O DISCURSO DE STEVE JOBS EM STANFORD


Emocionante as palavras de Jobs, falou um pouco de tudo. Criticou os exorbitantes preços cobrados pelas boas universidades americanas - “ingenuamente escolhi uma universidade quase tão cara quanto Stanford" – e revelou que o alto preço das mensalidades foi o motivo da sua saída. Falou da vida, da morte e de religião, a parte que mais me identifiquei. Por não ser seguidor de nenhum credo religioso, sempre fui criticado – de forma aberta ou velada – por alunos, amigos e até mesmo por pessoas com as quais eu não tenho intimidade alguma. O trecho do discurso que está  em negrito, expressa exatamente o que eu sinto sobre  o que é viver aprisionado por dogmas. Abaixo o discurso e, para quem preferir, o vídeo original, legendado, feito em Stanford. Meus respeitos, Jobs!

"Estou honrado por estar aqui com vocês em sua formatura por uma das melhores universidades do mundo. Eu mesmo não concluí a faculdade. Para ser franco, jamais havia estado tão perto de uma formatura, até hoje. Pretendo lhes contar três histórias sobre a minha vida, agora. Só isso. Nada demais. Apenas três histórias:

A primeira é sobre ligar os pontos.

Eu larguei o Reed College depois de um semestre, mas continuei assistindo a algumas aulas por mais 18 meses, antes de desistir de vez. Por que eu desisti?
Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era jovem e não era casada; estava fazendo o doutorado, e decidiu que me ofereceria para adoção. Ela estava determinada a encontrar pais adotivos que tivessem educação superior, e por isso, quando nasci, as coisas estavam armadas de forma a que eu fosse adotado por um advogado e sua mulher. Mas eles terminaram por decidir que preferiam uma menina. Assim, meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam um telefonema em plena madrugada "temos um menino inesperado aqui; vocês o querem?" Os dois responderam "claro que sim". Minha mãe biológica descobriu mais tarde que minha mãe adotiva não tinha diploma universitário e que meu pai nem mesmo tinha diploma de segundo grau. Por isso, se recusou a assinar o documento final de adoção durante alguns meses, e só mudou de ideia quando eles prometeram que eu faria um curso superior.

Assim, 17 anos mais tarde, foi o que fiz. Mas ingenuamente escolhi uma faculdade quase tão cara quanto Stanford, e por isso todas as economias dos meus pais, que não eram ricos, foram gastas para pagar meus estudos. Passados seis meses, eu não via valor em nada do que aprendia. Não sabia o que queria fazer da minha vida e não entendia como uma faculdade poderia me ajudar quanto a isso. E lá estava eu, gastando as economias de uma vida inteira. Por isso decidi desistir, confiando em que as coisas se ajeitariam. Admito que fiquei assustado, mas em retrospecto foi uma de minhas melhores decisões. Bastou largar o curso para que eu parasse de assistir às aulas chatas e só assistisse às que me interessavam.

Nem tudo era romântico. Eu não era aluno, e portanto não tinha quarto; dormia no chão dos quartos dos colegas; vendia garrafas vazias de refrigerante para conseguir dinheiro; e caminhava 11 quilômetros a cada noite de domingo porque um templo Hare Krishna oferecia uma refeição gratuita. Eu adorava minha vida, então. E boa parte daquilo em que tropecei seguindo minha curiosidade e intuição se provou valioso mais tarde. Vou oferecer um exemplo.

Na época, o Reed College talvez tivesse o melhor curso de caligrafia do país. Todos os cartazes e etiquetas do campus eram escritos em letra belíssima. Porque eu não tinha de assistir às aulas normais, decidi aprender caligrafia. Aprendi sobre tipos com e sem serifa, sobre as variações no espaço entre diferentes combinação de letras, sobre as características que definem a qualidade de uma tipografia. Era belo, histórico e sutilmente artístico de uma maneira inacessível à ciência. Fiquei fascinado.

Mas não havia nem esperança de aplicar aquilo em minha vida. No entanto, dez anos mais tarde, quando estávamos projetando o primeiro Macintosh, me lembrei de tudo aquilo. E o projeto do Mac incluía esse aprendizado. Foi o primeiro computador com uma bela tipografia. Sem aquele curso, o Mac não teria múltiplas fontes. E, porque o Windows era só uma cópia do Mac, talvez nenhum computador viesse a oferecê-las, sem aquele curso. É claro que conectar os pontos era impossível, na minha era de faculdade. Mas em retrospecto, dez anos mais tarde, tudo ficava bem claro.

Repito: os pontos só se conectam em retrospecto. Por isso, é preciso confiar em que estarão conectados, no futuro. É preciso confiar em algo - seu instinto, o destino, o karma. Não importa. Essa abordagem jamais me decepcionou, e mudou minha vida.


A segunda história é sobre amor e perda.

