HOJE É DIA DE CELEBRAR O BOM E VELHO ROCK AND ROLL

Para as pessoas normais o dia 13 de julho é um dia como outro qualquer mas para nós, roqueiros, é dia de celebração. Desde que Bob Geldof organizou o lendário show “Live Aid”, em 1985, a data foi oficializada como dia internacional do rock. Lembro-me bem do show e da sua grande repercussão. Ouço rock desde que me entendo por gente, algo como uma terapia. Se estou triste escuto, se estou feliz escuto, faz parte da minha vida. Exatamente por isso, esse ano, não vou celebrar os grandes ídolos. Abaixo, dez momentos meus de felicidade regados e/ou influenciados pelo mais puro rock and roll:

Cartaz do show “Palavra de Protesto”, de uma antiga banda minha, “Arte Final”. Esse show aconteceu em 1988 no espaço cultural “Arteviva”, aqui em Recife.

Exercitando o vício. Como diz o mestre Caetano na canção “Tigresa”: “Como é bom poder tocar um instrumento”.

Discos e mais discos, todos de rock. O paraíso é a loja de discos Flower, aqui em Recife.

Essa aí com cara de mau foi no Abril Pro Rock de 2006, ano em que Os Mutantes fizeram um antológico show. Inesquecível!

Essa foi no show do Iron Maiden, um dos melhores a que fui em toda a minha vida. Quando eu era garoto ficava ouvindo Iron imaginando esse grande dia. Aconteceu e eu sai regozijado. Sem palavras!

Ladeado por dois grandes amigos. A minha esquerda, Mané Bass, baixista dos “Templários”, minha nova banda. A minha direita o Grande Carlos Dornelas, anormal assumido. Amigos de longas datas e muito rock and roll.

Essa momento foi capturado numa exposição sobre os Beatles. Beberei dessa fonte até morrer.

Com minha filha mais nova, Thais, minutos antes do grande show Titãs & Paralamas. Vinte e cinco anos depois, revi duas grandes bandas que fazem parte da minha vida.

Jurássica foto da minha primeira banda, “Glenardi”, tirada na “Casa da Cultura”, antiga “Detenção do Recife”. O clique foi feito em 1986.

Recuperando o fôlego para aguentar a maratona de bandas no Abril Pro Rock de 2010.

CAZUZA, ZECA E AS COINCIDÊNCIAS DA VIDA

Sempre que me lembro da década de 80, da parte musical especificamente, o nome de Cazuza surge como um marco. Não só pela sua maravilhosa contribuição musical, mas pela sua luta contra o monstro da AIDS. Cazuza foi valente ao encarar a doença e a angústia da espera da morte. Já disse aqui, em outro post, que não vejo beleza nos exageros cometidos por ele. Entender, respeitar sua opção de vida, é uma coisa. Exaltar a trajetória suicida que ele se impôs, jamais. Podem me atirar pedras, trago essa convicção comigo desde a década de 80.

Mas essa polêmica, em torno da sua vida pessoal, é insignificante diante da grandeza desse artista. Cazuza era talentosíssimo. Soube se aproveitar da burguesia e das facilidades inerentes ao fato de ser ele filho de um diretor de uma grande gravadora. Esses detalhes ajudaram Cazuza a gravar discos, apenas. Seu enorme talento é que proporcionou o grande sucesso. Ele não tocava nenhum instrumento mas escrevia letras e, por vezes, melodias. Quando perguntado sobre como conseguia a proeza de escrever melodias sem tocar nenhum instrumento ele explicou: “Assim como os grandes sambistas do morro, eu uso uma caixa de fósforos para batucar”.

Com o perdão do pífio trocadilho, Cazuza era exagerado. Do seu circulo de amigos fazia parte uma exótica criatura: Ezequiel Neves ou “Zeca Jagger”, como Cazuza o chamava. Ele foi o “Malcolm McLaren” do Barão Vermelho e da carreira solo do Cazuza. Mais que isso, Zeca foi parceiro em grandes sucessos como “Exagerado” e “Codinome Beija Flor”. Os dois tinham uma química perfeita na arte e na vida real.

