
MC, DJ, TPM, IR, AIDS, MOBRAL, AC-DC, MMC, MDC, SPC, CPMF, PF, DDD, RG, CPF, DARF, SAC, CREA, AI-5, BBB, RBD,CEP, COHAB, FEBRABAN, SOS. LOL, INSS, PIB E ETC.(kkkkk).
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Dezenas de pessoas em pé nos corredores e nas laterais do palco, assistiam, PASSIVAS, ao espetáculo. Bufando, desci as escadas e fui fazer o que todas as pessoas que estavam em pé deveriam ter feito: exigi o meus direitos. Ouvi do “organizador” do evento que eu poderia esperar para assistir a outra sessão que começaria as 21:00h. Mais revoltado lembrei ao tal fulano que comprei meu ingresso antecipadamente, que o número de pessoas presentes no teatro era maior do que a capacidade da casa, que a peça começou trinta minutos antes da hora prevista e que, absurdamente, da sala de espera do teatro ouvia-se tudo que estava rolando no palco. Eu assistiria,mais tarde, a uma peça cômica cujas piadas eu já saberia o desfecho.
Outras pessoas que se sentiram lesadas, ao me verem cobrar meus direitos, ensaiaram uma revolta mas com sorriso no rosto, como se tudo aquilo fosse normal. Um rapaz que estava do meu lado argumentou que tinha vindo de Carpina (interior de Pernambuco) para ver a peça. Exigi e recebi de volta o meu dinheiro. O mais triste nessa história foi constatar a passividade das pessoas que foram desrespeitadas no teatro. Muita gente submeteu-se a humilhação de assistir ao espetáculo em pé ou em cadeiras de plástico amontoadas pelos corredores da casa. Fotografei tudo, mas não publico aqui porque não vou expor a imagem de ninguém sem autorização.
O sorridente “organizador” do espetáculo me devolveu o dinheiro e eu pude ler na testa dele: “vai embora chato, tem um monte de besta la dentro, em pé, sorrindo com a peça”.
O Presidente Lula pronunciou-se sobre o caso garantindo que nenhum candidato será prejudicado pelos erros da prova. Falou o óbvio, existe justiça e quem se sentiu prejudicado já recorreu. Não é o executivo que garante o cumprimento das leis, todos nós sabemos.
Numa inferência sherlockiana, fiquei imaginando a quem interessava o naufrágio do ENEM. Antes desse vestibular federal, o ingresso nas universidades se dava, exclusivamente, por vestibulares locais. Essas provas, um verdadeiro terror na vida dos secundaristas, faziam a festa dos cursinhos e bancas por aí afora. Essa indústria estava enraizada há anos em quase todo o Brasil. A efetivação do ENEM como porta de entrada para muitas universidades tirou o brilho dos cursinhos. Muitos foram fechados.
Os erros grosseiros cometidos nas últimas edições do ENEM já estão gerando uma onda de boatos sobre uma super conspiração para desacreditar o exame. Como em Pindorama tudo é possível, começo a acreditar nessa improvável hipótese.
Como nem tudo na vida são flores, Lírio teve sua dignidade posta à prova por comentários feitos por uma pessoa que Léa mal conhecia. Pensou ele: Ela vai me defender, afinal, somos amigos, ela sabe muito de mim e do meu caráter. Mas, Léa, contrariando o que diz o “manual de conduta dos amigos fiéis”, deu ouvidos a falação e, com o dedo em riste, ousou julgar seu amigo.
Lírio pensou: se Léa me trata assim, como serei tratado pelos inimigos? Palavras do narrador: “Mesmo que Lírio estivesse errado, Léa ajudaria de verdade se comportando apenas como amiga e não como a dona da verdade e do ofício de julgar”. Lírio sobreviveu e superou os problemas. Ao reencontrar Léa lembrou de uma célebre frase de Victor Hugo:“A metade de um amigo é a metade de um traidor”.
