Hoje,
numa zapeada pela net dei de cara com esse vídeo tristíssimo e
inacreditável: Renato Rocha, ex-baterista da Legião Urbana, hoje em
dia, é um morador de rua. Para quem viveu a década de 80 como eu
vivi, não dá para assistir a um vídeo desses sem se emocionar e sem
ficar chocado. Espero que a exibição dessa reportagem sirva para
que, de alguma forma, Renato recupere a dignidade. Torço muito por
ele!
RENATO ROCHA, EX- BAIXISTA DA LEGIÃO URBANA, HOJE É MORADOR DE RUA
terça-feira, 27 de março de 2012
- By ED CAVALCANTE
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LEGIÃO URBANA
,
Renato Rocha
OS DONOS DOS NOMES DE ALGUMAS RUAS IMPORTANTES DO RECIFE
domingo, 25 de março de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Agamenon Magalhães: Nasceu em Serra Talhada, Pernambuco, em 1893 e faleceu no
Recife no dia 24 de agosto de 1952. era Geógrafo de formação, mas
atuou também como promotor de Direito. Fez carreira na política
sendo deputado federal entre os anos de 1918 e 1945. Governou
Pernambuco entre 1937 e 1950. Foi também Ministro da Justiça e do Trabalho.
Fernandes Vieira: João Fernandes Vieira nasceu em Faial, Ilha da Madeira, em 1613. Faleceu
em Olinda no ano de 1681. Era um mulato de origem pobre que chegou a
ser senhor de engenho e ficou marcado pela crueldade com que tratava
seus escravos. Mesmo com essa mácula, ficou também eternizado como
“Herói da Restauração Pernambucana” por ter participado
ativamente na expulsão dos holandeses.
Marquês do Herval: Manuel Luís Osório nasceu em Conceição do Arroio
(Atual Osório), Rio Grande do Sul, no dia 10 de maio de 1808 e
faleceu no Rio de Janeiro no dia 04 de Outubro de 1879. Foi um
militar que fez carreira política durante o Império.
Conde da Boa Vista: Francisco do Rego Barros,
nasceu no Cabo de Santo Agostinho no dia 04 de fevereiro de 1802 e
faleceu no Recife, no dia 04 de outubro de 1870. Era irmão de João
do Rego Barros, o Barão de Ipojuca. Fez carreira militar e acabou
sendo preso e enviado para Portugal. Depois da prisão, mudou-se para a cidade de Paris onde bacharelou-se em Matemática. De volta ao Recife
dedicou-se a política. Foi ele quem autorizou a construção do
Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco. Por
decreto de 18
de junho de 1841 foi
agraciado com o título de barão,
recebendo o título de barão com grandeza por decreto de 2
de dezembro de 1854.
Promovido a visconde,
com grandeza, em 12
de dezembro de 1858 e
elevado a conde da
Boa Vista, em 28
de agosto de 1860.
O Conde da Boa Vista viveu até o fim dos seus dias na Rua da Aurora,
nº 405, onde hoje funciona a Assembleia Legislativa de Pernambuco.
Dantas Barreto: Emídio Dantas Barreto nasceu em Bom Conselho, Pernambuco, em 1850 e faleceu
no Rio de Janeiro em 1931. Era militar de carreira e ganhou
notoriedade por ter participado da Guerra de Canudos. Foi Ministro da
Guerra no governo Hermes da Fonseca, governou Pernambuco entre os
anos de 1911 e 1915 e foi Senador da República.
Conselheiro Rosa e Silva: Franco de Assis Rosa e Silva nasceu no Recife no dia 04
de Outubro de 1856 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 01 de julho de
1929. Político de carreira, foi vice-presidente no governo Campo
Sales. Rosa e Silva tem uma curiosidade na sua carreira política:
serviu ao Império e a República. O Conselheiro Rosa e Silva entrou
para história como o mentor do incêndio que destruiu o Mercado do
Derby – atual QG da Polícia de Pernambuco – para afrontar
Delmiro Gouveia, o criador do grande empreendimento comercial e
inimigo político de Rosa e Silva e do governador de Pernambuco
Sigismundo Gonçalves.