No dia 07 de julho passado, data em que se completavam 20 anos da morte de Cazuza, Ezequiel Neves morreu aos 74 anos de idade. Essa coincidência baseada no cabalístico número sete, para os místicos, sugere que os dois marcaram um encontro. Seja como for, Cazuza e Zeca cumpriram um importante papel no pop rock brasileiro e na emepebê. Particularmente devo muito a eles por terem tornado a minha vida mais feliz em vários momentos. Paz e felicidade aos dois!

AVE FRIDA!!!!!!

DEMÔNIOS DE SÃO PETERSBURGO – A VIDA DE DOSTOIÉVSKI

Pareceu-me estranha a ideia de um filme italiano sobre a vida do grande escritor russo Dostoiévski. Mesmo desconfiado, decidi assistir já que o diretor do filme, Giuliano Montaldo , era um especialista em biografias, já havia filmado sobre “Giordano Bruno”, “Marco Polo”, “Sacco e Vanzetti”.

A conturbada vida do escritor Fiódor Mikhailovich Dostoiévski é contada tendo como base o movimento revolucionário russo que derrubou o império burguês. A ideologia que insuflou os intelectuais revolucionários tinha como ponto fundamental as ideias propagadas por Dostoiévski nos seus livros. Lidar com a ideia de que pessoas estavam sendo mortas por causa disso mexeu com a cabeça do escritor.

O filme mostra todo o sofrimento vivido por Dostoiévski: os anos de trabalhos forçados na Sibéria, a rejeição dos outros presos, que o tinham como um intelectual que traiu o movimento, e as dificuldades financeiras. Dostoiévski escrevia sob pressão de um editor que o obrigava a produzir compulsivamente. Foi nesse período difícil que ele conheceu “Anna Grigorievna Snítikin”, uma estenógrafa com quem se casaria mais tarde.

O título do filme faz alusão à célebre obra “Os Demônios”, em que Dostoiévski criou uma trama ficcional para contar uma história verídica, o assassinato do estudante I. Ivanov. O niilismo do grupo extremista da obra literária se faz presente no filme na desesperada luta para derrubar a burguesia imperialista. O filme retrata um Dostoiévski humano, vivendo uma eterna crise, imagem que vai de encontro à figura mitológica eternizada nos livros de história e na mídia.

Miki Manojlović, o ator sérvio que interpreta Dostoiévski, merece uma menção especial. Absolutamente convincente no papel, ele compôs um personagem denso que leva o espectador a viajar no filme e na dramática história do grande escritor. Recomendo.

Ficha Técnica

País de origem: Itália

Título original: I Demoni Di San Pietroburgo

Título em português: Demônios de São Petersburgo

Gênero: Drama

Produção: Casablanca Filmes

Direção: Giuliano Montaldo

Elenco: Miki Manojlovic, Roberto Herlitzka, Carolina Crescentini, Anita Caprioli

Ano de lançamento: 2008

O SENHOR TEMPO E A INVERSÃO DE ALGUNS CONCEITOS

Hoje em dia é muito comum ver as mulheres exibindo o bronze em roupas sumárias. A imagem de um corpo bronzeado é motivo de orgulho, mas não foi sempre assim. Num passado não tão remoto as pessoas, sobretudo as mulheres, das classes dominantes, tinham o hábito de se proteger do sol. As mulheres saíam à rua sempre amparadas por um guarda-sol. Proteger a brancura da pele era o mesmo que proteger a imagem, o status de quem pertencia à alta sociedade.

Os menos desprovidos de posses tinham que trabalhar duro normalmente debaixo de um sol forte, já que no passado as atividades agrárias predominavam. Ter a pele bronzeada, portanto, era sinônimo de pobreza. O que hoje simboliza beleza e sensualidade, no passado representava dor e dificuldade de vida.

Outro conceito que sofreu inversão, pela ação do senhor tempo, foi o culto ao ócio. Na época dos filósofos gregos, o “não fazer nada” era , com o perdão do paradoxo, uma atividade nobre. O ócio, nesse caso, referia-se às atividades braçais. Trabalhar, dar duro, como se diz hoje em dia, era uma atividade que não dignificava o cidadão, já que era desempenhada por escravos e semi-escravos. A palavra “trabalho”, diz o dicionário etimológico, vem do verbete latino “tripalium”, nome de um instrumento de tortura medieval em que as vítimas ficavam dependuradas de cabeça para baixo para morrer lentamente, por sangramento. O trabalho, que na sua origem estava ligado à tortura, depois da ação do senhor tempo, passou a ser uma atividade nobre, que dignifica o homem.

