HOJE É DIA DE LENNON

Todo 08 de Dezembro eu fico pensando em algo novo para escrever aqui sobre a minha relação com  John Lennon. Já narrei como recebi a notícia da sua morte, relembrei a cobertura brasileira da tragédia, falei de como a descoberta do Lennon mudou minha vida, enfim, muitas histórias. O ano passado foi marcado pelos trinta anos do fato trágico e pela assustadora possibilidade de Mark Chapman ganhar liberdade. Felizmente, decidiram pela permanência do algoz de Lennon na prisão.

Como tudo – pelo menos eu que penso agora – já foi dito sobre o mito e suas influência na minha vida, resolvi elaborar um top 10 com as músicas dele que eu mais gosto.  Adianto que é um mero, e subjetivo, exercício de prazer musical. Para ouvir as canções clique nos títulos.

#9Dream:a música do refrão estranho - “Ah! böwakawa poussé, poussé” - eu conheci ouvindo a coletânea “Shaved Fish”. É uma canção que fala sobre sonhos e passa muita ternura. Gostei desde a primeira vez e ouço até hoje. O disco foi lançado em 1975, mas descobri a música em 1981, apenas.

Mother: a canção em que Lennon faz os apelos desesperados chamando sua mãe é um hit na minha vida. Adoro. No final, Lennon experimenta a “Teoria do Grito Primal”, de Arthur Janov, e aos gritos, pede para sua mãe – morta num atropelamento quando ele era ainda criança – e eu pai – que o abandonou – voltarem. Emocionante.

Instant Karma: Na década de 80 eu ouvia essa música todos os dias, era o meu mantra. Entrava em transe e esquecia as agruras da vida. Devo muito a ela “Well we all shine on”.

Could Turkey: Nas revistas de música e cifras, o título dessa canção vinha com a tradução literal  “Turquia Fria”. Nada a ver! A expressão nada mais é do que um gíria que se refere ao estado de abstinência de drogas. O próprio Lennon explicou esse detalhe em uma entrevista. Quanto a música,  mais um hit na minha vida.

Mind Games: outra que conheci no “Saved Fish”. Ouvia todos os dias e cheguei a fazer uma versão para tocar com minha banda de rock. Adoro e ouço até hoje!

Imagine: o grande clássico pacifista de Lennon, apesar de ter sido massificada, mora no meu imaginário porque é um tema recorrente que me remete ao universo Lennon. Clássico é clássico!

Jelous Guy: Lindíssima canção de amor. Fala de ciúme, insegurança, de lágrimas. É uma das mais belas canções escritas por um ex-beatle. Anda no meu mp3.

Woman: Mais um grande clássico que mora no meu imaginário. Nessa cancão, Lennon declara seu amor às mulheres. É um hino!

(Just Like) Starting Over: Ouço muito essa canção. No devedê “Legend”, criaram um vídeo que traduz absolutamente a beleza dessa música. Clique no título e assista ao vídeo.

Nobody Told Me: essa canção deveria entrar no “Double Fantasy”, mas sobrou. Acabou compondo o álbum póstumo “Milk And Honey”. Virou hit. Adoro essa canção!

FRINGE 4x07 - WALLFLOWER

 Spoilers Abaixo!

Fringe se despediu de 2011 com mais um ótimo episódio. Entretanto, alguns ajustes precisam ser feitos, isso é notório. Essa coisa do Walter resolver casos de dentro do laboratório saturou. Acredito que depois desse hiato de fim de ano, ele vai sair desse surto. A volta do Peter aconteceu com um grande impacto, mas está sendo explorada a toque de caixa. Acredito que esse detalhe também deve ser revisto na volta. Poderiam explorar, inclusive, o triangulo amoroso envolvendo ele, Olivia e o Agente Lee.

O episódio, como de praxe, foi aberto com um acontecimento Fringe. Um homem estava sendo seguido por algo que ele não sabia descrever. Ligou para a esposa informando, ela chamou a polícia, mas ele acabou sendo atacado ao entrar em casa por um vulto que sugou toda a pigmentação do seu corpo. Um policial, que chegou logo em seguida, percebeu o vulto e atirou. Depois confessaria a Olivia que pensava se tratar de um fantasma. O Agente Lee logo derrubaria essa hipótese ao achar sangue do suposto assassino que se feriu nos estilhaços da porta de vidro que o policial destruiu.