Tive sorte. Descobri o que amava bem cedo na vida. Woz e eu criamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhávamos muito, e em dez anos a empresa tinha crescido de duas pessoas e uma garagem a quatro mil pessoas e US$ 2 bilhões. Havíamos lançado nossa melhor criação - o Macintosh - um ano antes, e eu mal completara 30 anos.

Foi então que terminei despedido. Como alguém pode ser despedido da empresa que criou? Bem, à medida que a empresa crescia contratamos alguém supostamente muito talentoso para dirigir a Apple comigo, e por um ano as coisas foram bem. Mas nossas visões sobre o futuro começaram a divergir, e terminamos rompendo - mas o conselho ficou com ele. Por isso, aos 30 anos, eu estava desempregado. E de modo muito público. O foco de minha vida adulta havia desaparecido, e a dor foi devastadora.

Por alguns meses, eu não sabia o que fazer. Sentia que havia desapontado a geração anterior de empresários, derrubado o bastão que havia recebido. Desculpei-me diante de pessoas como David Packard e Rob Noyce. Meu fracasso foi muito divulgado, e pensei em sair do Vale do Silício. Mas logo percebi que eu amava o que fazia. O que acontecera na Apple não mudou esse amor. Apesar da rejeição, o amor permanecia, e por isso decidi recomeçar.

Não percebi, na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. O peso do sucesso foi substituído pela leveza do recomeço. Isso me libertou para um dos mais criativos períodos de minha vida.

Nos cinco anos seguintes, criei duas empresas, a NeXT e a Pixar, e me apaixonei por uma pessoa maravilhosa, que veio a ser minha mulher. A Pixar criou o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é hoje o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. E, estranhamente, a Apple comprou a NeXT, eu voltei à empresa e a tecnologia desenvolvida na NeXT é o cerne do atual renascimento da Apple. E eu e Laurene temos uma família maravilhosa.

Estou certo de que nada disso teria acontecido sem a demissão. O sabor do remédio era amargo, mas creio que o paciente precisava dele. Quando a vida jogar pedras, não se deixem abalar. Estou certo de que meu amor pelo que fazia é que me manteve ativo. É preciso encontrar aquilo que vocês amam - e isso se aplica ao trabalho tanto quanto à vida afetiva. Seu trabalho terá parte importante em sua vida, e a única maneira de sentir satisfação completa é amar o que vocês fazem. Caso ainda não tenham encontrado, continuem procurando. Não se acomodem. Como é comum nos assuntos do coração, quando encontrarem, vocês saberão. Tudo vai melhorar, com o tempo. Continuem procurando. Não se acomodem.


Minha terceira história é sobre morte.

Quando eu tinha 17 anos, li uma citação que dizia algo como "se você viver cada dia como se fosse o último, um dia terá razão". Isso me impressionou, e nos 33 anos transcorridos sempre me olho no espelho pela manhã e pergunto, se hoje fosse o último dia de minha vida, eu desejaria mesmo estar fazendo o que faço? E se a resposta for "não" por muitos dias consecutivos, é preciso mudar alguma coisa.

Lembrar de que em breve estarei morto é a melhor ferramenta que encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas da vida. Porque quase tudo - expectativas externas, orgulho, medo do fracasso - desaparece diante da morte, que só deixa aquilo que é importante. Lembrar de que você vai morrer é a melhor maneira que conheço de evitar armadilha de temer por aquilo que temos a perder. Não há motivo para não fazer o que dita o coração.

Cerca de um ano atrás, um exame revelou que eu tinha câncer. Uma ressonância às 7h30min mostrou claramente um tumor no meu pâncreas - e eu nem sabia o que era um pâncreas. Os médicos me disseram que era uma forma de câncer quase certamente incurável, e que minha expectativa de vida era de três a seis meses. O médico me aconselhou a ir para casa e organizar meus negócios, o que é jargão médico para "prepare-se, você vai morrer".

Significa tentar dizer aos seus filhos em alguns meses tudo que você imaginava que teria anos para lhes ensinar. Significa garantir que tudo esteja organizado para que sua família sofra o mínimo possível. Significa se despedir.

Eu passei o dia todo vivendo com aquele diagnóstico. Na mesma noite, uma biópsia permitiu a retirada de algumas células do tumor. Eu estava anestesiado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células ao microscópio começaram a chorar, porque se tratava de uma forma muito rara de câncer pancreático, tratável por cirurgia. Fiz a cirurgia, e agora estou bem.


Nunca havia chegado tão perto da morte, e espero que mais algumas décadas passem sem que a situação se repita. Tendo vivido a situação, posso lhes dizer o que direi com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito útil mas puramente intelectual.

Ninguém quer morrer. Mesmo as pessoas que desejam ir para o céu prefeririam não morrer para fazê-lo. Mas a morte é o destino comum a todos. Ninguém conseguiu escapar a ela. E é certo que seja assim, porque a morte talvez seja a maior invenção da vida. É o agente de mudanças da vida. Remove o velho e abre caminho para o novo. Hoje, vocês são o novo, mas com o tempo envelhecerão e serão removidos. Não quero ser dramático, mas é uma verdade.