A minha banda é do tempo em que Camisa de Vênus era palavrão”. Essa frase é de autoria do músico Marcelo Nova, líder da banda de rock Camisa de Vênus. Até a década de 70, mais ou menos, a camisa-de-vênus era uma forma de proteção (e contracepção) que transitava no submundo como algo proibido. Depois do surgimento da AIDS, o uso desse preservativo passou a ser a mais comum forma de proteção. Na verdade, no passado, a camisa-de-vênus tinha a mesma função, mas era marginalizada. A frase do Marcelo Nova mostra que o senhor tempo derrubou um tabu e mudou um conceito.

O que hoje é, poderá não sê-lo amanhã se assim desejar o senhor tempo.

ESCAVADORES (BURROWERS) – UM WESTERN DE TERROR

Não sei se essa classificação existe mas “Escavadores” (Burrrowers) é o que eu chamaria de um “western de terror”. A história se passa em 1879, nos Territórios de Dakota, em pleno velho oeste, área de conflitos intensos entre os colonizadores e os índios. O ponto de partida, para o grande mistério que serve de eixo para a trama, é o desparecimento de uma família de colonos. Entre eles a jovem Mayanna (Jocelin Dohanue), futura esposa de Fergus Coffey (Karl Geary), o protagonista da história.

O filme do diretor J.T Petty mistura elementos dos filmes de cowboy com o mais puro thriller. Não chega a ser novidade. Em “Desaparecidos”, Ron Howard levou o suspense e o misticismo para o ambiente do velho oeste conseguindo uma composição interessante. Em “Escavadores” J.T Petty também conseguiu um bom resultado. Mas o filme não é só uma história de terror. Nas entrelinhas da trama, Petty levanta a bandeira em defesa dos povos indígenas da América do Norte.

Durante todo o filme, os índios aparecem como vítimas da estupidez do colonizador. A mensagem de J.T Petty fica clarissima no desfecho da história em que ele mostra o desperdicio da sapiência do índio e o triunfo da estupidez do homem branco. Quanto à parte do terror, o filme rende bons sustos. O mistério do desaparecimento das pessoas, apesar de bizarro, tem a ver com a destruição do ambiente natural pelo branco colonizador. Vale o susto!

Ficha Técnica

Título original: Burrowers

Elenco: Clancy Brown, Jocelin Dohanue, William Mapother, Karl Geary.

Direção: J.T. Petty

Gênero: Terror

Duração: 96 min.

Distribuidora: Imagem Filmes

Estreia: Direto em DVD - Abril de 2010

CADÊ O ECUMENISMO?

Topei, por acaso, com um post do Yahoo que informava sobre os resultados (absolutamente previsíveis, para mim) de uma pesquisa da antropóloga Débora Diniz, da UNB, mostrando o caráter preconceituoso do ensino religioso no Brasil. De cara, antes de entrar no mérito da questão, vale lembrar que ensinar religião em instituições públicas, segundo a Constituição Brasileira, é inconcebível já que a Carta Magna sugere que o Estado deva ser laico. Mas isso é outra história.

Dois pontos explicitados na pesquisa conheço por experiência própria. Uma das escolas em que leciono ostenta, na sala dos professores, uma imagem religiosa. Um espaço público, como indica o adjetivo, deve servir e se adequar a todos. Fazer referência a uma religião apenas, é preconceito. O outro ponto é a questão do ateísmo. Na pesquisa, Débora Diniz verificou que os ateus são, constantemente, associados a pessoas violentas, com desvio de caráter e até nazistas. O mais grave é que a base da pesquisa foram os títulos utilizados nas escolas públicas federais. Ou seja, o preconceito está quase institucionalizado. Exatamente por isso, qualquer manifestação religiosa de origem não-cristã é tida como folclore ou tradição, na acepção mais pejorativa que esses termos carregam. Assim, como nos tempos mais remotos, essas “verdades” veiculadas por instituições públicas transformam qualquer coisa ou pessoa diferente, do que eles julgam normais, em aberrações.