As investigações do DNA do suspeito levaram à um bebê nascido em 1989 e que morreu logo em seguida. Um breve papo dos agentes do FBI com a enfermeira que trabalhou no parto ligaram o sumiço do corpo do bebê com a Companhia Cyprox, a empresa que deu origem, claro, a Massive Dynamic. O bebê, na verdade, não havia morrido. Nina Sharp revelou à Olivia que ele era portador de uma anomalia que o transformou num “cromatófono”, um homem invisível. As mortes em série seriam, segundo uma avaliação inicial, para roubar a pigmentação das pessoas. O “Gemini Man Fringe” chamava-se “Eugene”.

O recluso Walter deu a ideia de usar luz ultravioleta para visualizar o invisível Eugene. Nada de novo, as grandes casas de shows usam esse artifício atualmente para identificar ingressos falsos. Mas o desfecho da história, ao menos, surpreendeu. Eugene, supunham os policiais do FBI, estava tentando se matar sugando os pigmentos alheios. Depois que  seu laboratório foi descoberto, perceberam, que ele estava numa luta desesperada para encontrar a cura para sua anomalia. Por que? Por causa de Julie (Jane McGregor), um lindíssima mulher que ele via todos os dias no elevador. Aliás, as mortes o deixavam visível por algumas horas, justamente para que Julie pudesse vê-lo, revelou o desfecho da historinha.

Como a série vai entrar em hiato e só volta no ano que vem, preparam um gancho cheio de mistérios. Olivia, que estava se preparando para ir ao encontro do Agente Lee, foi dopada por membros da Massive Dynamic que injetaram cortexiphan na cabeça da loirinha. Tudo aos olhos da sinistra Nina Sharp. Mistério que ficará para o dia 13 de janeiro.

Resta, ainda, decifrar o código deixado nas passagens de cena: D-A-V-I-D. Muitas teorias relacionadas ao significado do nome. Vou por outro caminho. Seguindo a ordem numérica do alfabeto, cada letra seria transformada em um número. Sendo assim, “David” passaria a ser: D(4ª letra), A(1ª letra), V(22ª letra), I(9ª letra) e D(4ª letra): 412294. Colocando esse número no oráculo Google, alguns resultados interessantes:

Um código que identifica tumores em células germinativas.

Código telefônico do condado de Allegheny,  Pensilvânia.

Corram atrás, queimem seus neurônios tentando decifrar. Mas lembrem-se, isso pode se apenas uma brincadeira da produção da série. Seja como for, descobrindo algo, comentem aqui!

Ficha
Escrito por: Matt Pitts e Justin Doble
Direção: Anthony Hemingway
Exibição(EUA): 18 de Novembro de 2011

108 ANOS DO PRIMEIRO FILME DE COWBOY E A LEI DO POLITICAMENTE CORRETO

Há exatos 108 anos, era lançado, nos Estados Unidos, o filme “The Great Train Robbery” (O Grande Roubo do Trem), considerado o primeiro western do cinema e um marco da sétima arte. O filme foi concebido e dirigido por Edwin S. Porter, um discípulo de Thomas Edison. Porter operava câmeras para o grande inventor e acabou tornando-se cineasta.

Essa rudimentar produção, de apenas doze minutos, acabou estabelecendo vários paradigmas usados até hoje tais como tiros que forçam um indivíduo a dançar de medo, perseguições a cavalo,  seguidas cenas de tiroteios, cenas de brigas em cima de um trem em movimento. Outro ponto de destaque é a incrível qualidade das cenas externas. As tomadas feitas de vários ângulos diferentes, muito avançado para a época, além de imortalizar a famosa cena final: um  tiro na direção do expectador (foto acima).