O tempo de que vocês dispõem é limitado, e por isso não deveriam desperdiçá-lo vivendo a vida de outra pessoa. Não se deixem aprisionar por dogmas - isso significa viver sob os ditames do pensamento alheio. Não permitam que o ruído das outras vozes supere o sussurro de sua voz interior. E, acima de tudo, tenham a coragem de seguir seu coração e suas intuições, porque eles de alguma maneira já sabem o que vocês realmente desejam se tornar. Tudo mais é secundário.

Quando eu era jovem, havia uma publicação maravilhosa chamada The Whole Earth Catalog, uma das bíblias de minha geração. Foi criada por um sujeito chamado Stewart Brand, não longe daqui, em Menlo Park, e ele deu vida ao livro com um toque de poesia. Era o final dos anos 60, antes dos computadores pessoais e da editoração eletrônica, e por isso a produção era toda feita com máquinas de escrever, Polaroids e tesouras. Era como um Google em papel, 35 anos antes do Google - um projeto idealista e repleto de ferramentas e ideias magníficas.

Stewart e sua equipe publicaram diversas edições do The Whole Earth Catalog, e quando a idéia havia esgotado suas possibilidades, lançaram uma edição final. Estávamos na metade dos anos 70, e eu tinha a idade de vocês. Na quarta capa da edição final, havia uma foto de uma estrada rural em uma manhã, o tipo de estrada em que alguém gostaria de pegar carona. Abaixo da foto, estava escrito "Permaneçam famintos. Permaneçam tolos". Era a mensagem de despedida deles. Permaneçam famintos. Permaneçam tolos. Foi o que eu sempre desejei para mim mesmo. E é o que desejo a vocês em sua formatura e em seu novo começo.

Mantenham-se famintos. Mantenham-se tolos.
Muito obrigado a todos."

Fonte: site da Universidade de Stanford
Tradução: Paulo Migliacci ME
Via: Portal Terra


O QUE VI DO ROCK IN RIO

Terminado o espetáculo, ficam as lembranças e as polêmicas. Do pouco que vi do festival – acompanhei pela TV, transmissão do MultiShow – deu para perceber que os equívocos foram muitos. Começando, claro, pela polêmica protagonizada por Cláudia Leitte. Errou quem a colocou no palco e errou ela no seu queixume. Comparou os “roqueiros" que a vaiaram a Hitler?. Pera lá, roqueiros? Ela foi vaiada pelo público de Keshia e Rihanna, pop farofa, nada a ver com a turma de preto. Será que Cláudia não sabe o que é um roqueiro? Bom, seja como for, ela se vestiu de Britney Spears, fez aquelas coreografias “paulabdulianas” e pagou o pato.

Mas, afinal, só Cláudia Leitte merecia ser vaiada? Claro que não, quem viu os “shows” do Elton John e do Guns n Roses sabe que as vaias deveriam se estender a eles. O primeiro, veteraníssimo, pareciaaia uma tia velha, aposentada, sendo socorrido o tempo todo por um eficiente naipe de backin vocals que entrava em ação nas notas mais altas. Elton John agora canta pra dentro, faz um esforço danado para balbuciar suas músicas. O público, enebriado pela presença do ídolo, aplaudia o deplorável espetáculo. Merecia vaias. E o Guns? O que foi aquilo? Axl Rose inventou um jeito novo de cantar baseado na “separação silábica”. Sem fôlego, ele pronunciava as palavras de forma fragmentada – uma sílaba, uma respirada – protagonizando um dos piores shows de todos os tempos. Foi vaiado? Não, claro que não, foi ovacionado. Mas São Pedro nos vingou, mandou um toró daqueles, Axl Rose recebeu uma gongada dos céus.

Bom, mas o Rock n Rio teve momentos memoráveis. O Capital Inicial fez um dos melhores shows da sua longa carreira, fez o público delirar com uma apresentação impecável. Sou contemporâneo da banda e confesso que duvidei que ela brilhasse de novo. Enganei-me, que bom. Ao final da apresentação corri pro Facebook para elogiar a banda.

Mais do Melhor:

*Lenny Kravitz: show impecável, o cara tirou onda. A voz perfeita -  com uma potência de estúdio - e uma banda espetacular. Destaque para a ótima baixista, “Gail Ann Dorsey”, que conseguiu, em alguns momentos, ofuscar a excelente perfomance do astro principal. Lenny, entusiasmado com a grande apresentação, afirmou pouco depois: “Só falta eu aprender português para ser brasileiro”.

*Steve Wonder: Como era de se esperar, fez um grande show. E não foi só isso, deu um show de simpatia, brincou com o público, cantou – de novo – aquela canção de Antônio Carlos e Jocafi, ele gosta mesmo, sempre cantarola essa música. Nos apresentou sua linda filha, enfim, cumpriu o que se esperava dele.