Muitos desses cristãos só professam esse credo porque receberam (de forma impositiva) do colonizador português essa “verdade” que domina as escolas. Com certeza se o Brasil tivesse sido colonizado por um país muçulmano eles estariam defendendo agora o uso da burca e a obrigatoriedade da barba de eremita. Se querem contrariar a Constituição ensinando religião nas escolas, ao menos o façam com base no ecumenismo.

Além da Constituição,a forma como ensinam religião fere a LDB, que prevê no seu Art. 33º:

O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários

normais das escolas públicas de ensino fundamental, sendo oferecido, sem ônus para os

cofres públicos, de acordo com as preferências manifestadas pelos alunos ou por seus

responsáveis, em caráter:

I - confessional, de acordo com a opção religiosa do aluno ou do seu responsável,

ministrado por professores ou orientadores religiosos preparados e credenciados pelas

respectivas igrejas ou entidades religiosas; ou

II - interconfessional, resultante de acordo entre as diversas entidades religiosas, que se

responsabilizarão pela elaboração do respectivo programa”.

Traduzindo: o professor (ou quem quer que seja) que ministre aulas de religião, não pode receber por esse trabalho, já que a lei é categórica quando acentua que o ensino religioso deve ser oferecido “sem ônus para os cofres públicos”. Quem trabalha no ensino público sabe que é praxe professores da área de humanas completarem sua carga horária dando “aulas” de religião. Enquanto cada um impõe o seu credo como sendo a melhor religião para todos, o ecumenismo e o bom senso são jogados na lata do lixo.

ELE NÃO TINHA O DIREITO DE ATRAPALHAR A MINHA TORCIDA ASSIM

Falaram tanto que Dunga parecia com o Schwarzenegger que ele acabou acreditando. Vi atentamente o triste espetáculo protagonizado pelo técnico da Seleção Brasileira e não me surpreendi. Essa explosão, do técnico Dunga, é o rescaldo do rancor que ele alimenta há vinte anos. O enfrentamento com os repórteres tornou-se rotina na história dele na Seleção Brasileira.

Não vou analisar a questão colocando Dunga como vilão e a Globo como vítima, não é esse o caso. Todo mundo sabe que existem interesses por trás desse racha entre as duas partes. Na Copa anterior, a Vênus Platinada tinha acesso ao ônibus da Seleção, tinha exclusividade. Com o Dunga a emissora é apenas mais uma na coletiva. Mas o que nós torcedores temos com isso? Por que eu tenho que achar normal o técnico da Seleção do meu país se comportar de uma forma ABSURDAMENTE reprovável, com palavras de baixo calão e grosserias de toda espécie?

O que mais me surpreendeu foi ver um monte de gente, sob o pretexto de se posicionar conta a Rede Globo, achar normal a falta de educação do técnico brasileiro. Imagine se a Seleção Brasileira for campeã? Imagine a soberba, a arrogância, a intolerância dessa criatura? Torcer pela Seleção implica em torcer pelo êxito de Dunga. Torcer pelo êxito da grosseria, da soberba e da intolerância. Ele não tinha o direito de atrapalhar a minha torcida assim!

ASSIM FALOU (ESCREVEU) SARAMAGO

Sobre imortalidade:

Os bons e os maus resultados dos nossos ditos e obras vão-se distribuindo, supõe-se que de uma maneira bastante uniforme e equilibrada, por todos os dias do futuro, incluindo aqueles, infindáveis, em que já cá não estaremos para poder comprová-lo, para congratularmo-nos ou para pedir perdão, aliás, há quem diga que é isto a imortalidade de que tanto se fala”.

Sobre solidão:

Para temperamentos nostálgicos, em geral quebradiços, pouco flexíveis, viver sozinho é um duríssimo castigo”.

Sobre o tempo:

Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia mais.”

Sobre a cria de Cervantes:

Dulcineia

Quem tu és não importa, nem conheces

O sonho em que nasceu a tua face:

Cristal vazio e mudo.

Do sangue de Quixote te alimentas,

Da alma que nele morre é que recebes

A força de seres tudo.”

Sobre ganhar e perder:

O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas.”

Sobre a morte:

O pior que a morte tem é que antes estavas, agora não estás mais.”

