INTELIGÊNCIA ANIMAL: PÁSSARO APRENDE A PESCAR COM ISCA




Estava zapeando pela rede e me deparei com esse inacreditável vídeo que mostra um pássaro, aparentemente no seu ambiente natural, usando uma técnica de pesca com isca. Pacientemente ele engana o peixe para dar o bote na hora certa. Incrível!

Fonte: Page Not Found

EU E O MANO CAETANO

Caetano Veloso completou setenta anos, acabei de ler num jornal. O bom baiano é um dos meus maiores ídolos, está logo ali, do lado dos Beatles. Teve uma importante participação na minha formação. Mora no meu imaginário a figura daquele rapaz magrelo usando terno e camisa caxarrel cantando “Alegria, Alegria”, com cara de tímido, no Festival da Record. Caetano me encanta desde criança. O curioso é que meu pai, um eterno mal humorado, usava a figura andrógena de Caetano Veloso como xingamento. Quando se irritava com alguém, dizia: “Sai dai, Caetano Veloso”. O machismo do meu pai, felizmente, não contaminou meu senso.

Comecei a perseguir a obra dele em 1977 quando “Alegria, Alegria” foi tema de uma novela da Globo, “Sem Lenço, Sem Documento”. Lembro-me que os versos iniciais dessa canção tornaram-se o lema da geração pós-hippie. Um monte de bichos-grilos escrevia nas camisas, nos cadernos. Caetano, nessa época, já era um ícone pop. A percepção da sua obra como algo de muito valor, entretanto,  só passei a ter quando ouvi pela primeira vez a coletânea “A Arte de Caetano Veloso”. Ouvia “Tropicália” imaginado cada cena como se estivesse assistindo a um filme. Da mesma forma eu ouvia aquele famoso registro das vaias em “É Proibido Proibir”. Sonhava em protagonizar uma experiência daquela na escola por  pura rebeldia.

A partir do disco “Cores, Nomes”, Caetano já fazia, definitivamente, parte do meu mundo e até hoje anda comigo no meu mp3. A magia provocada por um ídolo transcende à arte. Caetano, costumeiramente é criticado pelo seus discursos. Pois bem, até mesmo essa suposta  boquirrotice me encanta. Gosto de ver gente inteligente falando mesmo que o discurso não me atraia, ao menos para discordar e argumentar no mesmo tom. Gostaria muito de trocar umas ideias com Caetano.

Já falei numa postagem recente da magia provocada por um disco em que sua valorosa obra se faz presente. Essa, acredito, é a função maior da arte e do artista, transmitir alegria, acalmar o espírito. É como uma religião, você tem acesso e esquece o que te incomoda. Caetano vem acalmando o meu espírito desde que me entendo por gente, isso não é pouco. Um jornal aqui do Recife publicou uma lírica revelação dele sobre sua relação com o Recife que eu eu desconhecia: “Pernambuco entrou na minha vida aos quatro anos de idade através de uma canção do Capiba. Botei o nome da minha irmã por causa dela (…). Nós de lá do interior da Bahia olhávamos o Recife como o mundo olha para Paris” (JC – 07/08/12).

Termino esse post parafraseando a citação dele: Nós aqui do Recife ouvíamos o Caetano como o mundo ouvia os Beatles”. Meus respeitos e longa vida ao bom baiano!

O CAÓTICO METRÔ DO RECIFE

EXPOSIÇÃO DE CARROS ANTIGOS EM HOMENAGEM AO DIA DOS PAIS NO PAÇO ALFÂNDEGA

O Clube de Automóveis Antigos de Pernambuco, o CAAPE, iniciou no último dia 07/08, no Paço Alfândega,  uma exposição com oito exemplares de belos carros do passado. A exposição, intitulada “De Pai Para Filho”, rende homenagem ao dia dos pais. Para quem gosta de carros, uma boa pedida. Confira abaixo todos os modelos em exposição:

AS AULAS DE GESTÃO ESCOLAR, A TRISTEZA DOS PROFESSORES E MINHA FALTA DE TEMPO

Tenho a nítida impressão de que os dias, sobretudo a fração em que temos que produzir, andam diminuindo de tamanho. Claro, estou vicejando o texto para acentuar o fato de que estou até o pescoço de trabalho. O pior de tudo é que, diferentemente das pessoas ditas normais, eu não mudo minha rotina para privilegiar o trabalho excedente. Não deixo de cuidar dos meus blogs, nem de navegar, nem de ouvir música, nem de sair, faço tudo do mesmo jeito, apesar da impressão de que o tempo está se tornando exíguo para mim.