Mascarenhas de Morais: João Batista Mascarenhas de Morais nasceu em São Gabriel, Rio Grande do
Sul, no dia 13 de novembro de 1883 e faleceu no Rio de Janeiro no dia
17 de setembro de 1968. Foi um comandante militar e atuou na Segunda
Guerra Mundial. Ganhou notoriedade por ser um grande opositor de
Getúlio Vargas.
Visconde de Suassuna: Francisco
de Paula Cavalcanti de Albuquerque nasceu em
Jaboatão no dia 10 de junho de 1793 e faleceu no Recife no dia 28 de
Janeiro de 1880.Era irmão do Barão da Muribeca. Teve atuante
carreira política durante o Império sendo Senador e Ministro da
Guerra. Foi agraciado com o título de visconde com grandeza por
decreto de 14
de março de 1860.
Demócrito de Souza Filho: nasceu no Recife no dia 27 de outubro de 1921 e foi
assassinado, pela polícia da Ditadura Vargas, na Praça da
Independência, em frente ao Diário de Pernambuco, no dia 03 de
março de 1945. Demócrito era ferrenho crítico de Getúlio Vargas.
Depois de ter rasgado uma foto do ditador, foi perseguido e se
refugiou no prédio do Diário de Pernambuco. Durante um discurso de
Gilberto Freyre feito da sacada do prédio, a polícia abriu fogo em
vária direções e uma das balas atingiu Demócrito e outra o
Carvoeiro Manoel Elias.
Marquês de Olinda: Pedro
de Araújo Lima nasceu em Gameleira, Pernambuco,
no dia 22 de dezembro de 1793 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 07
de junho de 1870. Foi regente e primeiro-ministro do Império
Brasileiro. Durante mais de 50 anos de vida pública, foi ministro
dos Negócios, da Marinha, da Justiça, da Guerra, da Fazenda e da
Agricultura.
AO CHICO COM CARINHO
sexta-feira, 23 de março de 2012
- By ED CAVALCANTE
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CHICO ANYSIO
PALAVRAS COM IMAGENS: IDEIA SIMPLES, VÍDEO ESPETACULAR
terça-feira, 20 de março de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Estava
zapeando pela net e dei de cara com esse maravilhoso e originalíssimo
vídeo "Word as Image" do designer coreano Ji Lee. O vídeo
apresenta uma sucessão de palavras (em inglês) que viram animações
mostrando o significado ou uma referência dessas palavras. Ideia
simples, vídeo espetacular. As animações são assinadas por Bran
Dougherty e a sonoplastia por Joel Pickard. Vale a pena conferir!
HÁ 698 ANOS ERA EXECUTADO NA FOGUEIRA, JAQUES DEMOLAY, O ÚLTIMO GRÃO-MESTRE TEMPLÁRIO
domingo, 18 de março de 2012
- By ED CAVALCANTE
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CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
,
Jacques DeMolay
Quem
transita por essa página sabe da minha adoração pela história dos
Templários. Nada a ver com questões religiosas, mas pela riqueza do
legado deixado por eles. Alguns amigos, inclusive, chamam-me de Ed
Templário. Coleciono livros, vídeos e todo tipo de relíquia –
com o perdão do trocadilho – relacionada a eles. Por que estou
relembrando – mais uma vez – essa minha paixão? Pois bem, a data
de hoje é emblemática e importantíssima na história dos Pobres Cavaleiros de Cristo. Foi num 18 de março, como hoje, que “Jacques
DeMolay”, o 23º e último grão-mestre dos Templários, foi
queimado vivo no vilarejo de Vitrey-sur-Mance, França.
DeMolay,
como era comum entre a nobreza francesa, foi o filho escolhido para
ingressar na carreira religiosa. Aos 21 anos entrou para a, já centenária, Ordem dos Cavaleiros Templários. Por atos de heroísmo nas Cruzadas
teve seu nome elevado na hierarquia templária. Depois de trinta e
quatro anos de serviços prestados, Jacques DeMolay foi nomeado grão-mestre.