*ColdPlay: apesar de não ter visto o show por completo – verei nas reprises – deu para perceber que seria uma apresentação apoteótica. É uma das grandes bandas da atualidade. Coldplay tem na gênesis a marca das grandes bandas: nasceram sem a pretenção do estrelato e foram asseitando essa condição a medida que o sucesso foi ficando incontrolável. Bom demais!

Tentei ver mas meu saquinho não aguentou:

Slipknot: parecia o Cirque Du Soleil homenageando as bandas pesadas. Muito trelelê para adolescente ver, como já passei da fase, abdiquei. Teve gente que aplaudiu de pé.

Jamiroquai: A voz do Jason Kay é massa, o cara canta pra ca... mas, depois da terceira música, parecia um disco arranhado. Falta alma à essa banda, o suingue é fake, não dá. Sei, tem gente que acha genial, o bom é isso, a subjetividade do gosto.

Jota Quest: Na primeira música deu pra ver que seria show de festival de verão e eu abdiquei.

Sitem Of A Down: inegavelmente eles são bons, muito bons no que fazem. Mais: são diferentes na postura e na indumentária. Serj Tankian, o vocalista, parece um pastor pregando. Com camisa de botão, totalmente descolado, canta como se estivesse brincando na garagem. Apesar, contudo, todavia, mas, porém, adversativamente falando, o som não é para mim. Respeito a excelência da banda, mas  passo.

Pronto, falei!

GOVERNO DE PERNAMBUCO LANÇA CAMPANHA COM CENAS CHOCANTES PARA PREVENIR ACIDENTES DE MOTOS

O Governo de Pernambuco lançou uma campanha para prevenir acidentes de trânsito envolvendo motocicletas. Os filmes mostram várias situações em que motociclistas acabam morrendo em acidentes chocantes. O realismo das cenas já está causando espanto em quem assiste aos filmes. Chocar para prevenir parece ser a palavra de ordem da campanha. Confira, abaixo, um dos filmes:

FRINGE 4x02 – ONE NIGHT IN OCTOBER

Atenção: Spoilers Abaixo!

Esse foi, sem dúvida, um episódio fora do convencional. Não bastasse a ausência de Peter, Walter também não teve participação ativa. Tomado por um surto ocasionado pelas vozes e pelas imagens que andou vendo nos espelhos, ele fechou-se no seu universo psicótico.

A caso usado como pano de fundo do episódio, como sempre, foi apresentado na cena inicial. A diferença é que só nas cenas seguintes descobrimos que a história se passava no universo alternativo. A figura central da trama, John Louis McClennan, era um psicótico assassino em série no universo paralelo e um renomado professor de psicologia no mundo real. O trabalho da Divisão Fringe era, aparentemente, simples: Levar o professor para o universo paralelo – sem que ele soubesse da travessia, claro – para tentar entender e ajudar a capturar o serial killer.

Essa história dos dois universos trabalhando em cooperação não está rendendo o esperado. Acredito que esse caminho foi um equívoco dos roteiristas. Perdeu-se muito do mistério que envolvia o mundo alternativo e o eixo da trama ficou morno. Outra coisa: episódios de Fringe sem Peter, tudo bem, tem o Lincoln aí para suprir. Agora, um episódio inteiro sem a participação ativa do Walter não dá pra engolir. Mancada. No final do episódio o Dr. Bishop reaparece surtando, de novo, ouvindo uma voz pedindo socorro. Pareceu-me o Peter, era um áudio distorcido mas dava para identificar.

Quanto aos dois John's McClennan: se o sobrevivente que foi trazido para o mundo real for mesmo o assassino em série, será mais uma mancada dos roteiristas. Essa coisa de troca de identidades é muito lugar-comum e já foi usado na temporada anterior quando a Olivia alternativa veio no lugar da original. No geral, o episódio ficou devendo. Saudades do Walter!

Ficha Técnica
Exibição nos EUA: 30 de setembro de 2011

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A BIENAL


Fiz, ontem, a minha terceira visita à Bienal do Livro de Pernambuco. Antes de mais nada, quero registrar minha extrema felicidade em ver uma multidão, engarrafamento homérico, um furdunço danado em torno dos livros. Bom, tenho a ilusão de que todo mundo que esteve ali tratará o livro com um pouco mais de respeito.

O que vi na Bienal

Positivo: Achei o evento muito bem organizado, mais do que na Bienal passada. Mesmo com um grande volume de pessoas transitando pelo centro de convenções, não registrei os tumultos vistos em eventos passados. Até os banheiros – grande problema dos mega eventos em Pernambuco – estavam limpos e funcionando bem.

Positivo:Ao contrário das duas últimas bienais, os livros ditos de autoajuda – não entendo esse termo já que quem lê segue conselhos de terceiros para se dar bem – não reinaram absolutos. A variedade nesse evento foi bem maior.