O sábado, que eu guardava como os religiosos, agora está tomado por um curso de gestão escolar. Já se foram dois longos fins de semana e nada de novo aprendi por enquanto, mas estamos apenas no começo. O que mais me assusta – não deveria, mas assusta – é a profunda tristeza com que os professores discutem as questões ligadas ao exercício da docência. Não existe uma só questão que seja tratada  sem um toque de mágoa. Razões para ser triste o professor tem de sobras, sobretudo em Pernambuco que paga o pior salário do Brasil. A impressão que se tem é que quase todo mundo que ali está busca, apenas e tão somente, uma forma de sair da dura rotina da sala de aula. Já que a questão salarial parece ser um problema imutável, ao menos a labuta pode ser redirecionada.

 Os que já desempenham cargos de gestão alertam que esse trabalho não é menos sacrificado do que o da sala de aula, mas, contraditoriamente, essas pessoas também lutam para permanecerem no cargo. Todo esse quadro de tristeza e reclamações – justificadas, repito – torna o trabalho muito mais cansativo e estressante. Alguns, inclusive, não conseguem entrar no clima da aula. Pergunto-me: por que matricularam-se no curso, então? A indagação, mais uma vez, remete à questão da fuga da sala de aula.

Outro fato interessante (e preocupante) diz respeito a estrutura montada para esse curso. Estamos todos ali, em tese, para nos tornarmos bons gestores. Um bom gestor, penso eu, lida com questões complexas como relações interpessoais, violência, coisas desse tipo. Pois bem, la no polo em que estou tendo aulas, pelo segundo sábado seguido, atrasaram o horário do almoço por mais de uma hora. Depois de uma manhã inteira de aula, a maioria dos professores teve que sofrer numa fila. Eu, que tenho uma glicose baixa, não posso passar do sagrado horário do almoço. Fui a um restaurante curar minha fome. Muitos fizeram o mesmo.

A grande ironia nessa história é identificar um problema de gestão – a falta de organização – em um curso que está capacitando gestores. Um dos cursistas ironizou: “Essa é uma aula prática sobre os erros cometidos em uma má gestão”. O fato é que o atraso interferiu negativamente no andamento dos trabalhos. O professor  retomou a aula à tarde como se todos tivessem feito suas refeições no horário previsto. Muita gente acabou perdendo mais de uma hora de aula por isso. Lamentável!

CRIATIVIDADE É TUDO!




Olha só que vídeo legal que eu encontrei no Uêba: assista e preste atenção no que acontece depois dos 13 segundos de exibição. Criatividade é tudo!

EM DESABAFO, ATOR CAIO BLAT REVELA ESQUEMA DE JABÁ DA GLOBO




Um vídeo postado no Youtube no último dia 31/07, expôs o que quase todo mundo já sabia: o gigantesco esquema de jabá envolvendo a Rede Globo e seus programas. Nesse vídeo o ator Caio Blat detona as manobras feitas pela Globo Filmes para promover e se locupletar com as promoções. Entre outras coisas, ele revela que parte do esquema envolve entrevistas nos principais programas da emissora. Várias pessoas já haviam feito comentários sobre o esquema  promocional dos programas da Vênus Platinada, mas o desabafo de Caio Blat tem um peso maior porque ele é um ator formado na própria Globo. Confira no vídeo abaixo:

A TRISTE VIDA DAS PESSOAS PERFEITAS

Sim, elas existem, tenho observado de longe alguns exemplares de seleto grupo de seres que se dizem humanos. Falo assim porque os humanos de verdade, por vezes, falham, transgridem, isso faz parte da vida. O que diferencia os bons e os ruins, é a medida em que essas transgressões acontecem. Os de índoles maleáveis, claro, fazem parte do “lado negro da força” porque transgridem cotidianamente.