Mas, o que mudou nos filmes de cowboy depois de mais de um século? Hoje em dia o gênero está praticamente extinto, tudo “culpa” do “politicamente correto”. Pois é, antigamente, num passado bem recente, nos divertíamos vendo homens brancos matando índios e um estereótipo foi criado: o índio era sempre visto como o bandido. Numa total inversão de valores, achávamos normal ver os nativos serem dizimados pelo colonizador “bonzinho”. Na verdade, o homem branco era o invasor. Ele tomou as terras dos índios, dizimou várias nações e se autoproclamou herói.

Não interessa a indústria do cinema inverter esse paradigma, já que o público dos cinemas não é composto por índios. O último grande western, “Dança Com Lobos”, mostrou uma visão diferente – e mais próxima da realidade – da relação entre o colonizador e o índio. Desde então, pouco se produziu sobre o gênero que ressurge, vez ou outra, em remakes. Confira abaixo, na íntegra, o clássico “The Great Train Robbery”:

UMA TARDE NA FEIRA JAPONESA DO RECIFE

Pois bem, lá fui eu e minha turma de amigos visitar a Feira Japonesa do Recife. Gosto muito da cultura pop nipônica porque faz parte da minha infância. Tanto que corri para uma dessas lojas que fazem camisetas personalizadas e estampei a cara do Speed Racer, um ícone da década de 70 e do meu imaginário.

Devido a decepção do ano passado, fui preparado para “não ver grande coisa” e não vi mesmo. Chegamos ao Recife Antigo pela rua da Moeda. Saudamos a estátua de Chico Science e por ali já circulavam umas figurinhas estranhas. Nada a ver com os cosplays, marca registrada da Feira. Um monte de adolescente enchendo a cara de vinho ostentando aqueles visuais “restarteanos”, absolutamente brega. Que coisa deprimente. Sempre que cruzavam com algum transeunte com figurino diferente, davam aquele showzinho costumeiro: gritinhos, abraços, etc.

Chegamos ao Bom Jesus e nos deparamos com uma multidão inacreditável. A feirinha estava entupida de gente e eu saquei minha câmera para registrar os esquisitos de plantão. Adoro isso. Cruzamos toda rua do Bom Jesus contemplando aquele vai-e-vem desconexo. Era o Galo da Madrugada sem frevo! Atraídos por um enorme palco visto de longe, fomos para a Praça do Arsenal. A coisa ficou pior. Nenhum cosplay, nenhuma gueixa, nenhum estande de mangá, anime. Nadica de nada. Apenas os mesmos “restarteanos” de sempre.

Decidimos então tomar uma gelada ali mesmo, ao lado do palco. Que lugar horrível se tornou a, outrora bem frequentada, praça do Arsenal. Uma meninada babaca, que acha que beijo gay é sinônimo de atitude, gritando para todo lado. Uma idiotice só! Eu e o Speed Racer ficamos contemplando aquele circo de horrores lembrando da Feira de 2009, que foi bem legal. A impressão que ficou foi a de que o evento cresceu demais e tornou-se um ponto de encontro de revoltados de butique.

Quando já estávamos saindo encontramos um refúgio: a Rua da Guia. Aquela que no passado era povoado por prostitutas que faziam a alegria dos marinheiros e boêmios. Pois é, na rua das putas tinha uma feirinha muito legal, bem frequentada. Deu para dar uma desopilada. Nos falaram que na Rua Domingos José Martins estava a concentração da Feira  Japonesa. Chegamos até à esquina, mas estava intransitável. Gente demais. Decidimos, então, encerrar o passeio que até foi divertido. Correr risco é divertido. Estamos até agora procurando a cultura pop japonesa que se perdeu na multidão. Sayonara!