Negativo: Preços exorbitantes. Era visível a jogada das editoras: já que o evento tem uma participação maciça dos funcionários públicos que recebem cartões de bônus para compra de livros – que só valem na Bienal – a arapuca foi aramada: todos os lançamentos e os títulos mais procurados, estrategicamente, tiveram seus preços inflacionados. Exemplo: num stande de uma grande editora um livreto direcionado para educação de jovens e adultos (EJA) estava sendo vendido, pasmem, ao exorbitante preço de R$131,00.

Negativo: Praça de alimentação: do mesmo jeito que as editoras, as lanchonetes cobraram preços exorbitantes e prestaram um atendimento de quinta categoria. O mesmo espaço – uma tenda armada ao lado do pavilhão – era usado como arena de shows. Ruim demais!

Negativo: Vários estandes credenciados para participar do evento não estavam aceitando o bônus, apenas dinheiro e cartão de crédito. Esse detalhe deve ser corrigido para a próxima bienal, os organizadores deveriam condicionar o credenciamento a aceitação do bônus nas vendas.

Última observação: no início da Bienal, sobretudo no sábado, o tumulto foi grande. Paralelo ao evento estava sendo realizado um festival de pagode, um evento gospel e o parque de diversões ao lado do centro de convenções estava lotado. Vi muita gente falando que era um absurdo tantos eventos juntos. Na minha opinião, o poder público não tem muito o que fazer quanto a isso. Cada um dos citados eventos estava sendo realizado em espaços particulares, com registro de funcionamento em dia. A bem da verdade, tumulto mesmo, só houve no trânsito, dentro do Centro de Convenções, correu tudo bem. Falei!

CONHEÇA O INSTITUTO ARQUEOLÓGICO, HISTÓRIOCO E GEOGRÁFICO DE PERNAMBUCO


Quem transita pela rua do hospício no corre-corre frenético do Recife, nem percebe que ali existe um dos museus mais importantes da cidade: O Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco. A epigrafe desse centro cultural resume os saberes contemplados na casa. Quem visita o local viaja pelo riquíssimo universo cultural pernambucano com os traços do passado materializados ali na sua frente.

Fundado em 1862, é uma das mais antigas e atuantes instituições culturais do país. É o Instituto Histórico estadual mais antigo, sendo superado em importância e acervo apenas pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. O local é uma importante fonte de pesquisa e de visitação para os pernambucanos e turistas que visitam o Recife. A visitação pública começou quatro anos após a fundação e formação do acervo da casa, em 1866, e se estendeu até os dias de hoje de forma initerrupta.

Deixo aqui essa dica: quando você passar pela rua do Hospício, próximo ao Teatro do Parque, visite esse importante centro cultural. Abaixo, assista ao vídeo e faça um passeio virtual pelo museu:


FRINGE EP 04x01 - NEITHER HERE NOR THERE

Spoilers abaixo

Fringe voltou com um ótimo episódio e algumas novidades. A principal, claro, a introdução de um "novo" personagem para preencher a lacuna deixada pela ausência – temporária – de Peter. O agente Lincoln Lee, um policial do FBI com cara de nerd (já conhecido do universo alternativo), acaba entrando para Divisão Fringe por força da sua insistência em descobrir o que realmente aconteceu com o seu parceiro. Durante uma investigação ele foi atacado por um transmorfo e acabou morrendo numa daquelas cenas bizarras tão comuns na série: ficou com o corpo translúcido e aspecto fantasmagórico.

Mais do episódio:

*Depois do desaparecimento – acho que posso usar esse termo – de Peter, os dois universos passaram a trabalhar juntos conectados por um portal. A cena de abertura do episódio mostra as duas Olivias numa pequena rusga, coisa de mulher. Ambas, entretanto, resolvem se aturar em nome da preservação dos dois universos.

*O Observador: o careca sinistro, ao que parece, está mudando de lado. O desfecho do episódio mostra ele descumprindo a ordem de desintegrar o Walter. Ao que parece, o coração – acho que ele tem um – do observador amoleceu pelas lembranças do Peter.

*As alucinações do Walter foi o único detalhe que não me disse nada. Não consigo encontrar uma conexão com o eixo da trama.

*NÃO CONFIO NO LINCOLN LEE, vejo uma nuvenzinha negra naquele olhar desconfiado dele. Sei não!

*A abertura mudou de cor, trocaram o azul pela cor de âmbar, uma referência ao universo alternativo.

Que bom que a série voltou!

Ficha Técnica

Escrito por: J.J. Abrams e Alex Kurtzman
Direção: Joe Chappelle
Exibição nos EUA: 23 de setembro de 2011

VOCÊ SABE O QUE É UM DOODLE?