No
caminho de dele e da Ordem estavam a ganância e
sanha de poder de Felipe IV, rei da França, conhecido como “Felipe,o belo”. Há tempos ele monitorava as atividades econômicas dos
Templários – que eram detentores de muita riqueza acumulada ao
longo dos anos – e de todo o espólio da Ordem. O rei tentou fundir
os Templários com a Ordem dos Hospitalários, para comandar um
grande império econômico. Não conseguiu concretizar seu plano,
resolveu, então, denegrir a imagem dos Cavaleiros.
Felipe
IV e o Papa Clemente V juntaram forças e iniciaram uma perseguição
aos Templários. No dia 13 de outubro de 1307, Jaques DeMolay e um
pequeno grupo de Cavaleiros foram a uma cerimônia fúnebre em Paris
e acabaram sendo presos pelas forças do Rei. Durante sete anos,
DeMolay foi torturado junto com seus cavaleiros. O Rei Felipe IV
armou um julgamento e forjou provas contra eles. O
julgamento durou cerca de três anos, durante esse período, o Papa
Clemente V, bastante doente, estava inclinado a salvar da morte
DeMolay e seu grupo. Percebendo isso, Felipe IV ordenou a morte do
último grão-mestre templário no dia 18 de março de 1314. DeMolay foi queimado vivo no vilarejo de Vitrey-sur-Mance.
A
fascinante história dos Templários confere a Jacques DeMolay o
título de mártir pela forma como foi morto e por ter enfrentado
até o último momento a traição e a ganância de Felipe IV e da
própria Igreja. Meus respeitos!
TOP 05 CENA DE CINEMA
sexta-feira, 16 de março de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Sempre
que me reúno com meus amigos, entre outras coisas, falo de cinema.
Todo mundo, sem exceção, tem guardado na memória, uma ou mais
cenas marcantes. Basta soltar o mote e os exemplos vão surgindo,
cada um com sua justificativa - muitíssimo particular – vai
mostrando detalhes que uns enxergam, outros não e o papo se desdobra
pelo mágico universo da Sétima Arte. Resolvi então elencar um top
cinco das minhas cenas de cinema preferidas. Antes de mais nada,
adianto que a lista não leva em consideração a qualidade do filme,
não é isso. É meramente um julgamento particular – absolutamente
subjetivo, portanto – sobre filmes que assisti. Destacarei,
inclusive, cenas de filmes que não gostei, porque é perfeitamente
possível gostar de um trecho e execrar a obra completa. Dito isso,
vamos à lista:
Ghost– Cena do Assassinato de Sam: esse é um filme que não figura na
minha lista de preferidos, mas a cena em questão é muito boa. A
primeira vez que assisti, surpreendi-me com o desfecho. Depois que
Sam (Patrick Swayze) persegue o bandido, para e volta ao ouvir o choro de Molly (Demi Moore). Ai
vem a surpresa: ele já era um fantasma. Bela sacada!
Ben-Hur Jesus: Esse filme figura na minha lista de favoritos eu poderia
escolher várias cenas: a da telha caindo nos romanos, a corrida de
bigas, a do leprosário, todas muito marcantes. Mas a cena em questão
é muito emocionante. Mostra o encontro de Ben-Hur (Charlton Heston)
com Jesus. Ben-Hur abatido pela sede, desmaia e Jesus lhe dá água.
O Soldado romano esboça uma reação, mas quando percebe se tratar
de Jesus, recua. Emocionante!
Grease– A transformação de Sandy: Esse foi um dos filmes que mais vi
na vida. É da época da minha adolescência, curtia bastante. O
filme tem um monte de cenas inesquecíveis, mas a do parquinho,
quando Sandy (Olivia Newton John) aparece de preto, toda gostosona, e
ela e Danny (John Travolta) interpretam “You're” The One That I
Want”, é magia pura. Lembro do cine São Luiz, em peso, cantando
esse mega hit. Inesquecível.
Anjos de Caras Sujas (Angelswith Dirty Faces) - Cena final: Clássico absoluto, um dos filmes
que mais curto do meu gângster preferido, James Cagney. De quebra, a
obra ainda traz Humphrey Bogart como coadjuvante. A cena final em que
Rocky Sullivan caminha para a execução é inesquecível. Seu amigo
Jerry, consumido pela culpa de ter colocado Rocky no caminho do
crime, relembra cenas da infância delituosa dos dois. Triste e
terno!