Clique aqui e conheça as origens da Feira Japonesa do Recife

APENAS UMA REFLEXÃO


A CONCREPOXI RESPONDE AO JORNÁLIA SOBRE A OBRA NA ANTIGA ESTAÇÃO CENTRAL DO RECIFE

A empresa de engenharia Concrepoxi, respondeu ao Jornália do Ed sobre sua participação na obra que visa a implantação do Centro Cultural Banco do Brasil no prédio da antiga Estação Central do Recife. Renata Gaudêncio, diretora de projetos da empresa, enviou também o Termo de Recebimento da obra. Reproduzo, abaixo, na íntegra, o e-mail e o documento:

Prezado Edvaldo,
 
Bom dia. Apresento-me como Diretora de Projetos da Concrepoxi uma empresa de engenharia, pernambucana, que está no mercado há 30 anos.
Reconheço o seu trabalho como jornalista e a preocupação em retratar os assuntos de interesse público.
E entendo que como não tivemos a oportunidade de nos comunicar isso gerou como conseqüência a apresentação de informações incorretas no Blog Jornalia do Ed.
 
O escopo de um projeto de Centro Cultural é muito mais abrangente do que a atividade de Obra Civil, a qual esta Empresa foi a responsável. Não temos o conhecimento detalhado do mesmo, mas imagino que seja composto de etapas como: definição de conceito, acervo, projetos, construção (obra civil) , OPERAÇÃO.
 
A obra já foi entregue conforme declara o Termo de Recebimento em anexo assinado pelo nosso cliente, o Banco do Brasil, e pela Concrepoxi Engenharia. Como procedimento de qualidade desta Empresa este Termo só é assinado após a satisfação plena dos nossos clientes.
 
Gostaria que este esclarecimento fosse exposto no seu BlOG dando-nos o direito de resposta.
 
Coloco-me a disposição para maiores esclarecimentos e para futuras noticias que sejam de interesse do público.
 
Atenciosamente,
 

Renata Gaudêncio


                Termo de Recebimento da Obra
                 (clique na imagem para ampliar)
Pelo documento acima, fica claro que a empresa Concrepoxi realizou uma reforma no prédio da antiga Estação Central e entregou a obra no prazo previsto, 28/12/2009. O Banco do Brasil, responsável pela implantação do Centro Cultural, por razões que desconhecemos, não deu seguimento ao projeto e o prédio, segundo nos informou um operário da obra, acabou sendo parcialmente depredado. Aguardamos respostas do Banco do Brasil sobre a data prevista para a conclusão da implantação do Centro Cultural Capiba.

A ESTAÇÃO CENTRAL DO RECIFE E O CENTRO CULTURAL QUE NUNCA CHEGA

A Estação Central do Recife, inaugurada em 25 de Março de 1885 pela Great Western, é um grande patrimônio da memória ferroviária do Brasil. Na década de oitenta, depois da inauguração do Metrô do Recife, a Estação Central foi reformada e sua área de desembarque transformada num museu a céu aberto incorporado ao Museu do Trem, inaugurado em 1972. Tão importante quanto a área externa, era a área interna do museu que contava com um rico acervo iconográfico dos trens que fizeram parte da história ferroviária do nordeste e do Brasil.
Pois bem, todo esse rico acervo encontra-se inacessível a visitação pública. Em 2007 a imprensa noticiou com grande euforia a instalação do “Centro Cultural Banco do Brasil” no local. O prédio foi cercado por tapumes e uma placa informava que a obra estava a cargo da  “Concrepoxi” (Foto acima). Enviei e-mail à empresa pedindo informações sobre a data de conclusão e detalhes da obra. Não obtive retorno. Dias depois, ao passar diante da “obra”, uma surpresa: a placa da  Concrepoxi havia sido retirada e os velhos tapumes de madeira estavam sendo substituídos por uma cerca de zinco (Foto abaixo).
Perguntei a um dos homens que trabalhavam na cerca se havia previsão sobre a data da  conclusão da obra. Disse-me ele: “Rapaz, estão querendo inaugurar em março ou maio do ano que vem. Vão fazer outra licitação”. Mas não já tinha uma empresa trabalhando aqui, indaguei. Ele explicou: “A outra obra tava quase concluída, não sei porque tudo ficou parado por um longo período. Os tapumes apodreceram e os 'malocas' invadiram, quebraram tudo e picharam as paredes. Agora vão ter que refazer quase tudo de novo”.

