Um
vídeo postado no Youtube no último dia 31/07, expôs o que quase
todo mundo já sabia: o gigantesco esquema de jabá envolvendo a Rede
Globo e seus programas. Nesse vídeo o ator Caio Blat detona
as manobras feitas pela Globo Filmes para promover e se locupletar
com as promoções. Entre outras coisas, ele revela que parte do
esquema envolve entrevistas nos principais programas da emissora. Várias
pessoas já haviam feito comentários sobre o esquema promocional dos programas da Vênus Platinada, mas o desabafo de Caio Blat
tem um peso maior porque ele é um ator formado na própria Globo.
Confira no vídeo abaixo:
EM DESABAFO, ATOR CAIO BLAT REVELA ESQUEMA DE JABÁ DA GLOBO
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
- By ED CAVALCANTE
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A TRISTE VIDA DAS PESSOAS PERFEITAS
Sim,
elas existem, tenho observado de longe alguns exemplares de seleto
grupo de seres que se dizem humanos. Falo assim porque os humanos de
verdade, por vezes, falham, transgridem, isso faz parte da vida. O que
diferencia os bons e os ruins, é a medida em que essas transgressões
acontecem. Os de índoles maleáveis, claro, fazem parte do “lado
negro da força” porque transgridem cotidianamente.
Em
geral, o grupo dos perfeitos é composto por pessoas tristes e solitárias que parecem brigar com o mundo todos os dias. A perfeição
os impede de se relacionarem bem com os outros. Como conviver com as
falhas e as transgressões alheias sem se aborrecer? Impossível para eles. Para
os outros também é difícil. Não sabemos, ao certo, como lidar com
a “pureza” dessas pessoas. Na dúvida, melhor não arriscar. É
por aí que nascem as barreiras, os campos minados e todos os biombos
que separam o seleto grupo dos perfeitos do resto dos pobres mortais.
Os
perfeitos jamais tomaram aquele porre homérico que você tomou na
juventude, não correram na chuva por medo do resfriado, nunca pisaram na grama ou repetiram a sobremesa. Jamais, em hipótese alguma,
tocaram a campainha e correram, nunca enfiaram o dedo no bolo, não
jogaram aviãozinho de papel, não colaram chiclete embaixo da banca,
nunca filaram. Até na Bíblia – Eclesiastes 3 – a variação de
conduta é defendida, há tempo para tudo, mas as pessoas perfeitas
ignoram isso. Como é difícil encontrar iguais, os poucos que
existem quase não têm amigos porque ninguém suporta a chatice deles. Na
certeza de que mudarão o mundo perdem o precioso tempo da vida
franzindo a testa ostentando um ar de superioridade alegórico, feito
de papel marchê. Algum dia quando, por descuido, tomarem aquela
chuvarada, o cenário cairá e eles se arrependerão do tempo que
perderam na utópica luta para serem perfeitos.
DESCOBRIRAM O RECIFE
quarta-feira, 25 de julho de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Plano de Mobilidade do Recife
,
RECIFE
Há
bem pouco tempo, aqui mesmo nesse blog, o amigo Carlos Dornelas
contribuía com um post reclamando que o Recife estava fora do
circuito dos grandes shows. O pensamento era que estávamos “longe
demais das capitais”. Recife é vista por muitos pernambucanos
como “a maior cidade pequena do mundo”. Esse adorável paradoxo
nasceu da mania de grandeza dos pernambucanos: "Temos o maior
shopping e o maior conjunto residencial da América Latina, a maior
avenida em linha reta, o maior teatro ao ar livre (sei, não fica em
Recife, mas o povo fala como se Nova Jerusalém fosse logo ali na
esquina) do mundo" e etc. Até que um belo dia alguém sentenciou:
“Recife é a quarta pior cidade do mundo para se viver”. Ninguém
concordou, claro.
