O Livro
na Idade Antiga: Pergaminho
Feitos,
normalmente, de pele de caprinos, serviam para registrar o
conhecimento e informações importantes de diversas sociedades
passadas. O nome “pergaminho” vem de “Pérgamo”, cidade grega
onde esse tipo de documento teria sido desenvolvido. O pergaminho
tinha também uma versão mais delicada, chamada de “Velino”,
feita de peles mais delicadas. As grandes bibliotecas dos primeiros
mosteiros eram totalmente constituídas de pergaminhos, assim como a
lendária biblioteca de Alexandria.
O Livro
Na Idade Média: Manuscritos em Papel
Foi nesse
período que os pergaminhos foram substituídos por manuscritos em
papel. Durante a Idade Média, por conta do grande poder da Igreja,
os manuscritos ficavam restritos quase que totalmente aos
monastérios. Surge, então, a figura do “monge copista”,
profissional da Igreja encarregado de registrar o conhecimento em
blocos de texto. Nesse período os livros começaram a sofrer as
primeiras formatações, como as margens em branco, índices sumários
e elementos próprios para a sistematização do conhecimento.
O Livro
na Idade Moderna: Textos Com Impressão Tipográfica
Essa
versão do livro surgiu a partir da invenção da imprensa por
Johannes Gutemberg. O primeiro livro impresso foi a Bíblia Sagrada
em latim. A invenção de Gutemberg dinamizou a produção dos livros
e extinguiu quase que totalmente o ofício do monge copista. O
italiano Aldus Manutius aprimorou a técnica de impressão criando
modificações próprias de um design gráfico. O livro impresso,
entretanto, percorreu um longo caminho para ser aceito como veículo
de conhecimento e entretenimento.
O Livro
Atualmente: O Aprimoramento das Técnicas de Impressão e o Livro
Digital
A
impressão tipográfica evoluiu e, posteriormente, foi substituída
pela impressão a laser. Atualmente, os livros digitais – chamados
de e-books – surgem como uma nova concepção de registro de
conhecimento. Assim como nas mudanças de formato anteriores, existe
contestações e teorias apocalípticas sobre a extinção dos
livros. Em geral, quem contesta os novos formatos, prende-se ao
momento atual e esquece que a evolução – ou revolução –
começou desde que o livro surgiu. Algumas críticas são pertinentes
– os livros digitais com ilustrações animadas inibem a mágica
viagem que o leitor realiza quando imagina uma cena descrita no papel
– e têm que ser levadas em consideração. O mais importante é a
certeza de que o livro, em qualquer que seja o formato, existirá sempre como um
importante veículo de conhecimento e entretenimento.
Comments
One response to “O LIVRO NÃO ESTÁ EM EXTINÇÃO, ELE CONTINUA MUDANDO”
Ótima semana, Ed. Desejo muita paz, dias calmos, aulas proveitosas, segurança no teu caminho. Que Deus te acompanhe e guarde na entrada e na saída de onde quer que fores. Sucesso e prosperidade a ti e aos teus. Bjin
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