Em geral, o grupo dos perfeitos é composto por pessoas tristes e solitárias que parecem brigar com o mundo todos os dias. A perfeição os impede de se relacionarem bem com os outros. Como conviver com as falhas e as transgressões alheias sem se aborrecer? Impossível para eles. Para os outros também é difícil. Não sabemos, ao certo, como lidar com a “pureza” dessas pessoas. Na dúvida, melhor não arriscar. É por aí que nascem as barreiras, os campos minados e todos os biombos que separam o seleto grupo dos perfeitos do resto dos pobres mortais.

Os perfeitos jamais tomaram aquele porre homérico que você tomou na juventude, não correram na chuva por medo do resfriado, nunca pisaram na grama ou repetiram a sobremesa. Jamais, em hipótese alguma, tocaram a campainha e correram, nunca enfiaram o dedo no bolo, não jogaram aviãozinho de papel, não colaram chiclete embaixo da banca, nunca filaram. Até na Bíblia – Eclesiastes 3 – a variação de conduta é defendida, há tempo para tudo, mas as pessoas perfeitas ignoram isso. Como é difícil encontrar iguais, os poucos que existem quase não têm amigos porque ninguém suporta a chatice deles. Na certeza de que mudarão o mundo perdem o precioso tempo da vida franzindo a testa ostentando um ar de superioridade alegórico, feito de papel marchê. Algum dia quando, por descuido, tomarem aquela chuvarada, o cenário cairá e eles se arrependerão do tempo que perderam na utópica luta para serem perfeitos.

DESCOBRIRAM O RECIFE

Há bem pouco tempo, aqui mesmo nesse blog, o amigo Carlos Dornelas contribuía com um post reclamando que o Recife estava fora do circuito dos grandes shows. O pensamento era que estávamos “longe demais das capitais”. Recife é vista por muitos pernambucanos como “a maior cidade pequena do mundo”. Esse adorável paradoxo nasceu da mania de grandeza dos pernambucanos: "Temos o maior shopping e o maior conjunto residencial da América Latina, a maior avenida em linha reta, o maior teatro ao ar livre (sei, não fica em Recife, mas o povo fala como se Nova Jerusalém fosse logo ali na esquina) do mundo" e etc. Até que um belo dia alguém sentenciou: “Recife é a quarta pior cidade do mundo para se viver”. Ninguém concordou, claro.

Mas, enfim, parece que descobriram o Recife. Dois grandes shows do Iron Maiden – estive no primeiro - abriram a porteira para os grandes espetáculos e eventos. Nos últimos três anos vieram o A-Ha, Skorpions, Amy Winehouse, Cyndi Lauper, Ringo Starr e Paul McCartney, só para citar os mais importantes. Na próxima quinta-feira (26) é a vez da Campus Party Recife. O mega evento tecnológico-geek aporta no Recife, provando, definitivamente, que entramos na rota.

Não bastasse essa alternância de grandes shows e eventos, tem toda o frissom provocado pela realização da Copa do Mundo de Futebol, Recife será uma das sedes. Como acontece em todos os lugares que cediam jogos da Copa – espero que aqui não seja diferente – várias obras de infraestrutura estão em vias de serem realizadas. O que mais me anima é a promessa de um plano de mobilidade moderno e detalhado para o Recife que vive, atualmente, um caos no trânsito. A “maior cidade pequena do mundo” está voltando a ser uma grande metrópole brasileira.

Mas nem todo mundo está comemorando. No meu deslocamento diário rumo ao trabalho, em Olinda, transito por algumas áreas que estão incluídas no plano de mobilidade. Numa delas, o bairro dos Aflitos, área nobre do Recife, vários grupos de moradores estão, como o nome do bairro, aflitos. Cartazes e mais cartazes estão espalhados maldizendo a mudança anunciada. Se fosse uma choradeira da periferia, sabemos, não daria em nada. Mas, como se trata de uma área nobre, possivelmente, o interesse de um pequeno grupo  interferirá no reordenamento da cidade. Seja como for, vejo com bons olhos o descobrimento do Recife.