Enquanto essa burocracia se arrasta, a ferrugem e a sujeira estão destruindo um rico patrimônio da cidade do Recife. Quem é responsável por esse absurdo? Confira nas fotos abaixo:



FEIRA JAPONESA DO RECIFE - PROGRAMAÇÃO COMPLETA

Clique na imagem para ver a programação 


UM BEATLE EM RECIFE

Todo mundo sabe o quanto sou fã dos Beatles. Desde  criança me reunia com os amigos para ouvirmos músicas, trocarmos ideias, falarmos das revistas, fotos e um monte de relíquias que guardávamos a sete chaves. Ver um beatle parecia-nos um sonho inalcançável. Naquela época Recife não estava no circuito dos grandes shows internacionais, apenas Rick Wakeman tocou por aqui no início da década de 80. Sonhar com um beatle aportando em Recife, era mesmo algo impensável.

Mais de trinta anos se passaram e o improvável aconteceu, eu vi um beatle. Passei a semana inteira pensando no grande evento. Nem mesmo a derrota do Santa Cruz, meu amado clube, conseguiu me deixar triste. Fui ao show ostentando uma flamula coral colocada no pescoço como um cachecol. No local, os amigos de sempre: Sid, Mané, Carlos e Rilton, roqueiros de alta estirpe. Só quando Ringo subiu ao palco é que a ficha caiu: o sonho estava se materializando.

Além da lenda viva do rock, fomos brindados por uma ótima apresentação da All Starr Band, sua banda de apoio composta por músicos veteranos que tiveram solos durante o show: Rick Derringer, um ótimo guitarrista que já tocou com Cindy Lauper e Alice Cooper, cantou e fez ótimas performances com suas guitarras. Richard Page, ex-baixista do Mr. Mister, cantou o baladão “Broken Wings” - foi o momento nada a ver do show – e manteve-se firme nos backings. Edgar Winter, que figuraça! O velho roqueiro albino, irmão do conhecido guitarrista Johnny Winter, deu um show a parte: cantou, arrasou nos teclados e no sax. A plateia delirou com ele. Gary Wright, cantor e tecladista de longa carreira, relembrou um velho sucesso dele de 1976, “Dream Weaver”. Foi um dos grandes momentos da All Starr Band. Já o baixinho guitarrista Wally Palmar, relembrou “Talking in Your Sleep”, o mega hit da sua ex-banda, “Romantics”. Nas baterias, além de Ringo, o veterano “Gregg Bissonete”, conhecidíssimo por trabalhos com Joe Satriani, David Lee Roth, Steve vai, entre outros.
 Ed, Mané, Rilton e Carlos
Esse cast de peso, com anos de estrada tocando rock, deu consistência ao espetáculo. Na verdade, apesar do show ter como lastro o fato da estrela principal ser um ex-baeatle, a apresentação não foi solo. Ringo fez parte da apresentação de veteranos roqueiros. A noite foi perfeita. Os grandes momentos de Ringo no espetáculo, claro, vieram com os clássicos dos Beatles. O primeiro grande levante foi com “I Wanna Be Your Man”, o público cantou junto, muito lindo. Depois um delírio total com “Yellow Submarine”, o público cantando junto, todo mundo com seu balãozinho amarelo, o universo beatle se fez presente. Por fim, a melhor contribuição de Ringo como intérprete nos Beatles: “With A Little Help From My Friends”. O público cantou e delirou com ele.

Sonho realizado, nada mais há que se dizer. 

20 DE NOVEMBRO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA


DEZ SÉRIES ANTIGAS QUE MARCARAM MINHA VIDA

Antes de mais nada, quero deixar bem claro que essa não é uma lista das melhores séries e sim as séries que eu mais curti. Do alto da sua subjetividade, eis o meu top 10 de séries antigas:
1 – Perdidos No Espaço: clássico absoluto de Irwin Allen. Foi a partir dessa série (eu via no início da década de 70!!!!) que eu me tornei viciado. Não perdia um episódio, mesmo sem ter tv. Assistia em pé na janela da vizinha. Pra quem acha estranho, nessa época a tv era um artigo de luxo, algo como uma tv de plasma de 60” de hoje em dia.
2 – O Túnel do Tempo: mais uma do Irwin Allen. A ficção científica era o grande filão dos primórdios das séries de tv. Eu adorava viajar no tempo com Tony e Doug. Esse seriado é recheado de descontinuidades, mas como eu não sabia o que era isso, curtia pra caramba!