Fama– I'me Gonna Live Forever: Mais um musical, mais um filme da minha
adolescência. Assim como Grease, eu poderia selecionar várias
cenas: Irene Cara cantando “On My Own”, ou a belíssima cena do
Paul McCrane cantando “Is It Ok If I Call You Mine” na janela
com aquele neon piscando, inesquecível. Mas, a cena da rua em que o
pai do tecladista Bruno Martelli (Lee Curreri) estaciona o carro na
frente da escola de artes e põe para rodar uma fita com “ I'me
Gonna Live Forever” e todo mundo corre para dançar na rua, é um
resumo do filme. A cena, inclusive, virou comercial de tevê.
Clássico pop!
PAUL NO ARRUDA (ENSAIO SOBRE A ANSIEDADE)
quarta-feira, 14 de março de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Paul McCartney
Ainda
estava acordando, ontem, e o telefone tocou. Era meu bom e velho
amigo, Carlos – Doido, para uns, Anormal, para outros – com uma
euforia de dar gosto informando sobre a vinda de Paul McCartney ao
Recife. Igualmente a ele, estou eufórico e incrédulo. Apenas cinco
meses depois de Ringo, mais um beatle aportará no Recife. Para quem
não é beatlemaníaco, é apenas um show, para nós não, é a
comprovação mais que perfeita de que o impossível, realmente, não
existe.
Falam
que o show será no Arruda, o templo sagrado do Santa Cruz. Estou
sempre por lá torcendo, sofrendo, sorrindo com o meu clube do
coração que vem se erguendo aos poucos. Quando fui ver Ringo levei
uma faixa do Santa, se realmente Paul cantar no Arruda será mais uma
dessas coincidências que embelezam a vida. E quem é Paul? Paul é
aquele cara lá daquela cidadezinha portuária e cinzenta da
Inglaterra que ajudou a transformar uma bandinha de colégio numa
fábrica perene de sonhos. Ele é um dos caras que ajudaram a me
manter vivo nos momentos dificílimos por que passei lá pelos meus vinte
e poucos anos. Enquanto uns rezavam e outros faziam análise, eu
ouvia música numa velha vitrola. Ouvia Beatles, sobrevivi por isso,
não tenho dúvidas.
Quem
transita por aqui sabe que ele não é o meu beatle favorito, Lennon
ocupa o posto de ídolo precípuo, mas Paul também é um gigante. É
um dos lados do mais famoso duo do pop rock mundial. É o boa-praça
dos teclados requintados, do imortal baixo Hofner, do amor eterno por
Linda, do toque romântico da banda, dos pés descalços na faixa, do
olhar engraçado. A violência nas partidas de futebol me afastou do estádio nos dias de clássico. Se Paul vier mesmo cantar no Arruda,
abrirei uma exceção, esse clássico eu não perco!
INFERNO CORAL SURFANDO NO ÔNIBUS PE-15
domingo, 11 de março de 2012
- By ED CAVALCANTE
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iNFERNO cORAL
Esse é o lado feio da festa. A caminho do Arruda, hoje a tarde, fiz esse flagrante. Garotos da torcida organizada Inferno Coral, mais uma vez, desafiando a sorte. Assustador e inexplicável!
COLAGEM VOL. 05: O MUNDO É GAY
sábado, 10 de março de 2012
- By ED CAVALCANTE
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COLAGEM VOL. 05: O MUNDO É GAY
VOCÊ CONHECE O GOTYE?
segunda-feira, 5 de março de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Gotye
,
Making Mirrors
No
final do ano passado, pouco antes do Natal, estava zapeando pela net
e dei de cara com um curioso vídeo: a banda canadense “Walk
Off the Earth” fazendo um cover de “Somebody That I Used to
Know”, uma música do belga-australiano – na época, ainda
desconhecido para mim – Gotye. O vídeo, originalíssimo, mostra os
cinco integrantes do WOTE tocando um único violão. Isso mesmo, um
violão tocado a cinco mãos produziu um belo cover. A brincadeira
acabou virando hit no Youtube e o WOTE assinou contrato com uma
grande gravadora. De quebra, o Gotye ganhou uma poderosa propaganda
gratuita.