Mas,
enfim, parece que descobriram o Recife. Dois grandes shows do Iron
Maiden – estive no primeiro - abriram a porteira para os grandes
espetáculos e eventos. Nos últimos três anos vieram o A-Ha,
Skorpions, Amy Winehouse, Cyndi Lauper, Ringo Starr e Paul McCartney,
só para citar os mais importantes. Na próxima quinta-feira (26) é
a vez da Campus Party Recife. O mega evento tecnológico-geek aporta
no Recife, provando, definitivamente, que entramos na rota.
Não
bastasse essa alternância de grandes shows e eventos, tem toda o
frissom provocado pela realização da Copa do Mundo de Futebol,
Recife será uma das sedes. Como acontece em todos os lugares que
cediam jogos da Copa – espero que aqui não seja diferente –
várias obras de infraestrutura estão em vias de serem realizadas. O
que mais me anima é a promessa de um plano de mobilidade moderno e
detalhado para o Recife que vive, atualmente, um caos no trânsito. A
“maior cidade pequena do mundo” está voltando a ser uma grande
metrópole brasileira.
Mas
nem todo mundo está comemorando. No meu deslocamento diário rumo ao
trabalho, em Olinda, transito por algumas áreas que estão incluídas
no plano de mobilidade. Numa delas, o bairro dos Aflitos, área
nobre do Recife, vários grupos de moradores estão, como o nome do
bairro, aflitos. Cartazes e mais cartazes estão espalhados
maldizendo a mudança anunciada. Se fosse uma choradeira da
periferia, sabemos, não daria em nada. Mas, como se trata de uma
área nobre, possivelmente, o interesse de um pequeno grupo interferirá no reordenamento da cidade. Seja como for, vejo com bons
olhos o descobrimento do Recife.
MINHA RELAÇÃO COM O RÁDIO
segunda-feira, 23 de julho de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Sempre
adorei ouvir rádio por razões diversas, uma das memórias mais
remotas que tenho da minha infância é o áudio de abertura da
resenha esportiva da PRA-8 Rádio Clube de Pernambuco. Sempre associei a
música à hora do almoço. A resenha da Clube começava às 12:30 e
meu pai deixava o rádio ligado enquanto almoçávamos. Não bastasse
essa referência familiar, tinha também o fato de eu ter nascido e morado parte da minha vida no bairro da Mangueira, bem próximo da lendária Fábrica de eletrônicos, ABC (foto abaixo).
Na
frente da antiga fábrica, lá pela década de setenta, quando a tevê
ainda era um artigo de luxo e não estava ao alcance de todos,
colocavam uma tevê Canarinho ABC no centro da praça para o povo
assistir. Naquela época, quase todo rádio, tevê e radiolas eram
dessa marca. Na casa da minha avó materna tinha tudo isso e eu,
claro, estava sempre por lá.
Em
1973 veio a grande revolução: a primeira rádio FM, a TransaméricaRecife. As FM's, nessa época, tinham um formato quase que universal:
apresentavam blocos com três ou cinco músicas intercalados por
pequenos flashs de notícias, normalmente relacionadas ao universo
pop. Que coisa maravilhosa, pensávamos na época. E a qualidade do
áudio? Era um sonho para quem curtia ouvir música. A única crítica
que fazíamos é que tocavam, basicamente, música estrangeira. Duas
rádios aqui do Recife até tentaram entrar nessa onda dos blocos de
música: a Olinda e a Tamandaré. Não durou muito tempo porque o
público da AM era bem diferente.
Na
década de 80 eu ouvia muito rádio FM. Com o ressurgimento do rock
brasileiro, tocavam muito esse estilo e podíamos ouvir por horas e
horas sem grandes reclamações. Mas, o tempo passou e as rádios,
aliás, a boa programação musical, sumiu. Tem também o fato do
acesso às mídias ter se popularizado. O advento do MP3 – jáfalei em outro post – provocou uma revolução. Até a década de
90 as músicas eram gravadas diretamente das rádios, muitas vezes
com vinhetas no meio ou a intromissão do apresentador antes da
música acabar. Com a internet esse drama acabou.
As
músicas começaram a ser baixadas e as pessoas passaram a fazer suas
rádios de bolso. O MP3 no bolso carregado com listas e mais listas
das preferidas fez com que muita gente que ouvia FM's abdicasse desse
habito. Incluo-me nesse rol.