3- Viagem Ao Fundo do Mar: adivinha, mais uma do mestre Irwin Allen. Essa série é cultuada no mundo inteiro como a melhor na área da ficção científica. Eu cheguei a construir uma réplica do “Subvoador”, essa navezinha amarela aí da foto acima, que saía de dentro do “Seaview”. Inesquecível.

4 – Terra de Gigantes: exatamente, mais uma do Irwin Allen (rssss). O cara era um mestre. Essa é a série antiga que estou revendo agora. Dublada, claro. Por quê? Muito simples, a voz do dublador também é cult. Não conseguiria assistir à série sem ouvir a voz trêmula do Fitzhugh. Mora no meu imaginário!

5 – Zorro: Essa é mais uma que de vez em quando revejo. Falo do Zorro interpretado por Guy Williams, que tinha o mordomo mudo, o Bernardo. Legal demais!


6 – Batman: A versão da tv com Adam West e Burt Ward virou Cult. Mesmo mostrando um Batman um pouquinho acima do peso, o sucesso era estrondoso. Eu era fã absoluto.

7 – Planeta dos Macacos (1974) – Mais uma ficção. Emocionante e assustadora. Eu morria de medo do Urko, aquele gorilão que prendia os humanos. A série teve apenas 27 episódios porque era muito cara. Os atores que interpretavam os macacos não usavam máscaras. Eles usavam uma técnica de maquiagem em que a face do macaco era moldada no próprio rosto do ator. Levava horas e custava uma nota!

8 – O Homem de Seis Milhões de Dólares: “Steve Austin, astronauta. Um homem semimorto. Senhores nós podemos reconstruí-lo...” Lembro-me de toda a narrativa da abertura. Grande série. Mais uma que mora no meu imaginário.
9 – Speed Racer: Eu via um monte de desenhos, mas nenhum se comparava ao Speed Racer. Um fenômeno! Quando a música de abertura (ouça aqui) tocava, todo mundo corria pra frente da tv. Muito massaaaaa!


10 - Profissão Perigo (MacGyver) – Quem se encanta hoje em dia com as invenções do Michael Scofield, saiba que tudo isso começou com o MacGyver na década de 80. Ele era ídolo por conta das invenções malucas tiradas do fundo da cartola. Grande e inesquecível série!


Bom, na minha seleção faltaram pelo menos umas vinte que mereciam figurar na lista. Muito ingrata essa escolha.
if (myclass.test(classes)) { var container = elem[i]; for (var b = 0; b < container.childNodes.length; b++) { var item = container.childNodes[b].className; if (myTitleContainer.test(item)) { var link = container.childNodes[b].getElementsByTagName('a'); if (typeof(link[0]) != 'undefined') { var url = link[0].href; var title = link[0].innerHTML; } else { var url = document.url; var title = container.childNodes[b].innerHTML; } if (typeof(url) == 'undefined'|| url == 'undefined' ){ url = window.location.href; } var singleq = new RegExp("'", 'g'); var doubleq = new RegExp('"', 'g'); title = title.replace(singleq, ''', 'gi'); title = title.replace(doubleq, '"', 'gi'); } if (myPostContent.test(item)) { var footer = container.childNodes[b]; } } var addthis_tool_flag = true; var addthis_class = new RegExp('addthis_toolbox'); var div_tag = this.getElementsByTagName('div'); for (var j = 0; j < div_tag.length; j++) { var div_classes = div_tag[j].className; if (addthis_class.test(div_classes)) { if(div_tag[j].getAttribute("addthis:url") == encodeURI(url)) { addthis_tool_flag = false; } } } if(addthis_tool_flag) { var n = document.createElement('div'); var at = "
"; n.innerHTML = at; container.insertBefore(n , footer); } } } return true; }; document.doAT('hentry');