A palavra "doodle" surgiu nos Estados Unidos, no final do século de XVII, para designar uma coisa sem muita importância, algo tolo. Na Inglaterra, por volta do século XVIII, a palavra ganhou outro sentido: “fazer de bobo”. Com o tempo, o termo ganhou variantes em outras línguas e chegou-se ao significado atual: esboço de um desenho feito despretensiosamente. Foi a partir de um doodle, por exemplo, que o designe Hans Donner criou o logotipo da Rede Globo. Segundo Donner, um esboço do desenho foi feito durante um voo, em um guardanapo. A Google popularizou o conceito doodle quando começou a homenagear pessoas, eventos e acontecimentos históricos customizandodo o seu logo como se fosse um esboço de desenho. Abaixo, alguns dos principais doodles - e suas respectivas referências -  publicados pela Google nos últimos tempos:
 Doodle Albert von Szent-Györgyi Nagyrápolt - 
Nobel de medicina em 1937
 Doodle Brazilian Day
Doodle Bruce Lee
 Doodle Burle Marx
 Doodle Jim Henson - Manipulador dos Mupetts
 Doodle dia de finados
Doodle dia dos pais
 Doodle festas juninas
Doodle 65 anos de Fred Mercury
 Doodle Jorge Luiz Borges - Escritor argentino
 Doodle Gregor Mendel - Botânico
Doodle Tarsila do Amaral
 Doodle redescoberta Matchu Pitchu
 Doodle Yuri Gagarin
 Doodle 50 anos dos Flintstones
Doodle Marine Day - Feriado japonês
 Doodle I Love Lucy
 Doodle Catedral de SãoBasílio - Moscou

TOP 5 PERSONAGENS DE LIVROS


Campos Lara – (O Fejião e o Sonho- Orígens Lessa).

Conheci o poeta Campos Lara antes de ler o livro, numa adaptação feita para a tevê em 1976. Cláudio Cavalcante interpretou brilhantemente o personagem na novela de Benedito Ruy Barbosa. Pouco depois tive que ler o livro na escola. Identifico-me com esse personagem porque vivi na pele o drama dele: optar entre o sonho da arte – no meu caso a música – e a sobrevivência. Campos Lara, um intelectual, vivia o drama de não poder manter sua família apenas escrevendo poemas. Enquanto isso, via seu cunhado, um homem de pouca instrução, ficar rico com o comércio. É um personagem inquietante, mora no meu imaginário.

Holden Caulfield – (O Apanhador No Campo de Centeio – J.D. Salinger).

O personagem que fez o mundo enxergar a adolescência como uma fase importante e difícil. Identifico-me com ele, não só por esse aspecto mas, também, pela resistência ao envelhecimento. Caulfield sabia que estava envelhecendo mas queria conservar o lirismo da infância, coisa que normalmente é vista como desajuste entre as pessoas ditas normais. Holden Caulfield é meio Peterpan. Duvida? Como seria possível um personagem concebido há mais de sessenta anos ser tão atual. Maravilhosamente intrigante!

João Grilo – (Auto da Compadecida – Ariano Suassuna).

Esse personagem, sabidamente, não é criação de Ariano Suassuna, figurava nos cordéis que ele usou como base para construir sua famosa obra. Além do mais, João Grilo é um estereótipo: no interior, Pedro Malasarte, no meio urbano, o malandro. O fato é que Ariano deu um tratamento literário a esse adorável personagem e ele me encanta desde criança. É muito mais difícil ser um anti-herói do que um herói pura e simplesmente. O anti-herói tem que transitar nos dois lados, o da maldade e o da bondade. João Grilo percorre esse caminho sinuoso com uma naturalidade tão grande que todos nós aceitamos suas tramoias como coisa normal. Bom demais

Hercule Poirot – (Várias obras de Agatha Criste).

Tornei-me fã dele quando li “Morte Sobre o Nilo”, romance policial de Agatha Criste. Na verdade, durante a trama, Poirot se comporta como um velho chato e ranzinza, o tempo todo corrigindo as pessoas que, erroneamente, o tratam como um francês: “Não sou francês, eu sou belga”. Em Morte Sobre o Nilo, o momento em que o detetive desvenda o crime, com aqueles detalhes, falando da echarpe e tudo mais, mostra a grandeza do personagem. Não por acaso, ele aparece em várias outras obras da autora. Inesquecível!

Capitu – (Dom Casmurro – Machado de Assis).

Odiei Capitu por algum tempo, colocava-me na pele do Bentinho, um papel que todo homem, algum dia, já encenou. Hoje entendo a riqueza desse personagem, uma interessante criação do analista da alma humana, Machado de Assis. Capitu é quase tão importante quanto a obra, tem vida própria. As teorias sobre sua suposta traição, criaram no imaginário dos leitores, uma obra paralela. Isso não é pouco.