Caminhando pelas ruas do Recife Antigo, que estava tomado por um mar de camisetas vermelhas, lembrei-me do movimento das “Diretas Já”, que sacudiu o Brasil entre 1983 e 1984. Os comícios na praia de Boa Viagem com grandes estrelas da emepebê atraiam multidões que uniam a ânsia pelo desejo de exercer a democracia plena a tietagem. Ocorre que na festa de ontem, estranhamente, não foram escaladas as costumeiras estrelas que servem de chamariz para o povo. Quem foi ao “Marco 13” foi porque queria celebrar a vitória de Dilma e, por tabela, mais um triunfo de Lula.
Quando a eleição foi oficialmente confirmada (via telão) a multidão entrou em delírio. Tudo de forma espontânea. Um dia histórico, inesquecível. Enfim, uma mulher no topo do poder político do Brasil. Desejando muita sorte a ela, guardei minha camisa vermelha e minha bandeira (do Santa, claro!) para o dia da festa da reeleição.
Atônito com a imagem dos escombros desencanei de tentar entender o monte de “porquês” que cercam mais esse mistério da vida. A maioria disse que foi obra de Deus, outros falaram que foi um capricho do destino (só se morre no dia), houve ainda os que apenas choraram. Eu, que cotidianamente passo pelo local onde houve o desabamento (no horário em que tudo aconteceu), sabe-se lá por que, resolvi jantar em casa ontem e soube do acidente através de uma ligação assustada de um amigo. Hoje, com o perdão do paradoxo, celebro a vida ouvindo “Epitáfio”
Os melhores programas da MTV são da década de 90: “Hit´s Mtv” que era apresentado por Gastão e desfilava clipes dos grandes sucessos do pop e do rock mundial. “Clássicos MTV”, apresentado por Fábio Massari, trazia os clipes jurássicos do pop e do rock mundial. “Lado B”, apresentado por Kid Vinil (depois por Fábio Massari), como o próprio nome indica, desfilava clipes do underground, da turma ignorada pela mídia. Não poderia deixar de relembrar o ótimo "Garganta e Torcicolo”, melhor fase de João Gordo na MTV.
Da MTV de hoje, só consigo ver o “Top Top” quando o tema é bom. Hoje em dia com a ascensão do pop rock idiota – aquele de franjinhas, boquinha torta e figurino de grife – exaltado na última edição do VMB, a MTV perdeu o brilho. Tornou-se uma emissora chatíssima que faz sucesso entre os revoltados de butiques. Triste! Apesar de tudo, pelo passado descrito nos dois primeiros parágrafos desse breve post, rendo homenagens a MTV Brasil e choro de saudades da MTV ítalo-brasileira.
Algumas bandas desse movimento firmaram-se no cenário nacional e construiram uma carreira de sucesso: Kid Abelha, Titãs, Paralamas, Barão Vermelho Capital Inicial, Plebe Rude, Titãs, Legião Urbana, Nenhum de Nós, Skank, só pra citar as mais conhecidas. O cast musical dessa turma é variado e perene, alcançou os dias de hoje e quase todos os discos dessas bandas, três décadas depois, ainda estão em catálogo.
Não fui tomado por uma onda de saudosismo, não é isso. A lembrança dos anos oitenta me veio como uma espécie de revolta depois que, acidentalmente, vi um trecho do VMB que consagrou a fraquíssima banda que atende pelo nome de “Restart”. Absolutamente nada que esses rapazes fazem pode ser classificado como rock, nem mesmo pop. Pensei: “é isso que a garotada de hoje anda ouvindo?”. Que tragédia! E ainda chamam os anos oitenta de trash! Em forma de protesto, deixo abaixo um vídeo com alguns clássicos dos anos 80:
“O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade.”
“Há uma exuberância na bondade que parece ser maldade.”
“Não há outro inferno para o homem além da estupidez ou da maldade dos seus semelhantes.”
“A maldade bebe a maior parte do veneno que produz.”