Não,
não deixei de ouvir AM! Quem frequenta estádios de futebol tem o
rádio como acessório indispensável. Fora isso, tenho o hábito de
ouvir a Rádio Jornal pela manhã, só notícias, um vício que,
certamente, levarei comigo para o túmulo. Por falar na Rádio Jornal,
vale lembrar que essa emissora honra a riquíssima história da
radiofonia pernambucana com uma programação de qualidade e
equipamentos de última geração. Parabéns!
PLANEJANDO OS GASTOS E CHATEANDO A VIDA – BREVE COMENTÁRIO
sábado, 21 de julho de 2012
- By ED CAVALCANTE
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ECONOMIA
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Planejamento
Pois
então, vendo na tevê um economista sabichão mostrar como é fácil
controlar os gastos e organizar a vida financeira de qualquer um,
acabei percebendo que dificilmente conseguirei entrar na linha nesse
quesito. Excetuando-se alguns itens, a maioria das
coisas que ele elencou como supérflas, não entraria na minha lista.
Uma questão lógica: se as pessoas são diferentes o juízo de valor
que fazem das coisas, obviamente, é muito diferente. Exemplo: eu
respiro música desde a mais tenra idade, ouvir música para mim é
tão importante quanto o arroz com feijão. No julgamento
-absolutamente particular e subjetivo – do economista, comprar discos e ir a shows
é supérfluo.
Diriam
os cíticos: “Supérfluo é tudo aquilo que você consegue viver
sem”. Se você “vive sem” e não se sente bem por isso, o item
é de primeira necessidade, ora. “A gente não quer só comida, a
gente que comida diversão e arte” já dizia aqueles versos do hit
titânico. Penso o mesmo, vivo bem por isso. Logicamente essa é a
minha fórmula, há quem se adeque aos ditames dos economistas
sabichões, sei disso. A conversa tá boa, mas vou ali encomendar mais
um box do Arquivo X, tô quase completando minha coleção!
BRINCADEIRA DO COPO - CUIDADO!
terça-feira, 17 de julho de 2012
- By ED CAVALCANTE
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BRINCADEIRA DO COPO - CUIDADO
,
HUMOR
Zapeando
pela rede, dei de cara com esse hilário vídeo da Midday
Produções. A sinistra brincadeira do copo tratada com humor.
Vale conferir!
RELIGIÃO E FUTEBOL, TUDO A VER
domingo, 15 de julho de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Sempre
ouvi dizer que “não se deve discutir religião e futebol”.
Contraditoriamente, esses dois assuntos, por natureza, fomentam uma boa discussão. Na verdade, o recado embutido na frase quer dizer que
“não é prudente discutir esses dois assuntos”. O porquê todo
mundo sabe, tanto o futebol quanto a religião lidam com sentimentos humanos: paixão, fé, devoção e, as vezes, a razão.
Há
pouco, quando postava numa rede social umas fotos antigas da época
da faculdade, dei de cara com a imagem de um adorável professor:
Jorge Santana(de óculos) . Das suas complexas aulas sobre como elaborar um
projeto baseado na lógica, guardei um importante recado. Apontando
uma espécie de linha do tempo que ordenava as etapas de um projeto,
ele explicou: “Até essa fase aqui a elaboração do projeto segue
sem grandes atropelos, a partir dessa outra etapa aqui começam a
surgir os grandes problemas, tudo porque entram no projeto os seres
humanos. Você vai ter que lidar com vaidades, desejos particulares,
é muito difícil administrar isso”.
O
que o Professor Jorge explicou há décadas é exatamente o
que tento transmitir nesse post. No caso da religião o problema
ganha uma dimensão incomensurável porque muitos dedicam a vida - na
Terra e num suposto plano superior – a essa causa. Se a religião
pudesse ser discutida apenas no âmbito da razão, quase tudo que
está escrito nos livros sagrados seria facilmente refutado. Como
explicar a “Arca de Noé” e o “Sopro do Barro” caminhando na
inflexível linha da lógica? Pois bem, se o assunto não
pode ser tratado com argumentos lógicos, não vale a pena discutir,
no final prevalecerá o interesse e a crença de cada um.
