Essa
foi, sem dúvida, a melhor temporada da série. Depois de ter deixado
os fãs aflitos na temporada anterior com um suposto risco de
cancelamento, Fringe ganhou força e encontrou um
caminho que a distanciou – na minha concepção – das comparações
com Arquivo X e já foi renovada.
Tudo
na série melhorou, até a Ana Torv, que desde a metade da segunda
temporada vem mostrando que não é apenas um rostinho bonito. A
grande sacada da série foi apostar nos mistérios da realidade
virtual envolvendo os dois mundos. Impressionantemente, todas as
explicações apresentadas no desfecho da temporada se encaixaram
perfeitamente, os roteiristas não deixaram nenhum nó aberto.
Da
terceira temporada não gostei do artificio usado para burlar a
ausência do Leonard Nimoy na série. Ele incorporou em Olivia, com
isso, o personagem William Bell foi interpretado por Ana Torv.
Detestei. Depois, quando a aparição dele na tela era inevitável,
criaram uma dimensão em que os personagens apareciam como desenhos
animados. Até que ficou interessante, mas preferia ver o Nimoy de
verdade. Confesso que não pesquisei sobre os motivos da ausência
dele na série, mas, achei – seja qual for o motivo –
uma gafe imperdoável.
E
o Sam Weiss? O cara apareceu na vida de Olivia como uma espécie de
“Senhor Miyagi Fringe”, cheio de mistérios naquele boliche e no
final da série ressurgiu como um descendente de um estudioso dos
mistérios interdimensionais. Não gostei disso, supervalorizaram
esse personagem para quase nada. Talvez ele tenha uma participação
maior na quarta temporada.
A
season finale não foi tão boa quanto eu esperava. Acredito que quase
todo mundo lembrou do “Efeito Borboleta”. O grande lance da
ressurreição do universo paralelo teve
como premissa a alteração da ordem natural das coisas. Como alertou
o Walter: “Mudar a ordem natural das coisas trará consequências”.
A principal delas, aliás, é o gancho da quarta temporada: a
inexistência de Peter. A season finale mostrou a extinção do
universo paralelo e a sanha de vingança do Walternativo que culminou
com a morte de Olivia. Walter acabou encontrando uma forma (A la
Efeito Borboleta) de retornar ao ponto em que Peter acionou a
máquina. Depois do retorno, Peter mudou sua decisão para preservar
os dois universos que tornaram-se simultâneos no laboratório de
Havard. O grande problema foi que, preservando os dois universos,
Peter deixou de existir.
Detalhes
do futuro – 2026 – mostrado no episódio
*Peter
mais velho, casado com Olivia e ocupando um alto cargo: Não
mostraram detalhes sobre como as coisas chegaram a essa realidade.
*Broyles
senador e cego de um olho: Não entendi
*O
cabelo liso de Astrid: ficou estranho demais!
*Walter
preso e barbudo: Horrível e incompreensível. Como Peter deixou
que isso acontecesse de novo?. Essa foi uma premissa do início da
série, Peter recuperando o pai em um sanatório. Não gostei.
Apesar
das críticas, classifico essa temporada como uma das melhores até
agora e já estou esperando setembro chegar.