“O amor é o objetivo último de quase toda preocupação humana; é por isso que ele influencia nos assuntos mais relevantes, interrompe as tarefas mais sérias e por vezes desorienta as cabeças mais geniais.”
“O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.”
“As pessoas boas dormem muito melhor à noite do que as pessoas más. Claro, durante o dia as pessoas más se divertem muito mais.”
“Quantas vezes a simples visão de meios para fazer o mal / Faz com que o mal seja feito!”
“O grau mais elevado da sabedoria humana é saber adaptar o seu caráter às circunstâncias e ficar interiormente calmo apesar das tempestades exteriores.”
A vingança tem ramificações invisíveis. Mesmo quando dirigida a um único alvo, ela acaba atingindo inocentes, inclusive quem pratica o ato de vingança.
“Onde a maldade era fria e intensa como um banho de gelo. Como se visse alguém beber água e descobrisse que tinha sede, sede profunda e velha. Talvez fosse apenas falta de vida: estava vivendo menos do que podia e imaginava que sua sede pedisse inundações. Talvez apenas alguns goles...”
"Nunca a alma humana surge tão forte e nobre como quando renuncia à vingança e ousa perdoar uma ofensa".
Fonte das frases: Pensador.Info
Por expressar uma variedade de formas de afeto que diferem em nível e intensidade, este sentimento costuma receber milhares de rótulos: amizade, carinho, ternura, companheirismo, entre outros.
Porém, na realidade, o que costumamos constatar é que nem sempre a expressão do amor dá-se por vias saudáveis. Um exemplo disto pode ser visto em certos tipos de relações conjugais, onde encontramos o exercício da "posse" mascarada sob a roupagem do "amor". Aqui, diante das dificuldades de convivência, os cônjuges comportam-se como verdadeiros inimigos transformando suas juras de amor em desavenças dentro do próprio lar ou, em casos extremos, em incansáveis disputas judiciais.
Mas, será que isto realmente pode ocorrer? Podemos transformar o amor em vingança? Diz-se que, enquanto no amor temos a expressão do afeto em sua forma positiva, no ódio encontramos o total desapreço por aquele que se tornou alvo da nossa ira. Desta forma, quando alguém nos diz que hoje odeia aquele que um dia jurou amar, podemos afirmar com certeza, que o que ele sentia por esta pessoa era tudo, menos amor. Isto porque o amor é um sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem. Aqui o meu foco está voltado para o exterior, para o lado altruísta da relação e baseado na vontade que tenho de cuidar dos desejos e interesse alheio.
Como o amor não cobra, não exige, simplesmente flui incondicionalmente, a pessoa que ama verdadeiramente espera que o outro seja feliz, que tenha experiências que lhe propiciem o crescimento, mesmo que isto signifique abrir mão do desejo de estar em companhia do amado. Para estes indivíduos, a própria felicidade encontra-se atrelada ao bem-estar daqueles que eles escolheram ser o objeto de seu apreço, pois eles bem sabem que é impossível separarmos aquilo que nunca esteve unido de fato e que o amor pode se expressar de outras formas aquém da união física.
Certamente, aqui não quero dizer que não podemos ficar com raiva ou nos sentirmos magoados quando alguém, que julgamos amar, opta por outro caminho. Porém, se me decepcionei com esta pessoa é por que talvez eu tenha acreditado nela e não em sua essência. Lembre-se que o tempo é um grande sábio e, como dizem, o melhor remédio para curar nossas feridas e enxergarmos com clareza a realidade que existia e não aquilo que havíamos criado frente as nossas carências internas.
Quando o amor se faz presente em nossos corações, conseguimos nos perdoar e aos outros também, entendendo que as pessoas passam por nossas vidas, para que possamos vivenciar lições úteis ao desenvolvimento de ambos. Aprendamos, pois, a transformar a posse em amor, a olhar o que de positivo restou, pois sabemos que o que fica de uma relação é o que de verdadeiro existia nela: carinho, amizade, respeito ou, simplesmente compaixão pelo outro.