MANDA-CHUVA, UM CLÁSSICO DE HANNA-BARBERA, GANHA VERSÃO EM 3D PARA O CINEMA

Manda-Chuva” (Top Cat), um clássico das séries animadas ganhou uma versão cinematográfica em 3D. Pelo trailer abaixo, o filme promete. A versão original, da tevê, teve apenas uma temporada com trinta episódios. Foi exibida entre 27 de setembro de 1961 e 18 de abril de 1962. No Brasil a série foi reprisada durante anos sempre com muito sucesso. No quesito dubladores, a versão original tinha uma curiosidade: quem fazia as vozes de dois personagens – Manda-Chuva e Espeto – era o ator Lima Duarte.

O remake é uma coprodução méxico-argentina do Anima Estudios e Illusion Studios lançado oficialmente hoje no Brasil. A direção é de Alberto Mar, que em 2006 lançou a versão animada do seriado “Chaves”, e os roteiros de Kevin Seccia e Tim McKeon. O título espanhol da produção é “Don Gato y Su Pandilla”. Curta, abaixo, o trailer dublado:

RELICÁRIO VOL. 10 - JONNY QUEST - 1964


O clássico Jonny Quest era uma mistura de ficção científica e espionagem, dois temas absolutamente em voga no início da década de 60. O desenho estreou no final do ano de 1964 na CBS. Foi mais um grande sucesso nascido nos estúdios Hanna-Barbera. O grande diferencial nessa produção, era o fato dos personagens serem uma reprodução real dos seres humanos. A maioria dos desenhos, dessa época, apresentava animais falantes ou caricaturas de humanos. Jonny Quest mais parecia um filme de aventura transformado em desenho.
 
A reprodução da realidade, então, virou a marca registrada dessa série. Foi uma das primeiras séries animadas a mostrar pessoas morrendo de verdade, baleadas, de acidente, tudo muito realista. A realidade fantástica, tão explorada nas séries animadas, em que um personagem é esmagado e aparece refeito na série seguinte, deu lugar ao realismo.

Sinopse
A série mostrava as aventuras do garoto Jonny Quest, filho do cientista, Dr. Benton Quest, que acompanhava seu pai em missões secretas do governo americano. Além de Jonny e seu pai, a série contava com outros personagens fixos: Roger Race Bannon, o garoto indiano Hadji e o cão Bandit. 

Todos os temas ligados à Guerra Fria, foram explorados na série. Espionagem russa, terrorismo, venda de informações e atividades científicas secretas. Quase todas as aventuras começavam na ilha secreta do Dr. Benton Quest. Nesse local ele tinha vários equipamentos eletrônicos sofisticados (todos criados por ele mesmo) por onde recebia suas missões. O Dr. Quest também agia por conta própria. Quando percebia algo de estranho, investigava e dava início a mais uma aventura.

A série animada Jonny Quest tem uma particularidade: por ser um desenho com temática de adulto, muito diferente das produções infantis da época, não teve o sucesso esperado e por isso, erroneamente foi logo cancelada, teve apenas uma temporada de 26 episódios. Três anos depois da sua estreia, em 1967, a CBS resolveu reprisar a série e o sucesso foi estrondoso. Os 26 episódios foram reprisados em sucessivas temporadas até o início da década de 80. O grande sucesso instigou os Estúdios Hanna-Barbera a reeditar o desenho. Em 1986 foram produzidos mais 13 episódios mas o resultado não foi satisfatório. Em 1996 houve mais uma produção com resultado mais decepcionante ainda.


Ficha Técnica

Título: Jonny Quest

Criação: Doug Wildey

Produção: Hanna-Barbera

Ano: 1964

Tema de Abertura: Hoyt Curtin

Distribuição: Screen Gems

Quantidade de Episódios: 26

Formato: episódios de 24 minutos

Dublagem: A.I.C – São Paulo

Jonny Quest: Rafael Cortez Neto

Dr. Benton Quest: Amaury Costa 

Roger Race Bannon: Denis Carvalho (Hoje, diretor de novelas na Rede Globo)

 Hadji: Olney Cazarré

POR ONDE ANDAM OS ANTIGOS VJ'S DA MTV?