Não
só o vídeo me chamou atenção, gostei tanto da música que fui
pesquisar quem era (ou o que era) esse tal de Gotye. Descobri que se
tratava de um belga-australiano (Que mistura!) classificado por muitos
sites com um músico de eletro-pop. Seus dois primeiros álbum
"Boardface"
(2003) e "Like Drawing Blood" (2006) foram divulgado de
forma independente. No seu terceiro disco, “Making Mirrors”,
lançado em 2011, ele já era contratado da Universal, a maior
gravadora do planeta.
Conferi
as faixas do “Making Mirrors” uma a uma e me apaixonei pelo som.
Corri para comprar o cedê e descobri que não havia sido lançado no
Brasil. Recorri à Livraria Cultura que, enfim, encaminhou a
importação. O vendedor ainda me informou: “Senhor, o cedê vai
entrar no nosso catálogo por causa do seu pedido”. Que honra, ser
uma ponte entre esse ótimo disco e o Brasil. Acabei de receber o
cedê depois de dois longos meses.
Detalhes
Disco (clique nos títulos para ouvir).
Making
Mirrors experimenta sons mas não é cansativo. Gotye tem um pé
fincado no pop e essa influência fica clara no álbum. Tem uma voz
que no agudo lembra muito Sting e Peter Gabriel.
Faixa1 – Making Mirrors: a música que dá título ao disco, na verdade,
é uma vinheta eletrônica baseada em samplers. É o "carpaccio" do disco.
Faixa2 – Easy Way Out: nessa música ele mistura rif's de guitarra
distorcida com uma batida eletrônica. A música é cantada em tom
baixo e tem o refrão em falsete. Pop eletrônico básico.
Faixa3 – Somebody That I Used to Know: é a melhor música do disco, na
minha opinião. Brinca com sons e vocais. Essa faixa tem a
participação da cantora neozelandesa Kimbra. Uma lindíssima voz
duelando com os agudos de Gotye, parecidíssimos com os de Sting.
Faixa4 – Eyes Wide Open: é nessa canção que percebemos que Gotye é
um ótimo cantor. Explora a voz e deixa um pouco de lado a
brincadeira com sons. Clique no título da música e assista ao ótimo clipe.
Faixa5 – Smoken and Mirrors: essa é uma canção em que o destaque é a
percussão. Gotye canta sem experimentar os agudos das faixas
anteriores.
Faixa6 – I Feel Batter: essa canção começa com a introdução de
“Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso. Quando ouvi antes de receber o disco,
pensei se tratar de plágio mas o encarte do cedê traz os devidos
créditos. O uso de um standard da emepebê não quer dizer que Gotye
tenha sido influenciado pela música brasileira. Usar um trecho de
“Aquarela do Brasil”, inclusive, soa como lugar-comum. Mas “I
Feel Better” é um dos destaques do disco. Gotye volta a
experimentar os agudos e a música tem uma configuração diferente
do resto do álbum, traz uma estrutura formal de baixo guitarra e
bateria e poucos teclados. O resultado final é muito bom.
Faixa7 – In Your Light: essa é uma canção absolutamente anos 80. Tem
um violãozinho igual ao de “Faith” (George Michael) e uma
instrumental muito, muito parecido com o “The Cure”. Ainda tem a
voz de Sting que não vou mais falar para não me tornar repetitivo.
Essa colagem sonora teve um bom resultado final que traz, de quebra,
um naipe de sopros bem encaixado: Scott Tinkler (trompete) e
Adam Simmons (Sax).
Faixa8 – State of The Art: essa faixa traz uma levada reggae com a voz
do Gotye digitalizada. Essa é uma influência dos primórdios do
eletrônico, Giorgio Moroder usava bastante na década de 80. O
resultado final é muito bom.