Mas, se o amor é isto como o ódio surge? Para responder a esta pergunta, vamos primeiramente tentar entender o que significa odiar. Podemos descrever o ódio como uma paixão que nos impele a causar ou desejar mal a alguém. Ora, se ódio é paixão e esta um sentimento intenso que sobrepõe nossa lucidez e razão, o que encontraremos aqui é o apego, ou seja, o lado egoísta da relação. Neste caso, preocupamo-nos muito mais com a satisfação de nossos desejos pessoais, com nossas carências, com o controle do relacionamento afetivo, do que com a nossa capacidade de expressar o amor de forma incondicional.
Várias pessoas costumam acreditar que amam realmente alguém até surgir um obstáculo na relação. Quando o outro, por ação ou omissão, deixa de satisfazer seus desejos, muda seu padrão de comportamento, faz uma nova escolha, ou seja, começa a se afastar daquele modelo por elas idealizado, o sentimento de intensa frustração instala-se, levando-as a se fixarem no desejo de destruição daquele que julgam ser o grande culpado pela intensa dor emocional que atravessam.
Isto acontece porque costumamos entrar nas relações imaginando que o outro nos completará, satisfazendo nossos desejos e idealizações. Esquecemos, porém, que não podemos completar aquilo que só a nós compete: o preenchimento de nosso vazio interno. Que a relação envolve sentimentos de compreensão, companheirismo, troca, o saber ceder ou esperar. E, o mais importante, de que as pessoas não são nossos ativos, mas sim nós é que pertencemos ao mundo, tendo liberdade de vivências e escolhas, sejam estas agradáveis ou não para nós ou para o outro.
Sempre digo que, relação é conhecimento, é crescimento e que este pode se dar de inúmeras formas. Muitas vezes, quando nos relacionamos com alguém, costumamos ativar dinâmicas psíquicas não bem resolvidas em ambos, as quais resultam numa interação patológica. Isto pode ser facilmente observado nas situações onde a perfeição do outro se torna condição sinequanon. Nestes casos, quando nossas expectativas não são correspondidas, acabamos por gerar sentimentos de hostilidade que se transformam num jogo de culpas, cobranças e no aniquilamento das pessoas envolvidas.
Esquecemo-nos, porém, que enquanto nos "pré-ocupamos" em nos punir ou levar o outro à tortura, deixamos de viver novas experiências, de fazer novas escolhas, de aprender com o suposto erro, de nos respeitarmos enquanto seres merecedores de amor e compreensão e de encontrar o nosso verdadeiro caminho. Cumpre-nos lembrar aqui também, que a dinâmica amor e ódio pode ser encontrada naqueles indivíduos que cultivam sentimentos de ciúmes. Isto porque o ciumento não consegue desenvolver o amor autêntico por confundir todas as relações com uma necessidade narcísica. Em outras palavras, estas pessoas não conseguem amar, mas sim precisam de um sentimento que são amadas, o que justifica que suas perdas sejam revestidas de uma posterior substituição. É diante da ameaça da perda que elas transformam sua paixão em ódio, sentimento este que reflete a baixa autoestima e insegurança que as assolam.
Finalizando, lembre-se de que um verdadeiro encontro de almas só ocorre quando existe o real desapego e isto só é possível quando aprendemos primeiramente a nos amar, a nos respeitar e a nos valorizar, através do nosso autoconhecimento, ou seja, do contato com a nossa essência. Em matéria de amor é importante ressaltar que as pessoas ficam juntas, não por necessitarem umas das outras, mas sim pela satisfação que sentem em compartilhar um mesmo sentimento, um mesmo ideal. O amor não precisa de condições, ele basta por si só. Sendo assim, se apenas podemos refletir no mundo aquilo que temos dentro de nossa alma, que este algo seja o exercício do AMOR INCONDICIONAL, pois através dele o ódio nunca encontrará espaço para se manifestar.