 Astrid Fontenelle: foi apresentadora da MTV entre os anos de 1990 e 1999. Teve passagens pela Rede Globo e TV Bandeirantes. Em 2007 passou a apresentar o programa Happy Hour, no canal GNT. Astrid passou um período afastada da tevê retornando em 2009 para apresentar o mesmo programa. No final de 2010 afastou-se mais uma vez e para dedicar-se ao mundo dos blogs. Atualmente apresenta o programa "Chegadas e Partidas" no GNT.
 Cuca Lazarotto: foi apresentadora do MTV entre os anos de 1990 e 1996. Durante quatro anos apresentou o “Disk MTV” onde fez muito sucesso, sobretudo, por sua beleza. Depois que saiu da MTV foi repórter do do programa “Domingão do Faustão”, na Rede Globo, apresentou o “Disney Planet” no Disney Channel e o programa “Metrópolis” na TV Cultura. Atualmente, Cuca Lazarotto encontra-se afastada da tevê.
 Zeca Camargo: é o ex-vj de maior sucesso atualmente. Na MTV, foi diretor de jornalismo e apresentou o programa “MTV No Ar” entre os anos de 1990 e 1993. Em 1994, apresentou o programa Fanzine na TV Cultura e mais tarde virou editor da revista Capricho. Em 1996, foi chamado pela Rede Globo para apresentar o quadro "Altos Papos", no Fantástico. Fez a série de reportagens "Aqui se Fala Português", e A Fantástica Volta ao Mundo, primeira série de reportagens totalmente gerada pela internet e não por satélite. Também no canal foi um dos criadores e apresentador do reality show No Limite. Atualmente é editor-chefe e apresentador do “Fantástico” e assina um blog no G1, duas vezes por semana. 
 Gastão Moreira: foi um dos melhores apresentadores da MTV. Entre os anos de 1992 e o ano 2000, comandou os programas: “Gastotal”, “Fúria Metal”, “Mochilão”, “Hit's MTV”, “Clássicos MTV” e “Hermanos”. Depois que saiu da MTV, Gastão passou pela TV Cultura, Rede Atlântida e Fashion TV, onde trabalha atualmente.

 Sabrina Parlatore: ex-modelo, foi apresentadora da MTV entre os anos de 1996 e o ano 1999. Apresentou os programas: “Non Stop”, “Disk MTV”, “Resposta MTV”, “Suor MTV” e “Luau MTV”. Passou também pela “TV Bandeirantes”, pela “TV Cultura” e pela “Glitz*” onde apresenta atualmente o programa “Update”.
Soninha Francine: formada em cinema, começou na MTV trabalhando por trás das câmeras. Foi assistente de produção e redatora. Em 1994 estreio como apresentadora substituindo os vj's em vários programas diferentes. Também teve passagens pela TV Cultura onde, no ano 2000, apresentou o programa “RG”, e pela ESPN onde era comentarista. Soninha Francine ingressou no mundo da política sendo eleita, em 2004, vereadora pela cidade de São Paulo. Nas últimas eleições presidenciais foi coordenadora da campanha de José Serra na internet. Desde fevereiro de 2011, assumiu a Superintendência do trabalho Artesanal nas Comunidades do estado de São Paulo.
 Marina Person: foi apresentadora da MTV entre os anos de 1994 e 2011 destacando-se na crítica de cinema. Apresentou os programas: “Cine MTV”, “Supernova”, “Piores Clipes do Mundo”, “Contato”, “Menina Veneno” e “Top, Top”. Atualmente apresenta o programa “Na Pegada” na Rádio Metropolitana FM, e foi contratada por duas emissoras de tevê: Cultura e Glitz*.
 Edgar Picoli: foi um dos mais tradicionais apresentadores da MTV, trabalhou entre os anos de 1992 e 2006. Apresentou diversos programas com destaque para o Palco MTV, Jornal da MTV, Ultrasom, Nação MTV e Fanático MTV. Durante o período que trabalhou na emissora, foi o principal entrevistador tendo nos seu cast entrevistas com Ozzy Osbourne, Red Hot Chilli Peppers, Pearl Jam, REM, Beck, Neil Young, Foo Fighters, White Stripes, Oasis, Beyoncé, Britney Spears, Mariah Carey, Cristina Aguilera, Alanis Morissette, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Marisa Monte, Titãs, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho, Skank, Lulu Santos, Jota Quest, Vanessa da Mata, Milton Nascimento, entre outras. Atualmente Edgar é apresentador da Rede Bandeirantes e está prestes a estrear o programa “Edgar a Tarde”.
 João Gordo: marcou época na MTV com o escrachado programa “Garganta e Torcicolor” a partir de 1996 queando estreou na emissora. Apresentou também: Suor, Gordo Pop Show, Gordo On Ice, Gordo a Go-Go, Piores Clipes do Mundo, Gordo Freak Show, Gordo a Bolonhesa, Fundão MTV, Gordoshop e Gordo Visita. Atualmente, apresenta um quadro no programa Legendários, da Rede Record que fala sobre política e problemas sociais.

 Kid Vinil: o polêmico apresentador ficou conhecido na década de 80 quando fez parte do grupo “Magazine”, mas Kid Vinil tem uma larga história na tevê brasileira apresentando programas musicais. Foi um dos apresentadores do lendário Som Pop da TV Cultura, no início da década de 80. Seu principal trabalho na MTV foi o programa Lado B em que apresentava clips de bandas undergrounds. Atualmente é colunista do Yahoo e viaja pelo Brasil fazendo shows temáticos dos anos 80.
 Fábio Massari: foi apresentador da MTV entre 1991 e 2000 e marcou época apresentando os programas Lado B e Clássicos MTV. Conhecido com “Reverendo”, especializou-se em rock alternativo sendo muito respeitado nesse segmento. Desde de 2010 é colunista do Yahoo.

Nota: Listei nesse post os vj's que eu mais gostava, portanto, a lista é absolutamente subetiva. 


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