Nas
faixa 9 (Don't Worry, We'll Be Watching You), 10 (Givin Me a Chance)
e 12 (Bronte) Gotye experimenta e brica com samplers sussurrando a
música. Não me agrada.
Faixa11 – Save Me: Essa é uma canção com cara de final de festa. Do
começo ao fim a bateria tem a mesma batida. É o tipo de música que
soa apenas como um complemento do disco.
A
análise final é que “Makig Mirrors” é uma boa novidade nesse
universo de mesmices dos últimos tempos. Ganhou um lugar na minha
estante e no meu mp3 no meio de um monte de dinossauros. Recomendo.
O PRECONCEITO NAS ENTRELINHAS
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Adoção
,
Preconceito
No último
dia 26, uma trágica notícia abalou a sociedade pernambucana,
sobretudo aos que são ligados à Igreja Episcopal. O Bispo Dom Edward Robinson
Cavalcanti e sua esposa foram brutalmente assassinados pelo filho do
casal, Eduardo Olímpio. Mais que o fato trágico, chocou-me a forma
como a maior parte da imprensa tratou o caso. Eduardo era adotivo e
essa condição foi acentuada em grande parte das manchetes e na
maioria dos textos.
Ouvir que
um “filho adotivo” matou os pais soa bastante diferente de ouvir
que “um filho” matou os pais. Minha amiga Vanessa Miranda fez um comentário pertinente no Facebook quando me pronunciei sobre o fato:
“Querem
encontrar uma justificativa, e usam o fato do mesmo ser adotivo como
desculpa. E esquecem que Suzane (Von Richthofen) era filha legítima, e mesma assim
mandou matar os pais”. Pois então, quando o assassino é um filho
legítimo ninguém acentua esse detalhe. Por que fazê-lo quando se trata
de um adotado?
Eu
mesmo, ao ouvir a notícia, comentei com uma amiga: “A pessoa
adotar um filho para depois ser morto por ele”. Pouco depois
percebi que estava me deixando induzir pelo preconceito de quem
formulou a capciosa manchete. Muitas crianças sofrem à espera de
uma família nas listas de adoção. Episódios como esse servem,
apenas, para aumentar a espera e o preconceito contra a adoção de
crianças.
Aos
familiares de Dom Edward e da professora Mirian Nunes, sua esposa, meus sinceros
pêsames.
152 ANOS DA DESCOBERTA DO COMETA DE OLINDA
domingo, 26 de fevereiro de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Cometa de Olinda
,
Emannuel Liais
Frequento o Alto da Sé, em Olinda, desde criança. Morei na cidade quando era adolescente, visitar a Sé era uma festa. O interessante é que só depois de adulto é que descobri que aquela pequena construção em formato cilíndrico era o antigo Observatório de Olinda. O prédio histórico foi construído por ordem de Duarte Coelho e funcionou até o início da década de 70 (século XX) quando o “senhor descaso” deixou que suas atividades fossem encerradas.
O pequeno observatório tem seu nome gravado na história da astronomia mundial. Num dia 26 de fevereiro, como hoje, em 1860, o astrônomo francês Emannuel Liais, estando a serviço do Observatório Imperial de Paris, descobriu um cometa que foi batizado de “Cometa de Olinda”, até hoje, o único descoberto em solo brasileiro e o primeiro descoberto na América do Sul. Por ser um cometa de órbita parabólica, a observação no mesmo local é impossível. Isso torna o feito de Liais mais espetacular ainda. Ele estava no local certo na hora certa. A descoberta do astrônomo francês está publicada Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, vol. 20, página 336.
Depois de anos fechado, o Observatório de Olinda foi reaberto. Uma parceria entre o Espaço Ciências, a Prefeitura de Olinda e a Sociedade de Astronomia de Olinda, fez ressurgir o lendário espaço. Sobre a minha ignorância, na infância, a respeito da história do local, vale ressaltar que esse monumento, como tantos outros em Olinda, não era devidamente identificado. Até hoje muitos ignoram que ali funciona um observatório. Sobre o grande feito de Emannuel Liais, nem se fala, é uma parte da história da cidade completamente desconhecida por quem frequenta o local. Uma pena!
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