: o "Duque Petrus"
(Felipe Camargo) é aprisionado numa masmorra, a mando da "Duquesa
Úrsula" (Débora Bloch), amargando o castigo de usar uma máscara de
ferro. A forma como Petrus escapa da masmorra foi copiada,
literalmente, do texto de “O Conde De Monte Cristo”: ele
fingiu-se de morto ocupando o lugar de um velho, companheiro de cela, cujo corpo é jogado no mar.
As
referências a Canudos são a vila de Brogodó, que reproduz a vila
original da guerra, com casas de taipa e pau-a-pique e o personagem
“Miguézim”, um religioso apocalíptico baseado na figura de
Antônio Conselheiro.
Por
fim, a referência ao cangaceiro Lampião e seu bando, representado
na novela pelo “Capitão Herculano” (Domingos Montagner), um
cangaceiro que é pai do personagem principal da trama, o jovem
Jesuino.
O
resultado dessa mistura, de tão diferentes universos literários e
estéticos, é uma surreal narrativa muito diferente do padrão
normalmente adotado nas novelas, mesmo as de época. Outra novidade
está na forma como o folhetim foi filmado, em “24 quadros”, se
assemelhando a imagem de película. A produção, calcada no universo
nordestino, apesar dos costumeiros erros na construção do sotaque,
é uma feliz novidade.
Emilio Giuseppe Farina, ou Nino Farina (Itália) (Turim, 30 de outubro de 1906
— Aiguebelle, 30 de junho de 1966) foi o primeiro campeão da Fórmula 1, venceu
o campeonato de 1950 correndo pela Alfa Romeo. Nino Farina disputou duas
temporadas – sendo a segunda, em 1955, pela Ferrari – completando 34 GPs, com
vinte pódios e cinco vitórias.
Fangio
Juan Manuel Fangio(Argentina) (Balcarce, 24 de junho de 1911
— Buenos Aires, 17 de julho de 1995). Durante muitos anos foi o maior
recordista de títulos da Fórmula 1, sendo superdo, apenas, por Michael
Schumacher. Fangio ganhou cinco títulos: 1951 pela Alfa Romeo, 1954 pela
Maserati, 1955 pela Mercedes, 1956 pela Ferrari e 1957 de novo pela Maserati.
Disputou 8 temporadas, 52 GPs, teve 24 vitórias, 35 pódios e 29 pole positios.
Alberto Ascari
Alberto Ascari(Itália) (Milão, 13 de julho de 1918 — Monza,
26 de maio de 1955) teve dois títulos 1952 e 1953, ambos pela Ferrari. Disputou
6 temporadas correndo, além da Ferrari, pela Maserati e pela Lancia. Obteve, em
33 GPs disputados, 13 vitórias, 17 pódios e 14 pole positions.
Mike Hawthorn
John Michael Hawthorn, ou Mike Hawthorn (Inglaterra) (Mexborough,
10 de abril de 1929 — Farnham, 22 de janeiro de 1959). Mais conhecido como Mike Hawthorn, foi o campeão de 1958 correndo
pela Ferrari. Seu título é um dos mais contestados da Fórmula 1. Teve apenas
uma vitória, mas somou mais pontos do que seu compatriota Stirling Moss.
Um fato curioso envolvendo esses dois corredores ocorreu no GP de Portugal. Hawthorn cometeu uma infração – empurrou o
carro – e seria desclassificado. Moss intercedeu em favor dele e Hawthorn
acabou sagrando-se campeão. Disputou 47 GPs, obteve apenas 3 vitórias, 18
pódios e 4 pole positions.
Jack Brabham
SirJohn
Arthur Brabham, ou simplesmente, Jack Brabham, (2 de abril de 1926)
é um corredor australiano detentor de três títulos: 1959-60, pela Cooper, e
1966 pela Brabham. Disputou 16 temporadas entre 1955 e 1970, conquistando 14
vitórias, 31 pódios e 13 pole positions em 128 GPs.
Confira, abaixo, imagens do primeiro Grande Prêmio, realizado em Monza (1950), com destaque para Nino Farina, o primeiro campeão.
Das
lembranças mais antigas que tenho da pioneira TV Jornal, os
programas do anárquico comunicador, Jorge Chau, são as mais
engraçadas. O cara era uma espécie de “chacrinha local”.