Absolutamente
tudo que foi dito no parágrafo anterior se aplica ao futebol. Tenho
um amigo – vou preservar o nome, claro – que é formado em
Física, se diz agnóstico mas, quando vai assistir a um jogo do
Náutico, seu clube do coração, senta sempre no mesmo lugar. O
argumento é dos mais esdrúxulos: “Da ultima vez que sentei num
lugar diferente fui testemunha da triste Batalha dos Aflitos, culpo-me até hoje por isso”. O danado que ele fala sério, não é
piada. Quando a paixão e a fé cega tomam conta da mente, o
resultado é esse.
Mas,
ao contrário do que imaginam meus desafetos – tenho alguns – eu
acho a religião um negócio fantástico. Atualmente, enquanto você
lê esse post, dezenas de guerras acontecem pelo mundo afora. Segundo
o Conselho de Segurança da ONU, 80% desses conflitos têm cunho
religioso. Basta rebuscar um pouco a memória para lembrar dos
últimos grandes conflitos e atentados ocorridos no planeta. Na
década de noventa, teve a “Guerra dos Bálcãs”. Nesse embate –
ocorrido por conta da dissolução da antiga Iugoslávia – os
sérvios, cristãos ortodoxos, perseguiam os habitantes do território
de Kossovo, na maioria muçulmanos de origem albanesa. A PrimeiraGuerra do Golfo confrontou os árabes, muçulmanos, com os cristãos
comandados pelos Estados Unidos. Uma década depois, as torres do
World Trade Center tombavam tornando-se os maiores símbolos desse
conflito.
As
torcidas organizadas experimentam, no futebol, o mesmo ódio que os
fundamentalistas cristãos e islâmicos praticam na política
internacional. Não estranhe o adjetivo “fundamentalista”
associado ao cristianismo. O que os presidentes estadunidenses e os
líderes políticos europeus ocidentais vêm praticando nas últimas
décadas é o mesmo que os terroristas islâmicos fazem. Só que em
escala muito maior e com muito mais liberdade.
Apesar
de tudo, ainda troco umas ideias sobre futebol e religião com meus
amigos e na sala de aula pois, lecionando história, o dever me
obriga. Até brinco com meus alunos em dia de prova: “Não filem
(colem) porque quem fila vai para o inferno”. Ao menos nesse
momento, a punição eterna é tratada com um adorável desprezo.
Ouço sempre alguém gritar: “Então estamos todos no inferno,
professor”. Cabe ainda uma lembrança do futebol: quando vou ao
estádio, a saída é sempre tensa porque a torcida organizada do meu
clube, a Inferno Coral (junção do pior do futebol, a violência,
com o pior da religião), promove a desordem. Se vivo, certamente,
Karl Marx reformularia sua famosa citação: “A religião e o
futebol são o ópio do povo”.
DEZENAS DE TUBARÕES DEVORANDO UMA BALEIA QUASE NA AREIA DA PRAIA
quarta-feira, 11 de julho de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Tubarões
Uma
jovem australiana chamada Rachel
Campbell curtia um
dia de sol numa praia da Austrália quando deu de cara com um grupo
de tubarões – segundo ela, aproximadamente 100 – devorando uma
baleia no finalzinho da arrebentação, quase na areia. A imagem
virou um hit do youtube com mais de 280 mil acessos até a publicação
desse post.
O HUMOR BRASILEIRO ESTÁ EM CRISE?
segunda-feira, 9 de julho de 2012
- By ED CAVALCANTE
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HUMOR
,
Programas de Humor
Hoje
li uma entrevista com o filho do Chico Anysio, o Bruno Mazzeo, em que
ele abre artilharia contra o humor do tipo “stand-up”, um
segmento em alta no Brasil atualmente. Para quem não conhece,
trata-se daquelas apresentações solos em que um humorista narra
fatos engraçados e se envolvem diretamente com o público. Nada de
novo, Agildo Ribeiro, Jô Soares, Chico Anysio e José Vasconcelos,
o maior nome do stand-up brasileiro de todos os tempos, criaram escola.