Sobre o ato de recriar:

Os lugares-comuns, as frases feitas, os bordões, os narizes-de-cera, as sentenças de almanaque, os rifões e provérbios, tudo pode aparecer como novidade, a questão está só em saber manejar adequadamente as palavras que estejam antes e depois.”

Sobre o seu ateísmo:

Não sou um ateu total, todos os dias tento encontrar um sinal de Deus, mas infelizmente não o encontro.”

Sobre as voltas que o mundo dá:

"Das habilidades que o mundo sabe, essa ainda é a que faz melhor: Dar voltas.''

Sobre a natureza humana:

Com a tripa em sossego qualquer um tem ideias, discutir, por exemplo, se existe uma relação direta entre os olhos e os sentimentos, ou se o sentido da responsabilidade é a consequência natural de uma boa visão, mas quando a aflição aperta, quando o corpo se nos desmanda de dor e angústia, então é que se vê o animalzinho que somos.”

Sobre a soberba:

Tolerar a existência do outro e permitir que ele seja diferente, ainda é muito pouco. Quando se tolera, apenas se concede, e essa não é uma relação de igualdade, mas de superioridade de um sobre o outro.”

03 ANOS DO JORNÁLIA

Mensagens para Orkut - Feliz Aniversario

Pois é, galera, o Jornália completou três anos no último dia 09 de junho. Como sempre acontece, esqueci-me de celebrar na data. Mas o fato é que esse espaço, como quase todo blog, foi criado quase que por acaso e agora serve como válvula de escape para o estresse do cotidiano. Obrigado aos mais de 70 mil visitantes, aos amigos que visitam e comentam, aos que passam aqui apenas por curiosidade, aos que contribuíram com textos e dicas e, claro, um agradecimento especial à revisora (caxias) do blog, Bete Meira, que enche de vírgulas os meus textos, de vez em quando "fica passada" (palavras dela) com as barbaridades que cometo exercitando a difícil (mas saborosa) arte de escrever, enfim, obrigado a todos!

CLÁSSICOS DA SESSÃO DA TARDE (PARTE 2)

11 - O Clube dos Cinco (The Breakfast Club) – 1985 - Esse filme não está entre os mais reprisados da Sessão da Tarde mas tem cadeira cativa nessa lista porque é um dos mais cultuados. Tanto que ganhou um remake. A versão original é estrelada por “Emilio Estevez(Andrew), “Anthony Michael Hall (Brian )”, “Judd Nelson (John)”, “Molly Ringwald (Claire)” e “Ally SheedY (Allison)”. A história é bem simples: cinco jovens enfrentam juntos uma detenção de colégio num sábado. Incumbidos de redigir um texto de mil palavras sobre bom comportamento, eles acabam se descobrindo. Uma delícia de filme!

12 - Alguém Muito Especial (Some Kind of Wonderful) - 1987 : Essa deliciosa comédia romântica adolescente é uma campeã de reprises da Sessão da Tarde. A história tem como base um inusitado triângulo amoroso: Keith Nelson (Eric Stoltz), um jovem que sonha em ser artista plástico mas não quer ir para faculdade (contrariando os sonhos do seu pai) fica atraido pela patricinha Amanda Jones (Lea Thompson). Para conquistá-la, pede ajuda à sua inseparável amiga Watts (Mary Stuart Materson) sem saber que, secretamente, ela alimenta uma paixão por ele. É uma linda história com final feliz. Inesquecível!

13 - Um Príncipe em Nova York (Coming to América) - 1988 : Apesar de não ser um filme amado por muitos é um dos campeões de reprises da Sessão da Tarde. O filme, estrelado pelo comediante Eddie Murphy, conta a história do príncipe herdeiro Akeem, do fictício país africano da Zamunda. Revoltado com seu pai, que queria obrigá-lo a se casar, ele decidiu viajar para Nova York onde conheceu a jovem Lisa (Shari Hadley), filha de um dono de lanchonete. É um dos filmes trash, do irregular Eddie Murphy, mais reprisados.