Natural do estado de Alagoas, Jorge Albuquerque de Sá, o “Jorge
Chau”, trilhou um caminho marcado pela irreverência. Iniciou sua
carreira na Rádio Tabajara de João Pessoa, em 1941, com apenas 17
anos. Nessa época criou um programa que revelava novos artistas,
“Valores Novos”, que tem no currículo a descoberta do grande
mestre da sanfona, Sivuca.
Jorge
Chau trabalhou na Rádio Excelcior da Bahia onde teve problemas com
suas declarações polêmicas. No meio de um programa, falou que
daria uma pausa e iria tocar uma sequência de músicas porque estava
com fome. Foi suspenso e acabou pedindo demissão. Jorge Chau, que
nessa época ainda usava o nome artístico de “Jorge Sá”,
retornou ao Recife, cidade onde havia estudado, para tentar carreira
nas rádios pernambucanas.
No
Recife, ele trabalhou na Rádio Tamandaré e transferiu-se
posteriormente, por influência de Assis Chateaubriand, para RádioClube, onde adotou o sobrenome artístico “Chau”, cunhado nos
programas policiais que apresentava carregados de irreverência. Mas a
história artística desse alegórico apresentador ganharia força
com seu ingresso na televisão.
Na
TV Jornal, Jorge Chau apresentou três programas: “A Hora do Chau”
(1971), “Jorge Chau Show” (1973) “Programa Jorge Chau”
(1977). Mesmo na fase decadente, quando a tevê local começou a
perder espaço para as transmissões em rede nacional, Jorge manteve
a veia cômica como seu principal recurso. Apresentava um programa
num estúdio minúsculo onde recebia gente do povo e artistas
populares em início de carreira. Fazia brincadeiras com premiações
bizarras como pacote de macarrão, vidro de fortificante, óculos
usados e até passe de ônibus.
Jorge
Chau morreu pobre e esquecido, no dia 21 de Janeiro de 2002, aos 85 anos, no
Recife. Nem mesmo nos programas locais ele aparecia. Essa, segundo
os amigos mais próximos, era a sua maior mágoa. Vasculhei o Youtube
à procura de imagens dos hilários programas dele, mas nada
encontrei. Infelizmente, a riquíssima história da TV Jornal se
perdeu no tempo devido aos problemas econômicos que a emissora
enfrentou na década de oitenta. Uma pena. Ao grande Jorge Chau, meus
respeitos!
No
final da década de 70 "A Cor do Som" começou a frequentar as rádios
alternando sucessivos hit's. Primeiro foi “Beleza Pura”, assinada
por Caetano Veloso, depois veio o estrondoso sucesso de Zanzibar, uma
parceria entre Armandinho e Fausto Nilo que, segundo os autores, “É
só uma brincadeira com um monte de frases que não querem dizer nada”.
Seja como for, a música abriu portas para o grupo baiano e eu me
interessei em ouvir.
O
interessante nessa minha relação com A Cor do Som foi a surpresa
que tive quando descobri que a banda não era só – e tão somente
– aqueles hist's que tocavam no rádio. Quando ouvi o
elepê “Mudança de Estação”, de 1981, descobri o outro lado da
banda, o universo instrumental. A faixa inicial, “Saudação a Paz”
(Mú), lembra a abertura de um festival de música com o destaque da
guitarra baiana de Armandinho e os teclados de Mú duelando. A faixa
03, “Ar de Baião”(Aroldo/Armandinho), é o melhor instrumental
de todos os discos da Cor. Uma combinação perfeita de guitarra
baiana e bandolim, ambos executados com maestria por Armandinho. No
meio da canção ainda tem um solo do baixo equalizado de Dadi.
Perfeito!
O
disco traz ainda, na faixa 06, “Apanhei-te Mini-mog”(Mú), uma
referência a Ernesto Nazaré - Apanhei-te Cavaquinho – mas não é
um choro, é um discreto forró. Na faixa 07, outro espetáculo, a
canção “Escapuliu Tudo Arreia”(Pepeu Gomes) começa como uma
oficina sonora. Mú experimenta sons, efeitos e de repente a guitarra
baiana de Armandinho, em perfeita simetria com os rifes de teclados,
despeja solos. Completam a lista as discretas
“Swing”(Ary, Gustavo e Joazinho) faixa 09, “Voo da
Borboleta”(Armandinho/Dadi), faixa 11, e “Cinema Mudo”(Mú),
faixa 12.