Bruno
teceu duras críticas ao Rafinha Bastos que também o teria
criticado, uma rusga declarada. Sobre o Rafinha, devo dizer, comungo com a opinião do filho do Chico. Além de xingamentos e polêmicas, não
vejo nada mais que possa atrair a atenção do público nesse
cidadão.
A
matéria me trouxe à memória uma questão que já venho matutando há
tempos: o humor brasileiro está em crise? Depois que os grandes
humoristas (citei-os acima) saíram de cena, a tevê vem tentando uma
renovação que esbarra, claramente, numa questão: faltam nomes de
peso. O último grande humorista surgido na tevê brasileira foi o
Tom Cavalcante que, por ter saído da Globo, entrou numa lista negra
– não declarada, claro – de artistas proibidos na emissora. Tom
está sem contrato e teve sua volta cogitada na Vênus Platina. Houve
um racha e a parte mais conservadora, que veta o nome dele, acabou
ganhando.
O
programa de humor de maior sucesso na tevê brasileira, atualmente, é
o “Zorra Total”. Os mais antigos percebem, claramente, que a atração é uma reedição de um formato popularizado e eternizado com o inesquecível “Balança Mas Não Cai”. Vários programas da Globo
copiaram essa fórmula com relativo sucesso. O problema é que o
Zorra já dá sinais de cansaço e as renovações não vêm surtindo
efeito. O programa vem revelando humoristas que viram febre, depois
despencam do “Olimpo” com a mesma rapidez que subiram. Foi assim
com o Rodrigo Fagundes que estourou com o “Patrick” e popularizou
o bordão “olha a faca” e agora é mero coadjuvante. Depois teve
a “Katiuscia Canoro” e sua “Lady Kate” que já perdeu o
brilho.
Atualmente,
a febre é a “Valéria Vasques”, do ótimo Rodrigo Sant'anna. O
humorista começou fazendo ponta na turma do Didi e agora experimenta
o estrelato. Depois do grande sucesso da Valéria, o Rodrigo emplacou
outro hit: Adelaide. Com uma personificação bem caricata de uma
pedinte, o humorista vem ganhando rasgados elogios. Mas o grande
problema é que o Zorra tem vários quadros chatos e sem graça. Quem
assiste, fica esperando, apenas, o sucesso do momento. Dá uma
tristeza ver um humorista talentoso como o Pedro Bisrmack (Nerson da
Capitinga) interpretando esquetes sem graça, visivelmente para tapar
buracos.
A
última grande revelação do Zorra, sem dúvida, foi a dupla LeandroHassum e Marcius Melhem que despontaram para o sucesso e ganharam um
programa próprio, “Os Caras de Pau”. Programas de sucesso como
“Casseta & Planeta” e “A Grande Família”, passaram por
reformulações não bem sucedidas. O Casseta, deixou de lado o humor
escrachado e optou por um formato mais light. Ficou totalmente
descaracterizado e perdeu o brilho. Já com “A Grande Família”,
ao que parece, perceberam que a reformulação não foi positiva e,
aos poucos, estão retornando ao formato antigo. Arranjaram até uma
“nova Marilda”, a Kelly Aparecida (Katiuscia Canoro), para fazer dupla com Nenê.
O
“Pânico Na Band” e o “CQC”, merecem um comentário à parte.
O Pânico pratica um tipo de humor agressivo muito contestado por
diversos segmentos da crítica e da sociedade. Seu público é
composto, basicamente, pela faixa etária mais jovem. O programa
ganha mais destaque pelas polêmicas que provoca do que mesmo pelo
conteúdo humorístico. O CQC, tem uma proposta parecida, mas mistura
humor com conteúdo jornalistico. Comandado pelo experiente Marcelo
Tas, teve bons momentos mas sua fórmula já dá sinais de desgaste.
O polêmico Rafinha Bastos é oriundo desse programa.