14 - O Rapto do Menino Dourado (The Golden Child) - 1986: Eddie Murph tem cadeira cativa na Sessão da Tarde, isso é fato. Esse filme é o melhor e um dos mais reprisados dele. Comédia, magia negra e muita aventura combinam com uma tarde chuvosa e uma tevê sintonizada na Sessão da tarde. Delícia!

15 - Um Tira da Pesada (Beverly Hills Cop) – 1984 - (e continuações): Mais um do Eddie Murph. Axel Foley é, sem dúvida alguma, o personagem mais marcante da sua carreira. Totalmente fora dos padrões, ele consegue resolver crimes e tirar qualquer chefe do sério. É um campeoníssimo de audiência. Vi várias vezes nas minhas tardes vazias!

16 - Cocoon – 1985 - (e continuação): Um adorável filme. Antes de povoar a Sessão da Tarde, foi reprisado várias vezes no fim de noite. Uma linda história conduzida sob a tutela de Steven Spielberg. É uma lição de vida que nos conduz a uma reflexão sobre o significado da velhice. Inesquecível!

17 - Conta Comigo (Stand By Me) - 1986: Mais um filme que brilhou nas reprises de fim de noite, depois ganhou a Sessão da Tarde. No elenco, jovens atores tidos como promessas na época: River Phoenix, Kiefer Sutherland e Corey Feldman. Dos três, apenas Kiefer Sutherland conseguiu o estrelato, faz grande sucesso hoje em dia encarnando o truculento Jack Bauer. River Phoenix teve a carreira interrompida de forma trágica em 1993, morreu vítima de overdose de barbitúricos. Corey Feldman brilhou no clássico “Sem Licença Pra Dirigir” e depois mergulhou numa carreira obscura sem grande sucesso. “Conta Comigo” narra a história de três amigos que encaram a aventura de encontrar o corpo de um garoto que morreu atropelado por um trem. Um lindo filme que mora no imaginário de muita gente pelo mundo afora.

18 - Os Garotos Perdidos (The Lost Boys) - 1987 : Mais um filme estrelado pela promessa (da época) Kiefer Sutherland. É um filme sobre vampiros adolescentes que tentam incorporar ao seu grupo dois garotos normais, Michael e Sam. O filme não figura nas listas dos grandes sucessos da Sessão da Tarde, mas, de vez em quando, é reprisado.

19 - Curso de Verão (Summer School) - 1987: Esse é um adorável filme que segue a batida (e muito eficiente) premissa do “professor que pega um grupo de alunos fracassados e consegue bons resultados”. Você, certamente, já viu essa história em várias versões. No clássico em questão, o professor Freddy Shoop (Mark Harmon) tem suas férias interrompidas para lecionar uma matéria diferente da sua para uma turma de desajustados. Uma comédia deliciosa que traz uma mensagem de superação, claramente percebida, no desfecho da trama. Inesquecível.

20 - Os Caça-Fantasmas (Ghost Busters) - 1984 - (e continuaçõe): A saga dos impagáveis caçadores de fantasmas começou em 1984 tornando-se um sucesso estrondoso. É um campeoníssimo de reprises na Sessão da Tarde. O sucesso foi tanto que o filme ganhou uma versão seriada em desenho também sucesso absoluto. Basta ouvir a música tema para entrar no clima desse adorável filme.
Abaixo, a inesquecível cena final de "Alguém Muito Especial". Relembre!

CLÁSSICOS DA SESSÃO DA TARDE (PARTE I)

A maioria desses filmes figura nas listas do cinema trash. Quem se importa? São clássicos que povoam o imaginário de muita gente. Não poderia ser de outra forma, depois de zilhões de reprises, essas adoráveis produções marcaram época. Quase todos eles são oriundos da década de 80, chamada por muitos, de “década trash”. Abaixo, a primeira parte da minha listinha dos maiores clássicos da Sessão da Tarde. Como toda apreciação particular, essa relação é absolutamente subjetiva e, claro, provocará discordância.

1 – Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Buller's Day Off - 1986): Clássico absoluto da Sessão da Tarde, um dos maiores ícones da década de 80, ect., etc, Dizer o que desse adorável filme? Ferris Bueller (Matthew Broderick) transformou-se num herói vingador dos gazeadores (cabuladores de aula, gazeteiros, dependendo do seu local de origem). As armações do Ferris para se dar bem e enganar o diretor Ed Rooney (Jeffrey Jones) faziam parte do imaginário de muitos garotos e por isso virou cult. É um dos campões de reprises.

