PAUL NO RECIFE, UMA NOITE INESQUECÍVEL

Hoje, algumas horas após o grande show, ainda estou sob o impacto do espetáculo. Não consigo acreditar que num espaço de cinco meses, dois beatles estiveram por aqui. Antes de tecer alguns comentários sobre o show, cabem algumas considerações sobre o que esse evento representa para mim. Desde a adolescência transito no universo dos Beatles. Sempre colecionei revistas, discos, fotografias, filmes e um monte de objetos relacionados à banda. A bem da verdade, já havia perdido a esperança de ver um dos remanescentes da banda.

Lembro-me que, lá pela década de 80, quando me reunia com meus amigos lá em casa para ouvirmos música e tocarmos violão, sempre cogitávamos se algum dia veríamos um show de Paul, George ou Ringo. Como Recife nessa época estava fora do circuito dos grandes shows, a ideia era tratada como uma grande utopia. Crescemos e seguimos nossas vidas e essa utopia foi crescendo, crescendo, até que no final do ano passado o destino mostrou-se generoso com nós. Inacreditavelmente um ex-beatle aportou por aqui. O show de Ringo foi a realização de um sonho, Paul continuava na esfera do sonho. A utopia começou a se desfazer no início do mês de março desse ano quando anunciaram que Paul viria ao Recife. Claro, só acreditei quando comprei meu ingresso. Para aumentar a felicidade, o show foi no Arruda, templo sagrado do meu clube do coração, o Santa Cruz.

O Show

Antes de Paul subir ao palco, iniciou-se um espetáculo visual, os telões gigantes – 18 metros de altura – exibiram uma sequência de imagens e colagens misturando a história dos Beatles com figuras do mundo pop. Tudo muito psicodélico. Ás 21:40h Paul subiu ao palco fazendo jeito de tímido e mostrando-se surpreso com a grandiosidade da plateia. Abriu o show com “Magical Mistery Tour”. A partir dai presenciamos um grandioso espetáculo Paul, gentilmente, decorou e leu um monte de frases em português e fez a plateia delirar. Falou até em “nordestinês”: “Que povo arretado”.

Destaques

Homenagem a esposa: Paul incluiu no setlist a canção “My Valentine”, uma declaração de amor a sua esposa Nancy Shevell.

Homenagem a Linda, sua falecida esposa: “Maybe in Amized”, ausente na turnê anterior, se fez presente no Recife. Uma bela homenagem a sua alma gêmea, Linda McCartney.

Homenagem a George: “Something” foi um dos pontos altos do show. Clássico absoluto dos Beatles escrita por George, ganhou uma versão que incluía um cavaquinho. Na segunda parte da música, a banda entrou e a plateia delirou cantando junto. Inesquecível.

Homenagem a Lennon: “Here Today” foi apresentada a plateia como uma homenagem a John Lennon. Durante a execução da musica o telão exibia imagens dele. Lindo demais.

Homenagem a Ringo: Não estava prevista, mas alguém na plateia gritou “Ringo”. Paul ouviu e respondeu “Yehhh, Ringo”. Ele puxou “Yellow Submarine” e a plateia cantou junto. Essa, na verdade, foi uma homenagem do fã para Ringo, que esteve recentemente no recife.

O calor do Nordeste: depois da segunda música Paul não aguentou o calor e tirou o bleiser. Transpirou muito, mas, como de costume, não bebeu um só gole de água.

Live And Let Die: muita gente se assustou com as explosões do clássico tema de 007. Foi um espetáculo visual, queima de fogos e o frisson da música (vídeo avaixo).

O show foi, sem dúvida, o maior evento realizado aqui no Recife. Absolutamente inesquecível pela grandiosidade e pela importância do artista. 


Comments

2 Responses to “PAUL NO RECIFE, UMA NOITE INESQUECÍVEL”

Jullyanna Maria disse...
22 de abril de 2012 às 14:37

seus argumentos foram nota 10,o show realmente foi e vai ser inesquecilvel,isso vai ficar sem duvida na memoria de todos que foram á esse show bj Jully.

Sidclay disse...
24 de abril de 2012 às 22:50

Paul é fantástico, fiquei muito feliz de poder vê-lo em Recife e no campo do time do meu coração...
Com minha mulher, minha mãe, meu irmão... Isso era impensado até dois anos atrás!!

if (myclass.test(classes)) { var container = elem[i]; for (var b = 0; b < container.childNodes.length; b++) { var item = container.childNodes[b].className; if (myTitleContainer.test(item)) { var link = container.childNodes[b].getElementsByTagName('a'); if (typeof(link[0]) != 'undefined') { var url = link[0].href; var title = link[0].innerHTML; } else { var url = document.url; var title = container.childNodes[b].innerHTML; } if (typeof(url) == 'undefined'|| url == 'undefined' ){ url = window.location.href; } var singleq = new RegExp("'", 'g'); var doubleq = new RegExp('"', 'g'); title = title.replace(singleq, ''', 'gi'); title = title.replace(doubleq, '"', 'gi'); } if (myPostContent.test(item)) { var footer = container.childNodes[b]; } } var addthis_tool_flag = true; var addthis_class = new RegExp('addthis_toolbox'); var div_tag = this.getElementsByTagName('div'); for (var j = 0; j < div_tag.length; j++) { var div_classes = div_tag[j].className; if (addthis_class.test(div_classes)) { if(div_tag[j].getAttribute("addthis:url") == encodeURI(url)) { addthis_tool_flag = false; } } } if(addthis_tool_flag) { var n = document.createElement('div'); var at = "
"; n.innerHTML = at; container.insertBefore(n , footer); } } } return true; }; document.doAT('hentry');