Não
vou falar aqui da “Praça É Nossa” porque esse lendário
programa, criado em 1957 pelo inesquecível Manuel da Nóbrega com o
nome de “Praça da Alegria”, ainda está no ar por causa de uma
dívida de gratidão de Sílvio Santos com Manuel. O velho comunicador foi o responsável pelo ingresso de Sílvio Santos no rádio, ou
seja, foi seu benfeitor no início da carreira. O atual
apresentador, Carlos Alberto da Nóbrega é filho de Manuel.
Obviamente ninguém fala sobre esse assunto abertamente, mas todos
têm essa compreensão. O humor praticado na Praça atual, com todo
respeito, diminui a história desse importante programa.
A
tevê brasileira, conclui-se, perdeu quase todos os humoristas de
profissão, aqueles que praticavam apenas o humor: Costinha, JoséVasconcelos, Chico Anysio, Agildo Ribeiro, entre outros. O que temos
atualmente são atores que enveredam pelo caminho do humor. Quando a
fórmula fica saturada, ao invés de renová-la, eles partem para
outros projetos, muitas vezes, longe da seara do humor. Foi
assim com “Sai de Baixo”, “Sob Nova Direção”, “Os Aspones", "Minha Nada Mole Vida" e "Os Normais"só para citar alguns.Triste
constatação!
A FESTA DO CORINTHIANS E A DURA REALIDADE DO FUTEBOL BRASILEIRO
sábado, 7 de julho de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Concentração de Renda
,
Corinthians. Mídia
Não
é um post sobre futebol, claro. Quem transita por essa página já
deve ter percebido que não costumo escrever sobre o assunto. Adoro
futebol, mas falta-me talento para escrever (bem) sobre o assunto.
Falarei da grande conquista do Corinthians por outro viés: o
retorno econômico que o time proporciona aos seus patrocinadores.
A
notícia que circula na rede é que a audiência da decisão bateu
recordes. A agressiva propaganda implementada pela Globo para
divulgar a “festa” - isso mesmo, festa, a tevê tratou assim a
partida - surtiu o efeito desejado. Como sempre acontece quando
alguma entidade é beneficiada por um grande veículo de massa,
criou-se uma torcida a favor da conquista e outra, na mesma
intensidade, contra. Ainda tinha o grupo dos neutros que sempre
escolhe um lado em eventos como esses, mas, dessa vez, viu-se numa
sinuca de bico: torcer pelo Corinthians, o time mais paparicado pela
imprensa e mais beneficiado pelos “erros” dos árbitros, ou
torcer pelos argentinos?. Como diria o slogan daquela
bebida:”Que dureza!”.
A
festa protagonizada pela torcida do Corinthians foi linda. Lembrei-me
do Santa Cruz numa comparação literal sem aquela costumeira
ressalva, “guardadas as devidas proporções”. O Corinthians é
grande, mas a torcida do Santa – a maior média de público doBrasil nos últimos quatro anos – também é gigantesca e mostra
força mesmo com o time no limbo. Depois de ver a emocionante festa
da Fiel, fiquei com a certeza que times de massa têm a obrigação
de ganhar títulos. Se não for sempre – até porque assim fica
chato – que seja de vez em quando.
A
ojeriza de grande parte do Brasil para com essa conquista deve-se, em
parte, a dois fatores: o primeiro, já citei acima, é que o
Corinthians tem o apoio irrestrito da poderosa mídia brasileira e
dos sobrenaturais “erros” dos árbitros. O outro detalhe é o
fato do time representar uma imensa massa de pobres. O preconceito
contra times cuja torcida é pejorativamente tachada de “povão” é
latente. Mais uma vez lembrei-me do Santa. Ao final do Pernambucano
desse ano, corri para ver os comentários nas redes sociais e li na
página de um amigo rubro-negro: “Vou sair, agora, deixa os pobres
se divertirem”. Um pobre referindo-se aos outros como se fosse
superior. Empáfia de perdedor. Ouvi o mesmo sobre o Corinthians na
quarta-feira passada.
Essa
superexposição do corinthiana na tevê é uma injustiça para com
os outros clubes? Do ponto de vista da competição, claro que sim.
Um clube ganhar cem milhões e outro apenas cinco, é um despautério.