Vale
ressaltar que “Mudança de Estação” é um disco misto, tem sete
faixas cantadas, das quais, três foram hit's na década de 80:
“Zero”(Armandinho/Fausto Nilo), “Alto Astral” (Mú/Evandro
Mesquita) e “Mudança de Estação”(Paulo Leminski). Depois da
audição desse disco, me apaixonei por discos instrumentais da Cor
do Som: “A Cor do Som” (1977), e o “Ao Vivo Em Montreaux”
(1978).
Em
1982 a Cor do Som lançou o “Magia Tropical”, primeiro disco sem
Armandinho. Para a árdua missão de substituir o virtuoso músico,
foi escalado o argentino Victor Biglione, ótimo guitarrista com
formação jazzística. A saída da guitarra baiana mudou o som da
Cor. Na canção “Ping Pong”(Mú/Victor Biglione), faixa 04,
Victor Biglione destila solos leves, sem distorção, com fortíssima
influência do jazz. O mesmo se aplica a faixa 07, “A Semente
Mágica”(Mú), em que o piano de Mú divide a cena com um sax tenor
pra lá de jazzístico. Na faixa 09, um dos grandes momentos do
disco, a canção “Outras Praias”(Victor Biglione). Victor
Biglione toca violão como se estivesse dedilhando uma guitarra, uma
marca dele. Muito bom! Mas o melhor do disco está na faixa 10, a
canção “O Balão Vai Subir”(Mú), uma mistura de forró com
rock que traz no final um solo apoteótico de Victor Biglione.
Perfeita!
A
Cor do Som tem outros bons discos, mas isso é assunto para outro
post.
O
vídeo abaixo é uma peça promocional da comédia “O Homem do
Futuro”, estrelado por Wagner Moura e Aline Morais, que estreia dia
02 de setembro no circuito nacional. Essa anárquica releitura de um
dos grandes clássicos da Legião Urbana - “Tempo Perdido” - foi
divulgado na quinta feira passada e já tem quase cinco mil acessos.
O
filme, dirigido por Cláudio Torres, conta a história do cientista
Zero (Wagner Moura) que durante vinte anos amargou as agruras de uma
desilusão amorosa. Numa experiência em que ele tentava criar uma
forma revolucionária de energia, acabou voltando, acidentalmente, ao
passado, justamente na época em que foi humilhado pelo grande amor
da sua vida. Zero decide encontrar a si mesmo, mais jovem, e tentar
corrigir os erros do passado.
“O
Homem do Futuro” é uma coprodução da Conspirações Filmes,
Paramount Pictures, Globo Filmes e Lereby. Além de Wagner Moura
(Zero) e Aline Moraes (Helena), traz no elencoMaria Luiza Mendonça
(Sandra), Gabriel Braga Nunes (Ricardo) e Fernando Ceylão (Otávio).
Enquanto
setembro não vem, curta o vídeo e relembre mais esse clássico da
Legião ganhando, de quebra, uma hilária performance de Wagner Moura
e Aline Moraes.
Histórias
sobre intelectuais que vivem em auto reclusão estamos cansados de
ouvir, mas o caso do genial matemático russo Grigory Perelman, 45 anos, extrapola qualquer limite.
Famoso no mundo acadêmico por ter apresentado uma demonstração da
“Conjectura de Geometrização de Thurston”, aceita como a
resolução da “Conjectura de Poincaré”, o problema matemático
mais complexo de todos os tempos, Perelman espantou o mundo, em março do ano passado, ao recusar-se a
receber o prêmio de um milhão de dólares referente a resolução
do famoso problema. Ele também recusou-se a receber o “Fields Medal”, o mais importante prêmio da matemática.
Sobre
a Conjectura de Poincaré
Foi
formulada em 1904 pelo matemático francês Henri Poincaré sendo
considerada, logo após a sua apresentação, o problema matemático
mais complexo de todos os tempos. Segundo as principais universidades
da Europa e dos Estados Unidos, a conjectura de Poincaré é de
fundamental importância para a compreensão de formas tridimencionais.
O grande feito de Perelman foi encontrar a constatação algébrica
que elevou a conjectura à categoria de teorema.