MINHA RELAÇÃO COM O RÁDIO

Sempre adorei ouvir rádio por razões diversas, uma das memórias mais remotas que tenho da minha infância é o áudio de abertura da resenha esportiva da PRA-8 Rádio Clube de Pernambuco. Sempre associei a música à hora do almoço. A resenha da Clube começava às 12:30 e meu pai deixava o rádio ligado enquanto almoçávamos. Não bastasse essa referência familiar, tinha também o fato de eu ter nascido e morado parte da minha vida no bairro da Mangueira, bem próximo da lendária Fábrica de eletrônicos, ABC (foto abaixo).
Na frente da antiga fábrica, lá pela década de setenta, quando a tevê ainda era um artigo de luxo e não estava ao alcance de todos, colocavam uma tevê Canarinho ABC no centro da praça para o povo assistir. Naquela época, quase todo rádio, tevê e radiolas eram dessa marca. Na casa da minha avó materna tinha tudo isso e eu, claro, estava sempre por lá.

Em 1973 veio a grande revolução: a primeira rádio FM, a TransaméricaRecife. As FM's, nessa época, tinham um formato quase que universal: apresentavam blocos com três ou cinco músicas intercalados por pequenos flashs de notícias, normalmente relacionadas ao universo pop. Que coisa maravilhosa, pensávamos na época. E a qualidade do áudio? Era um sonho para quem curtia ouvir música. A única crítica que fazíamos é que tocavam, basicamente, música estrangeira. Duas rádios aqui do Recife até tentaram entrar nessa onda dos blocos de música: a Olinda e a Tamandaré. Não durou muito tempo porque o público da AM era bem diferente.

Na década de 80 eu ouvia muito rádio FM. Com o ressurgimento do rock brasileiro, tocavam muito esse estilo e podíamos ouvir por horas e horas sem grandes reclamações. Mas, o tempo passou e as rádios, aliás, a boa programação musical, sumiu. Tem também o fato do acesso às mídias ter se popularizado. O advento do MP3 – jáfalei em outro post – provocou uma revolução. Até a década de 90 as músicas eram gravadas diretamente das rádios, muitas vezes com vinhetas no meio ou a intromissão do apresentador antes da música acabar. Com a internet esse drama acabou.

As músicas começaram a ser baixadas e as pessoas passaram a fazer suas rádios de bolso. O MP3 no bolso carregado com listas e mais listas das preferidas fez com que muita gente que ouvia FM's abdicasse desse habito. Incluo-me nesse rol.

Não, não deixei de ouvir AM! Quem frequenta estádios de futebol tem o rádio como acessório indispensável. Fora isso, tenho o hábito de ouvir a Rádio Jornal pela manhã, só notícias, um vício que, certamente, levarei comigo para o túmulo. Por falar na Rádio Jornal, vale lembrar que essa emissora honra a riquíssima história da radiofonia pernambucana com uma programação de qualidade e equipamentos de última geração. Parabéns!

PLANEJANDO OS GASTOS E CHATEANDO A VIDA – BREVE COMENTÁRIO


Pois então, vendo na tevê um economista sabichão mostrar como é fácil controlar os gastos e organizar a vida financeira de qualquer um, acabei percebendo que dificilmente conseguirei entrar na linha nesse quesito. Excetuando-se alguns itens, a maioria das coisas que ele elencou como supérflas, não entraria na minha lista. Uma questão lógica: se as pessoas são diferentes o juízo de valor que fazem das coisas, obviamente, é muito diferente. Exemplo: eu respiro música desde a mais tenra idade, ouvir música para mim é tão importante quanto o arroz com feijão. No julgamento -absolutamente particular e subjetivo – do economista, comprar discos e ir a shows é supérfluo.

Diriam os cíticos: “Supérfluo é tudo aquilo que você consegue viver sem”. Se você “vive sem” e não se sente bem por isso, o item é de primeira necessidade, ora. “A gente não quer só comida, a gente que comida diversão e arte” já dizia aqueles versos do hit titânico. Penso o mesmo, vivo bem por isso. Logicamente essa é a minha fórmula, há quem se adeque aos ditames dos economistas sabichões, sei disso. A conversa tá boa, mas vou ali encomendar mais um box do Arquivo X, tô quase completando minha coleção!

BRINCADEIRA DO COPO - CUIDADO!




Zapeando pela rede, dei de cara com esse hilário vídeo da Midday Produções. A sinistra brincadeira do copo tratada com humor. Vale conferir!
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