Aliás, essa dura realidade é a reprodução da maior chaga da
sociedade brasileira, a concentração de renda. Por outro lado, se sou um executivo da tevê e tenho um produto – o Corinthians –
que me dá mais retorno, logicamente é natural que invista pesado
nele. O ruim dessa história é que estamos caminhando para a
realidade espanhola em que apenas dois clubes disputam, realmente, o
título. Ainda existe o agravante do Brasil ter dimensões
continentais e uma quantidade de clubes muito maior. Enquanto os
alijados não reagirem, o funil continuará se formando.
OS VINTE ROBÔS MAIS POPULARES DA TEVÊ E DO CINEMA
quinta-feira, 5 de julho de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Robocop (Robocop, O Policial do Futuro - 1987) – Criado em 1987, o
“Policial do Futuro” não é bem um robô, já que é um híbrido
de organismo humano e cibernético. Entretanto, a criação de Paul
Verhoeven entrou para a história como um dos robôs mais populares
do cinema na década de 80. Recentemente foi anunciado que a trilogia
ganhará um remake.
R2D2 (Star Wars - 1977) – Definido como “dróide automecânico”,
esse simpático robozinho é um dos personagens mais famosos da
clássica saga Star Wars. Formava dupla com o atrapalhado C3-PO. Os dois robôs foram os únicos personagens a participarem de todos os filmes da saga.
Andrew Martin (O Homem Bicentenário - 1999) – O simpático robô
interpretado por Robin Williams reeditou a temática abordada no
clássico Pinóquio: um ser mecânico que queria se tornar humano. O
filme foi lançado em 1999 e teve direção de Chris Columbus.
Bender Rodrigues (Futurama- 1999) – Bender é um daqueles personagens
baseados em clichês americanos. O robô foi criado no México e é
uma espécie de anti-herói, aparece, costumeiramente, fumando e
bebendo. É claramente um referência preconceituosa conta os
mexicanos.
Gort (O Dia Em Que a Terra Parou - 1951) – Esse é um dos primeiros
robôs do cinema. Criado em 1951, era uma espécie de jagunço
cibernético do alienígena Klaatu. Tinha como principal poder emitir
um raio com os olhos.
Johnny-5 (Short Circuit - 1986) – Esse simpático robô fez muito
sucesso na década de 80. Além da simpatia era curioso. No filme,
ele ganhou vida e autonomia depois de receber uma descarga elétrica
em um experimento militar. Após ganhar autonomia, ele ouviu a música
“Who's Johnny” e batizou a si próprio de “Johnny-5”.
Rodney Lataria (Robôs – 2005) – Mais um simpático robô. Rodney é
uma espécie de sonhador que sai da sua cidade natal para realizar um
grande sonho: conhecer o grande soldador. No Brasil, o robozinho foi
dublado por Reinaldo Gianecchini.
Rose (Os Jatsons – 1962) – Era a empregada dos Jatsons sempre
carinhosa e gentil com todo mundo. Em alguns episódios, a empregada
cibernética era o centro da trama.
Sonny (Eu, Robô – 2004) – Na assustadora realidade de 2035,
homens e máquinas povoam a Terra. Sonny, um robô NS5, é um dos
protagonistas da trama. Acusado de ter assassinado seu criador, Dr.
Alfred Lanning, ele, na verdade, foi programado para cometer o crime
que fazia parte de um grande plano do Dr. Lanning. Sony, portanto, é
uma espécie de “Judas cibernético”.
T-800 (O Exterminador do Futuro – 1984) – Essa é uma das várias
versões de exterminadores da saga. Uma máquina programada para
viajar no tempo e exterminar o grande redentor do planete Terra, John
Connor, o líder da resistência.
B9 (Pedidos No Espaço – 1965)– Um dos robôs mais populares de todos os tempos na tevê mundial,
é também o campeão na venda de actions figures (miniaturas de
personagens). Na série o B9 eternizou a mensagem de alerta “Perigo,
perigo, meus controles não têm registros” que mora no imaginário
de muita gente pelo mundo afora. Na trama, o hilário agente
infiltrado Dr. Smith reprograma o B9 para ele danifica a nave da
Família Robinson. O atrapalhado agente acaba ficando preso e
decolando com a nave avariada. A dupla Dr. Smith e o robô B9 é um
clássico das série de tevê.