2 – Karate Kid (The Karate Kid – 1984): As duas primeiras edições dessa trilogia são figurinhas carimbadas da Sessão da Tarde. A fórmula experimentada no filme foi muito parecida com a da série Kung Fu estrelada por David Carradine na década de 70. Um velho mestre japonês treinando um jovem discípulo. Claro, Daniel Larusso (Ralph Maccio) e Senhor Miyagi (Pat Morita) formaram uma dupla direcionada a um publico adolescente, com temática despretensiosa. Mesmo assim, o filme pegou e mora no imaginário de muita gente.

3- Aventureiros do Bairro Proibido (The Trouble in Litrle China - 1986): Trash total esse filme. Conta a história do caminhoneiro Jack Burton que foi a Chinatown para tentar resgatar a namorada de um amigo. O filme é cheio de esquisitices e tem muita magia negra.

4 – Esqueceram de Mim (Home Alone – 1990-1992); Na lisa dos clássicos da Sessão da Tarde, claro, entram apenas os dois filmes estrelados pelo “Maucalay Culkin”. Por mais que seja reprisado é sempre uma delícia ver o martírio daqueles dois atrapalhados ladrões sofrendo na mão do garoto Kevin. É uma inesquecível comédia natalina reprisada todo final de ano.

5 – A Lagoa Azul (The Blue Lagoon – 1980): Esse clássico do cinema adolescente da década de 80 catapultou a atriz Brookie Shields para o estrelato. Um filme lindíssimo que abordou temas polêmicos como sexualidade e religião de uma forma sutil. Depois do sucesso nas telonas virou um campeão de reprises na Sessão da Tarde.

6 – De Volta Pro Futuro (Back To The Future – 1985, 1989 e 1990): Os três filmes dessa adorável trilogia são clássicos. A dupla estrelada por Michael J. Fox (Marty Mcfly) e Christopher Lloyd (Dr. Emmett L. Brown ) esteve presente em todas as sequências com a mesma química. A um bom tempo o filme não é reprisado, mas é um dos campeões de reprises da Sessão da Tarde.

7 – Te Pego Lá Fora (Three O'Clock High – 1987): Sou capaz de afirmar que esse filme só foi exibido na Sessão da Tarde. Vi várias vezes sempre com o mesmo prazer. O filme conta a história de Jerry Mitchell (Casey Siemaszko) um estudante que trabalhava no jornal da escola. Seu grande erro foi tentar entrevistar o maior brutamontes do colégio. O cara era tão grosso que não suportava ser tocado. Jerry cometeu esse erro e começou a ser perseguido. É uma deliciosa história!

8 – Os Goonies (The Goonies – 1985): Uma adorável história com a marca Spilberg. Precisa dizer mais? Histórias de caça ao tesouro rendem sempre divertidos filmes. The Goonies é assim. Além daquela música da Cyndi Lauper que foi um super hit tinha o Jeff Cohen protagonizando aquele adorável glutão. Inesquecível!

9 - Sem Licença Para Dirigir (License To Drive – 1988): esse é mais um campeão de reprises da sessão da tarde. A dupla “Corey Haim (Les Anderson)” e “Corey Feldman (Dean)” junto com a gatinha do momento (da época) “Heather Graham (Mercedes)”, protagonizam essa comédia. O filme conta a história de Les Anderson que sonha em tirar a carteira de motorista, um símbolo de liberdade na sociedade americana. Reprovado no teste, Les passa a enfrentar situações que garantem boas risadas. O filme é um clássico adolescente da década de 80. Inesquecível!

10 - Namorada de Aluguel (Can't Buy Me Love) – 1987): Ronald Miller (Patrick Dempsey) é um jovem tímido e trabalhador, que sempre sonhou em ser popular no colégio. Quando ele descobre que Cindy Mancini (Amanda Peterson), uma garota linda que todos os garotos paqueram, está precisando de 1000 dólares, tem a grande ideia: emprestar o dinheiro em troca dela fingir ser sua namorada. Ela topa e, com sua ajuda, ele acaba se tornando um dos garotos mais populares do colégio.Inesquecível!

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