Você,
certamente, já deve ter ouvido alguém dizer com tom de
preconceito: “Estudou tanto, que endoidou”. Essa observação
simplista normalmente parte de uma pessoa que não gosta de estudar
e quer agredir alguém que estuda. No caso do matemático Grigori
Perelman, ao que parece, seu intelecto alcançou um nível tão
elevado que ele se desencantou com a matemática por falta de desafios.
O genial matemático largou tudo em 2006 e foi morar com a mãe num modesto apartamento
em São Petersburgo que, segundo os vizinhos, está infestado de
baratas. Além disso, Perelman adotou um visual de eremita (foto acima) com barba
e cabelos longos. O jornal britânico Daily Mail publicou
algumas declarações de vizinhos do matemático que comprovam a vida
excêntrica adotada por ele: “Ele tem apenas uma mesa, um
banquinho e uma cama com um lençol sujo que foi deixado
ali pelos antigos donos, uns bêbados que venderam o
apartamento para ele” - “Estamos tentando
acabar com as baratas nesse quarteirão, mas elas se escondem
na casa dele” (Vera Petrovana).
Assim
como Perelman, outras figuras ilustres, por motivos diferenste,
também se fecharam para o mundo. O escritor J. D. Salinger, autor
do best-seller “O Apanhador No Campo de Centeio”, após publicar o
livro, viveu recluso até a morte. A atriz Greta Garbo seguiu o mesmo
caminho, trocou o glamour de Hollywood por um modesto e fechado
apartamento em Nova York onde morreu em 1990.
Grigory
Perelman afirmou que tem tudo que precisa no seu apartamento.
Quem vai dizer o contrário? Sobre ter recusado o prêmio de um
milhão de dólares, ele afirmou: “A simples comprovação da minha
teoria já é um prêmio”. Nada mais há que se dizer.
Game
Of Thrones é mais um tiro certeiro da HBO. A saga das sete famílias
que lutam pelo controle da fictícia terra de “Westeros” encanta
pela grandiosidade. A produção é uma adaptação de um dos livros
da série “As Crônicas de Gelo e Fogo” de George R. R. Martin
publicado em 1997.
O
primeiro aspecto a se destacar nessa produção é a fotografia que,
mesmo digitalizada, incrivelmente, parece natural. Basta lembrar de
“Trezentos” e “Spartacus: Blood and Sand”, que também usaram
o computador para criar cenários, mas acabaram ficando com aspecto de games.
Outro grande destaque é o desempenho de Sean Bean (Senhor dos Anéis,
Troia, A Morte Pede Carona) que interpreta o protagonista “Eddard
Stark”. O veterano ator, sem dúvida, vive um de seus melhores
momentos. O personagem denso, que alterna cenas dramáticas e de
ação, não é tarefa fácil.
Em
Game Of Thrones, felizmente, o enredo é mais importante do que as cenas de ação
e efeitos especiais. A história é uma recriação da Europa Medieval
com um monte de licenças poéticas. Em Weteros, por exemplo, as
estações do ano chegam a durar décadas. Algumas gerações de
guerreiros viveram a maior parte da vida no gelo. O eixo central
da trama é a luta de sete famílias de nobres pelo controle de
Weteros. As principais, “Stark”, “Lannister” e “Baratheon”,
protagonizam o enredo.
Como
quase todas as séries da HBO, as cenas de sexo estão presentes em
quase todos os episódios. O enredo traz, ainda, um incesto
declarado. Essa temporada tem apenas uma mancada: a cena em que Khal
Drogo derrete um punhado de joias de ouro, em questão de segundos,
numa fogueira, para castigar o ambicioso Viserys Targaryen. Os
roteiristas viajaram total!
No
geral, foi uma primeira temporada impecável, recomendo!
Destaques
do elenco:
Lena
Headey : Impecável na pele da ambiciosa“Cersei Lannister”,
esposa do rei bonachão Robert Baratheon.
Peter
Dinklage : O ator anão que interpreta Tyrion Lannister, o
“Duende”, é responsável por ótimos momentos nessa primeira
temporada.
Iain
Glen : Interpreta o carismático Ser Jorah Mormont, o fiel
escudeiro de “Daenerys Targaryen”. É um personagem importante na
trama que aparenta esconder um mistério que envolve Daenerys.
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