Cameron Philps (Terminator:The Sarah Connor Chronicles– 2008)
– Na versão para a tevê do Exterminador do Futuro, John Connor
tem como anjo da guarda a linda Cameron Philpas, uma cyborg modelo
TOK715 enviada do futuro (2027) para proteger o jovem John Connor. Na
série, em vários momentos, John demonstra um excessivo carinho com
a bela máquina.
David (A.I Inteligência Artificiall – 2001) – A história do
pequeno andróide David Swinton, é uma releitura do clássico
“Pinóquio”, uma máquina sonhando em se tornar gente de verdade.
É mais uma ficção abordando o tema da convivência entre homens e
máquinas.
Ed-2009 (Robocop, O Policial do Futuro – 1984) – Esse estranho robô
foi um coadjuvante em um dos filmes da trilogia Robocop, mas
imortalizou-se numa cena: ele é apresentado como um possível
substituto do Robocop, mas sofre uma sabotagem e acaba matando um
executivo durante sua apresentação.
Frankenstein Jr (Frankenstein Jr e Os Impossíveis – 1966) - A versão
infantil do monstro “Frankenstein” foi ao ar pela primeira vez em
1966. Na trama o garoto cientista Buzz Conroy com a ajuda do seu pai,
o Professor Conroy, criaram o robô para combater o crime. “Frankie”
era acionado por um raio emitido pelo anel de Buzz. O desenho foi
cancelado porque a conservadora sociedade americana classificava
“Frankie” como violento.
O Homem de Aço (Gigantor – 1956)
– Foi uma criação japonesa de 1956 exibida no Brasil no final da
década de 60. Gigantor era um robô movido a propulsão por
jatos em suas costas, controlado por um garoto de 12 anos chamado
Jimmy Sparks (Carlos Centelha, na versão em português). O robô foi
criado pelo Dr. Sparks, um cientista renomado, pai de Jimmy, para
ajudar o inspetor Blooper e a polícia japonesa em sua guerra contra
o crime. Anos depois essa série japonesa seria plagiada pelos
estúdios Hanna-Barbera que criou o Frankenstein Jr nos mesmos
moldes.
Optimus Prime (Transformers – 1984) - é
o protagonista
do
universo
Transformers.
Ele é o lider dos Autobots,
um grupo de robôs
heróicos
do planeta
Cybertron,
e detentor da Matriz da Liderança em quase todas as suas versões.
Seu maior inimigo é Megatron,
líder dos Decepticonss,
que na maioria das séries já foi amigo de Optimus em Cybertron. Sua
forma convencional é um caminhão.
Robô Gigante (Giant Robot – 1967)
– Essa é mais uma criação nascida no rastro da pioneira série
“Gigantor”. Criada por Mitsutero Yokoyama, a série mostrava um
robô gigante que voava e combatia monstros gigantes que atacavam o
Japão. O grande robô era acionado a distância por um garoto que
usava um relógio que funcionava como um controle remoto.
C3PO– (Star Wars – 1977)
– Inspirado no robô do filme “Metrópolis”, ganhou a simpatia
dos fãs de Star Wars por ser atrapalhado e afeminado. C3PO é um
dróide de comunicação, fala mais de 6 milhões de idiomas e
dialetos. Assim como seu inseparável companheiro, R2D2, participou
de todos os filmes da saga Star Wars.
Wall.E (Wall.E – 2008)
– Wall.E ganhou elogios da crítica e do público. A apocalíptica
história desse simpático robô se passa no longínquo ano de 2805.
Com a Terra devastada e entulhada, Wall.E passa a atuar como zelado
do planeta. O filme tem toques bíblicos, Wall.E e Eva ajudando a
salvar e repovoa o mundo.
TIRINHA DO JORNÁLIA - Nº01
quarta-feira, 4 de julho de 2012
- By ED CAVALCANTE
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